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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

sábado, 4 de maio de 2013

Simples Assim!...




Ando sem muita pressa da vida.
Sem pensar em perfeição.
Sem me preocupar com o que irão pensar de mim.
Ando buscando ser feliz sem emblemas
Se rótulos, sem questionamentos.
Ando deixando de lado
Os sorrisos amarelos e falsos,
E rindo tão somente quando quero.
Acho que assim está melhor.
Ando me estressando bem menos.
Ligando meus “botões” de vez em quando.
Ando querendo ter por perto
Apenas quem meu coração pede.
Simples assim.
Sem ter que enfeitar para satisfazer.
Sem ter que perfumar para suportar perto.
Ando sonhando ousadias.
Brincando de pega-pega comigo mesma.
Acordando no meio da noite
Para ouvir aquela música preferida
Sem receio de cair no sono, durante o dia.
Indo dormir a hora que me der vontade.
E fazendo as coisas ao meu modo.
Sem receios de represálias.
Sem ligar para o que irão pensar.
Tão afim das minhas ideias.
Pouco interessada no que andam pensando.
E talvez por agora enxergar o mundo
Com olhares mais amenos,
Creio eu que tudo esteja conspirando.
Uma conspiração favorável
A realizar desejos e quereres.
Já diz Jorge Vercillo
Que se soubermos pedir,
Tudo vem.
E talvez agora esteja eu
Aprendendo a pedir com mais força.
Esteja eu pedindo, sem medo do “não!” como resposta.
E isso é tão bom!
Faz com que repensemos nossos ímpares e pares.
Nossas reais intenções
E o que nos é imposto goela abaixo.
E ando não querendo engolir mais sapos.
São seres venenosos,
Que ferem a língua
E nos infectam não só o sangue
Mas por onde quer que ele corra.
Engoli-los nos torna covarde.
“Vacas de Presépio”,
Que ecoam “amém!” a todos.
Não quero ser assim!
Ser inanimado.
Sem vontade própria.
Sem o prazer de dizer “Estou indo!”...
Quero poder sentir o que quiser.
Abraçar quem desejar.
E declara meus sentimentos
A quem quer que queira retribui-los.
A vida vai nos ensinando.
Ora por amor,
Ora pela dor.
Quase sempre aprendemos
Pela segunda opção.
Aprendemos com os tropeços.
Com os machucados e cicatrizes.
Infelizmente.
Seria tudo tão mais fácil
Se o amor fosse o guia.
Caberíamos mais dentro dos abraços
E sorriríamos muito mais.
Ando mais feliz com meu espelho.
Ele parou de oferecer críticas.
(Ou talvez tenha eu não mais as ouvindo)
Chega um momento do caminho
Em que a gente aprende a selecionar.
E confesso, ficamos exigentes.
Farejamos como cães de caça
Em busca de algo que nos forre o estômago.
Que nos faça ficar de pernas para o ar.
Sem aquela orelha em pé, após a refeição.
Vamos seletando coisas e seres
Que não só nos satisfaçam.
Que nos completem.
Que nos surpreendam.
Isso sim vale a pena.
Mesmo quando ficarmos velhos.
E tão senis que mal saibamos
Urinar no vaso sanitário.
Ainda assim saberemos
Que fomos felizes em nossas escolhas.
Em não engolir mais os “sapos”.
Em desejar ter por perto
O que pedir a alma.
Bem baixinho...
Ando pisando em flores.
E isso é bem melhor
Que as farpas
Que inúmeros espinhos
Postos até então no trajeto.
Pode ter certeza.
Simples assim!...

2 comentários:

  1. A vida deveria ser sempre "Simples assim"... ter mais tempo para saborea-la e a rejeitar tudo que nos consome e nos torna simples expectadores..onde deveriamos ser na verdade os autores..Lindo demais minha amiga!!!

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    1. Fico muito lisonjeada com suas palavras, minha bonequinha bailarina!!! Te amo!!!

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