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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cerejas... Baby!


Amo suas coxas. Amo seu sexo. Seu pecado! Sua doçura com as palavras. Sua esperteza na hora H!
Com toques, sussurros, mergulhos nas profundezas do meu mistério. Com batons vermelho sangue, púrpura. Com olhar marcado, lugar bagunçado. Com olhares de volúpia. Com desejo às pontas dos dedos, prontos para tirar cada laço da lingerie menina-moça.
Amo sua safadeza mais explícita. Sua total falta der compostura, dizendo que sou sua delícia mais audaciosa!
Ao som de uma música excitante, faço o que gosta que eu faça. Sem pressa. Toda capricho! Com duas gotas do seu perfume preferido atrás das orelhas. com lenço de seda no cabelo. E só! 
Ou com terno e gravata borboleta. Com direito a suspensórios sobre a camisa branca de alfaiataria. bem ao estilo "Al Capone".
Gosto de surpreender. De satisfazer. De relaxar depois do sexo. Com os pés na cabeceira da cama, de bruços, ouvindo boa música.
Se há mais disposição, deixo com que me beije a nuca e viro-me, para que desfrute do meu néctar!
Sou menina-moça, mulher, da vida, dos sete pecados capitais. E você é só mais um dos meus pecados. Talvez o melhor deles. Talvez a cereja do bolo, baby!

Perturbação



Entreguei a ti meu coração.
E fizeste pano de chão de todo sentimento nele contido.
caminhou comigo alguns quarteirões.
E  em um  momento qualquer, deste de ombros.
Seguiste teu caminho torto.
E eu, mais torta ainda pela desilusão, busquei seguir o meu.
Mas, pergunto-me até hoje o porquê de tanta importância,
Com alguém que nunca se importou? 
Não te importara nem um segundo.
Fui apenas outra flor de teu jardim.
A desabrochar regada por teu néctar. 
Algo sem explicação ou entendimento momentâneo.
Mas, que me perseguiu tanto tempo!
Foste para longe.
E como espiã, deixei.
Se és feliz, não sei.
O que sei é que ainda tento encontrar respostas.
Coisas que jamais virão embrulhadas em papel Kraft.
E endereçadas à minha porta.
Por, simplesmente, não saber mais nada ao meu respeito.
Preferi que, já que foste, foste e ponto!
Contudo, perturbas minhas noites gélidas de solidão depressiva...
Perturbas meu sono, meus sonhos.
E também meus pensamentos tortos, no meio do dia.
Cobras-me uma falsa felicidade de meus olhos,
Quando ecoas ao mundo uma total felicitação d'alma.
Não sei em que acreditar.
Não quero, no fundo, quebrar a cabeça com isso.
Já me feri noites e noites, tentando decifrar tuas incógnitas.
E me cansei.
De uma tal maneira a querer reclusar-me.
Hoje, minha casa é meu refúgio.
E as lembranças, pequeninos meio-sorrisos a brotar no canto dos lábios, vez ou outra.
Já as gigantescas perguntas a serem respondidas?
Essas vão se formulando e desfazendo-se.
Como casinhas de massinha de modelar,
Moldadas à revelia, à rebeldia dos meus humores.
Guardadas tão somente para momentos de perturbação d'alma, como agora...