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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Querubim & Lúcifer: Um showzinho particular!




Dezenove. Agosto. Desenvolve o gosto do desejo dentro de mim. Assim, sem vergonha nenhuma na carne. Porque eu gosto de mastigar a carne nua e crua. No máximo com um sabor de eucalipto na língua. 

Acordei com o mastro em pé, pronto para hastear minha bandeira em qualquer calcinha que cruze meu caminho... Isso vem acontecendo com frequência. Essa abstinência de sexo, ou a excessiva vontade de estar entre pernas que me enlacem.

Que me desculpem os castos, mas não encontrei algo melhor do que perder o tempo num encontro furtivo, que me faça suar, sem pretensão alguma de um replay. Raramente repito as figurinhas do álbum. Normalmente figurinhas repetidas são trocadas por outras que ainda não tive a oportunidade de colecionar.

Gosto de coleções. Faço algumas. Umas mais maduras, como relógios de pulso valiosos. Outras, mas fúteis ( e não menos importantes), como tampas de garrafa das bebidas que já tomei. Guardo todas num vidro, estampando o quadro da adega. 

E calcinhas. Das várias donas que eu já tive na ponta do meu falo. Falo um galanteio, e logo já estou com o presente em mãos. Dos mais diversos tipos: renda, Lycra, fio. Parecendo um arco-íris de tantas cores. 

Gosto de colecionar donas. Mas, não tenho dona alguma a me mandar! Sou eu quem mando na situação... Com ação na hora H, já chego puxando assunto, pondo de frente para mim, e mostrando ara que serve uma língua bem trabalhada. 

Taradas, faço miséria com elas. E hoje quero  fazer com que peçam arrego. Afinal, sou eu quem mando! E acordar com o desejo erguendo a seda da samba canção é algo que me deixa doido.

Dia atípico, com um calor que não é comum para a data.  Talvez seja meu fogo. Aposto. Depois de um dia de trabalho, quero mais é uma aventura. Gostosura de pegar, de cheirar... Amo o cheiro de uma mulher com desejo! Os feromônios ficam evidentes. E ela ficam calientes, com um fogo que não abaixa até estarem em cima do meu colo.

Tenho um pouco de experiência no quesito da conquista. Já peguei vários rostinhos me olhando, enquanto ajoelhavam no meu sexo. Um olhar que excita. Faz o negócio latejar e querer invadir os caminhos mais obscuros.

E hoje eu quero um encontro daqueles de fazer queimar. Incendiar o banco do carona. Quero e vou achar! De roupa passadinha, pela empregada – uma mocinha novinha que também já esteve toda soltinha em meus braços. Roupa alinhada, perfume no  corpo, cabelinho na régua... Tudo pronto para uma noite de crescimento do meu ponto fraco, que de fraco não tem nada! 

Som no talo, na playlist da caminhonete. Uma 4x4 preta, que eu chamo de nave de abdução de mulher bonita! Vou abduzir alguma filha da mãe, bem boa de montaria... Saio, já está tarde. Desço da nave , como quem assistiu o Mister M fazendo as mágoas mais mirabolantes: com todo o espetáculo à minha espera.

Cheguei na boate. E várias lindeza estão dançando ao som da batida. As músicas convidam...  E eu vou observar tudo do bar, bebendo um conhaque com gelo e limão. Olho um pouco, sorrio para umas, aceno para outras... Mas, de repente, vejo algo que faz meus olhos virarem. Uma loba, com uma Beats na mão e em cima da mesa, fazendo um striptease. Aquilo me vidra. E já sinto minha cueca ficando apertada dentro da calça! 

Chego perto. Ela acena e sorri. Eu retribuo, jogando um beijo. Então ela se abaixa, e baixinho diz que beijo de longe não vale... Estica a boca e eu, no impulso, já a puxo para mim, estalando-lhe um beijo. Sou invasivo. Meu jeito é direto. 

Ela retribui, e eu sinto o sabor das bebidas se misturando com as línguas! Que delícia! Feito anjo, ela se joga em meus braços, quando a puxo da mesa. E em questão de segundos, estamos aos beijos. Um mais quente que o outro. Sinto sua língua deslizando em meu pescoço. Então, resolvo sugar seus lábios, mas sem machucar...

Sugo, salivo, chupo. Ela me lambe como quem devora um doce de padaria. Um suspiro branquinho, leve e com sabor de limão. E eu deixo. Afinal, sou tão aventureiro quanto ela. Levo pro carro, ponho no colo, e sinto o galope... Nessa hora, já estou completamente pronto para fincar minha tora em seu cercado. Ela tem um par de asas nas costas. Voa como a Sininho dos desenhos da Disney. Mas, com uma maldade sem igual! Faz a sua parte com toda a dedicação de uma professora de Fundamental. E fundamental mesmo é me fazer subir meu foguete na velocidade da luz... Transformando em pedra meu castiçal! E derretendo feito vela, onde escorre feito parafina o meu líquido quente! 

O carro ficou pequeno para tanto desejo. Quero um show particular. E o quarto de motel é a melhor pedida. Num pole dance e uma loucura boa de viver. No som instigando, e camuflando os gemidos altos, os palavrões e os tapas dados no bumbum dela.

Uma mulher cheia de fogo. Sem muito juízo. E com uma capacidade de fazer um sexo selvagem de enlouquecer qualquer um! Eu, que disse não ter experimentado mulher que desse conta do meu fogaréu, tive que morder a língua! Achei uma que deu conta de manter minha tocha acesa por horas. Na manhã seguinte, talvez eu pense ser só um sonho perverso. Ou eu encontre seu cartão de visita no meu bolso, quando ela beliscou meu bumbum... Quem sabe! 

O anjo é metade querubim, metade Lúcifer. E eu, então? Sou o cara de sorte de hoje, com um caminho quentinho me incendiando! Vem pegar fogo comigo? Ainda são duas e quarenta e cinco da madrugada... Vem! 



terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Mano a Mano: perversão de devaneios sexuais!




Um dia qualquer... Não! Dia de tomar coragem para encará-la de frente! Com olhar de homem, com desejo de macho Alpha que eu acho que sou... Sim! Eu sou! 

Acordei com vontade de beijar aquela que eu acho linda, só de passar pelo corredor do escritório! Com vontade de morder aqueles lábios carnudos, pintados de vermelho! Só de pensar, enlouqueço!

Já dormi e acordei pensando nela. E sim! Eu me satisfiz no mano a mano, só de imaginar aquela doçura toda do perfume impregnando em minha camisa social. Virei os olhos, perdi a cabeça! Esfolei o berimbau, tocando uma melodia de capoeira, onde eu viro ela com os pés para cima... Essa minha vontade dela é gigantesca. E me faz delirar.

Deliro imaginando sua pele, seu perfume, seu jeito, seus seios. Sua montaria, sua ordenha... Sua destreza com os seus desejos, como faz com suas palavras, convencendo todos a fazerem o que ela quer!

É mandona. Mas, eu gosto da chibata! É enfurecida. Mas, gosto de domar feras na cama. Com algemas de pelúcia e chicote de sadomasoquismo. Porque o misto de docinho e safadeza faz bem aos homens... E eu sou daqueles que ama mostrar a virilidade.

Acordei cedo. Aliás, pouco dormi. Coloquei uma roupa mais inusitada. Sem medo, decido deixar o terno de lado e buscar algo mais casual. A gravata deixada em casa e o sorriso posto no rosto. Cabelinhos com gel molhado, penteados de lado. E perfume. Porque um homem que se preze tem que estar perfumado. E arrumado. Mesmo que seja num casual... E hoje eu quero causar!

Ponho uma playlist que vai do Michael ao modão sertanejo. Sigo pelas ruas e, rápido chego ao trabalho. Ela não chegou ainda. Tenho tempo para me preparar , preparar minha estratégia de ataque. De hoje, essa mulher não me escapa!

Passam-se meia hora e eu sinto seu perfume, e ouço seu timbre pelo corredor, junto com o “toc toc” do seu salto pelo piso do ambiente. Imponente, num terninho preto. Toda elegante. E linda! Como sempre!

Ela vai direto para sua sala. Encosta a porta. Sua secretária particular está distraída com o celular, brigando com o namorado. É a hora! Levanto-me e sorrateiramente vou até sua sala. Bato na porta e não espero autorização para entrar. Adentro, com um sorriso espontâneo no rosto, e um café na mão. Ofereço. E ela assustada não aceita. 

Então dou uma disfarçada, falando sobre assuntos de trabalho. Mas, estou ansioso com aquela mulher tão dona de si à minha frente. Ela fala, e eu admiro. Cada minuto mais. E preciso me controlar. Para não desandar o que eu treinei executar com maestria. 

Porém, duvido que qualquer homem não perca as estruturas imaginando essa criatura linda sentando no colo, com lingerie de renda. E eu já perdi as contas de quantas vezes virei os olhos imaginando essa mulher com os cabelos entre meus dedos, na posição que vai entre o três e o cinco.

Foram muitos cinco minutos de ensaio. E de hoje eu não saio daqui sem chamar ela para um drinks. Um happy hour depois do trabalho. Estou suando as mãos, e ela já percebeu. E está me provocando. O que ela não sabe é que por trás dessa ansiedade em vê-la, há a enorme vontade em ter seus seios em minhas mãos, boca, pênis. E que quando eu estou no ataque, eu ataco com gosto! E de surpresa, eu vou para o ataque, desconsertado sua austeridade. Sinto ela retribuir meu beijo, e então aproveito.

Passo minha mão por entre seus cabelos, dando uma leve puxada. Passo minha língua em seu pescoço. E enlaço sua cintura. Apertando seu corpo contra o meu, coloco ela contra a parede, e faço com que ela sinta meu volume. Roço. E deixo o convite... Para depois do trabalho às dezessete. 

Ela me olha, eu grudo seu rosto e beijo sua boca, fazendo ela não recusar meu beijo e o convite. Recompomos nossas feições e voltamos ao trabalho. Ela com a calcinha melada (e conseguindo disfarçar), e eu de penis ereto. Ainda bem que o banheiro masculino fica bem no fim do corredor, longe das mesas do escritório... Ufa! 


sábado, 18 de novembro de 2023

Chantilly & Chocolate: Princesa que Late!




Tenho... Uma mente fértil. E uma falta de vergonha sem tamanho! Casei cedo, mas tenho amizade com ela desde muito antes... Sempre linda, estonteantemente apaixonante! E autêntica! 

Nunca tivemos segredos um com o outro. Desde muito antes dos nossos casamentos... Mas, eu sempre busquei disfarçar meu interesse, toda vez que seu perfume inebriava meu juízo, impregnado em minhas narinas.Eu a vi se tornar uma mulher desejável por vários homens da alta sociedade. E por mim também! 

Vi desabrochar aqueles botões em rosas colombianas cheias de volume e; seus lábios e treabertos num sorriso espontâneo, ou marcados na calça colada de academia. E confesso que isso me deixava doido! 

Tanto que muitas vezes eu fui pra casa imaginando o collant de Lycra sendo tirado, a calça abaixada no meio da aula de musculação. E perdi o sono, o pino, me acabando num deleite solitário!

Hoje acordei com sua ligação. Esposa estava no trabalho. Eram oito da manhã. E eu, ao ver sua chamada perdida, retornei. Ela me disse que queria me ver, estava com saudades de jogar conversa fora. E me chamou para ir até sua casa. Disse que iria. Mas, antes resolveria uns assuntos pendentes. Avisei que ligaria antes de ir.

O dia foi cheio, e só consegui ligar avisando que iria era tardezinha. Liguei. Ela atendeu, com sua espontaneidade de sempre. E eu sempre me arrepiei com sua voz macia de menina, misturada com a provocação subentendida de mulher feita. 

Passava das dezessete quando encostei a caminhonete em frente de sua porta. Toquei a campainha e elaveio me atender. De roupão de banho. Com os cabelos pingando... Quase infartei nessa hora. E pude sentir uma leve saliência se manifestando em minha cueca. Tentei disfarçar. Entrei e ela logo me puxou num abraço e num beijo estalado na bochecha. Sentou-me no sofá e disse que estava no banho. Ligou a TV e pediu para eu esperar dez minutinhos. Mas, antes de voltar pRs seu banho, sentou de pernas cruzadas, esquecendo que estava nua debaixo do roupão. Quando percebeu, ficou vermelha, tentou disfarçar. E eu nessa hora não sabia se já estava mostrando meu salivar ou estava com cara de besta. 

Ela foi para o banho. E eu fiquei ali, imaginando aquele banho delicioso molhando e perfumando sua pele. Ela me deixou no sofá com a TV ligada e subiu as escadas para os seus dez minutos de chuveiro. E eu fiquei imaginando todo aquele corpo sentando em meu colo, e eu tirando aquele roupão, de frente para meus olhos. Imaginei tanto que o Juninho não resistiu muito tempo. Ficou ereto e querendo explodir dentro da calça. Eu então pus minha mão por cima do tecido, sentindo uma excitação absurda! 

Toquei, esfreguei e fechei os olhos. Eu estava na casa dela, com ela nua tão perto de mim! Ôh! Deus! Que provação para um soldado casado... Esses minutos de banho eu poderia estar lá também! 

Os dez minutos foram se transformando em vinte e cinco. E eu já estava enlouquecendo com os toques. Subi as escadas, ouvindo o som das músicas me guiando. Abri a porta e ela nem percebeu. Fiquei observando aquela beldade de pernas cruzadas ao ar, com esmaltes vermelhos nas unhas dos pés e das mãos... Observei e não estava mais aguentando! Foi então que ela percebeu minha presença. E com toda sua espontaneidade de menina, me chamou para dançar com ela ao dom das músicas latinas que tocavam.

Não titubeei. Era minha hora! A hora de desfrutar daquela que eu vi crescer, e perdi muitas noites de sono, antes e depois do casamento. Foi quando eu não perdi meu tempo e em meio a tudo aquilo paralisou, vendo ela me provocar. 

Respiro fundo e deixo ela mandar em mim, por cinco minutinhos. Sento no pé da cama do casal. Ela dança, acena e eu estou cheio de vontade dela! Por mim, já tinha pego ela de jeito! De todos os jeitos possíveis!  Ela vai ao frigobar e me mostra chantilly e chocolate. A mente fervilha, o Juninho essa hora está petrificado... E eu não quero mais disfarçar o meu desejo! Segurei por anos! 

Ela chegou perto, e eu de súbito agarrei sua cintura! Joguei ela na cama, subindo em cima e mostrando quem é o amigo de infância na hora do prazer! Beijei. Suguei. Lambi. Pus no fundo do caminho apertado e pequenino de sua flor, meu caule robusto e abrilhantado. Pulsante. Pulsando! 

Puxei os cabelos, enquanto deixei desmontar aquela versão de amiguinho confidente e conselheiro. Urrei, enquanto senti seu sussurro me ordenando fazer dela sua melhor satisfação! 

Satisfiz. E pude sentir que ela tem se satisfez, assim que vi seu queixo tremendo, no mesmo gozo que o meu. Escorrendo fora da flor o néctar do ferrão do zangão buscando a abelha rainha. 

Com chocolate, chantilly, cheiro, loucura e uma gigantesca vontade de tudo aquilo se repetir mais mil vezes! Amigos? Sim! Amantes? Quem sabe?! Preciso visitar a princesinha mais vezes, nas viagens do oficial... 


domingo, 12 de novembro de 2023

SABE QUE É GOSTOSA!...




Ela dança, bola e rebola... 

De sacola na mão, subindo a ladeira.

Requebra as cadeiras, enquanto faxina.

Fascina, enquanto chupa o pirulito.

Masca o chicletinho, bebe de canudinho...

Aquela que parece ser a bebida da noite!

Cinderela? Não!

Gata borralheira? Também não!

Ela é Chapeuzinho...

De jeans colado no corpo, cabelo solto, blusinha preta básica!

De batom cereja, como a bala no canto da boca...

Unhas pintadas num tom sanguinário, feito seu coração!

Perfume no colo, debaixo da renda do sutiã!

Manhã de domingo, depois do baile...

É lá vai ela, chamar a atenção ladeíra abaixo...

Sabe que é gostosa... O nome do esmalte!

O dela? Quem revela?...

Até hoje, ninguém sabe!


quarta-feira, 8 de novembro de 2023

De Touro!




Tenho fome!

Da comida, de comer, devorar! 

Com os olhos, pagando os melhores banquetes...

Macetes, manchetes, boquetes!

Um bom sexo regado a tudo...

O que o dinheiro compra!

Pompa, plumas e paetês?

Se comprados nos melhores Armarinhos!

Tenho sede do que é bom!

E preguiça de ir buscar.

Pago o transporte de entrega!

O que é bom, a gente valoriza...

E se acostuma, também!

Tenho touro na constelação,

Com constatação de ter o melhor abraço!

Acho que um bom perfume inebria a cobaia...

Para que eu mostre a que vim!

E assim, depois, possa impor minhas vontades, obcecadamente!

Mente para mim? 

Touro também sabe ser chucro...

Está para nascer quem doma um touro bravo, dentro e fora da arena!


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Dois... Um... Sonho!




Invade meu sono, meus sonhos, minha vida.

Com o olhar acastanhado e a camisa azul, Polo.

A jaqueta cinza, o perfume que impregna.

Tenta fugir, mas não consegue.

Não conseguimos resistir ao magnetismo 

De ímã e metal que somos.

Declara o desejo, o amor, a vontade de ter.

Abraça, sorri.

Desce as escadas e me rouba um beijo.

Em meio a todos que já desconfiam.

Procura, segura, segue.

Inconscientemente.

Porque, por mais que tentemos,

Não somos donos de nossas almas.

Somos dois em meio ao mundo.

E apenas um, em meio aos lençóis.

Invade minhas incógnitas...

E eu sou obrigada a lhe mostrar que é recíproco.

Mesmo que subliminarmente...


domingo, 22 de outubro de 2023

Essência do Outro...




Dezoito anos. Uma dona e um menino. 

Um sorriso, outro olhando...

O fogo, a fome, a fala.

Observando intensamente cada detalhe.

Decifrar, lendo nos olhos cada gota que surge...

Sentindo na boca a quentura da alma!

Entrando nas entranhas. Estranhas sensações...

Apegando, pegando, viciando.

Um vício que causa espanto, encanto.

O toque, o cheiro, sussurro.

Urrando, enquanto a fome devasta.

Encaixa, relaxa, respira.

Retoma, toma, dá!

Amor em pequenas gotículas de salivação.

Mãos que sabem o caminho, no escurinho dos pés da cama.

Inflama, infla e preenche.

Enche, mergulha, fagulha...

Faísca de uma saudade que invade.

Maldade?

Às vezes!

Quem sabe o que se passa depois?

Só a poesia! 


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

De Sagita!




De Sagita. Que agita!

Embola, rebola, decola!

De batom vermelho, ou sobrancelha erguida...

A vida pede alma flutuante!

Cantarolante, marcante, fascinante!

Sem medo de jogar...

Porque o jogo faz parte do pacote!

Picote meu embrulho...

Porque o barulho do meu querer 

É audível há quilômetros!

Não sou da decepção.

Sou da recepção  com ação e criação!

Criatividade é meu codinome

O nome? Você escolhe!

Amo ser várias personas em uma criança só!

Ôh! Dó! 


De Áries!




De Áries. Do fogo. Da vontade!

Maldade na pele.

Perfume e mistério!

Quero provar o agora.

Tenho ansiedade em esperar!

Espero demais, desde o primeiro sorriso.

Cativo, cativas, perturbado...

Uma mão no sexo, a outra na imaginação!

Tesão fora da lei...

Não sei! Causei...

Conto os minutos para explodir,

Num sair do corpo, por segundos...

Na segunda, depois do horário!

Romário que me perdoe...

Mas, esse gol de placa hei de fazer!

Com comemoração exclusiva,

Bem ao estilo ariano de ser...

Paga para ver! 

E eu lhe deixo provar do meu néctar!...


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Poeminha Erótico da Madrugada...




Quando falo contigo, sangro.

Escorrro meu néctar e meu sangue.

Peço e ordeno.

Obedeço e me rebelo.

Em tamanha gana de sentir-lhe, novamente.

Antes e depois do prazer.

Um querer estar perto, se longe.

E dentro, se perto!

Um delirar enquanto sussurro.

Um urrar, enquanto capricho.

Um caprichar, rebolando. 

Um rebolar que provoca, jogando na cama.

Excitar e tocar, tirando tudo o que cobrir a pele.

Suor, saliva, alquimia!

Mia, uiva, urra!

Morre, renasce e quer de novo!

Falta muito para logo, de novo?

Estou me viciando em sua safadeza!...

domingo, 1 de outubro de 2023

Espanhol &. Espanhola: Maestro da Sonoridade da Língua!


Quarta-feira! E aquela bela mulher vem ao meu encontro. Com jeans básico e baby look branca. Olhar de felina, em pele de cordeirinho. E eu, como bom professor que sou, quero ensinar a ela muito mais do que o Espanhol que tanto amo. 

Quero uma espanhola quente roçando em minha língua, enquanto a chupo sobre a mesa da sala de aula. Quero me perder naquela favela de cinto de grife. Quero ver o scarpin voando ao alto, enquanto ergo suas pernas em meus ombros. Enquanto a faço se equilibrar em meu pincel atômico, capaz de fazer-lhe deletrear meu nome!

Uma mulher quente que chega, chupando um pirulito de Tutti Frutti. E eu, na maldade que possuo, sou capaz de sentir seu gosto, mesmo sem degustar de sua saliva.

Mas, isso é questão de tempo. Ela quer e eu quero! E isso é o primeiro passo para que haa safadeza. Um, dois, cinco minutos. E ela está de pernas abertas, sendo sugada da cabeça ao clitóris!

Sem muitas delongas, porque prefiro ser direto ao ponto. E de ponto eu entendo... Entendo tão bem que sou capaz de fazer miséria com minha desenvoltura. E com uma mulher dessas, o que mais sei é me desenvolver.

Sem envolver. Porque o envolvimento é perda de tempo quando se quer uma aventura rápida de algumas horas! O tesão é iminente, a cada rebolada mais ousada. A cada olhada mais penetrante. 

O desejo de estar dentro, por cima, por baixo... Dominando e sendo dominado ( ou fingindo que deixo...) é magistral. Sou maestro de um dos idiomas mais sedutores da história. E quero fazer história com essa mulher que chega para aprender comigo a arte do sangue quente espanhol.

Quero e vou! Porque essa santa é bem perversa. Num disfarce de boa moça, cheia de recato. De elegância. Pode ser elegante fora das quatro paredes. Porque dentro delas, é pior que muitas que não escondem ser safadas.

Sem muita cortesia, numa correria de umas duas horas de aula. Mas, com toda a tarefa muito bem trabalhada, nos mínimos detalhes! Beijos, línguas, dedos. Um sexo felino, com cheiro de desejo exalando em casa poro. Ponho meu melhor olhar. Preparo minha melhor performance. Porque sei que ela também quer uma pressão toda rígida... Num rugido sentido e impregnado nos tímpanos!

Porque o sexo é arte. E dessa arte eu posso dizer que tenho experiência comprovada. Comprada, bem paga com ou sem dinheiro vivo. Vivo de momentos! E a garota da vez tem bem mais do que dezoito. Já pode ficar molhadinha, a cada mordida na boquinha.

Peço. E ela joga. E eu piro. E beijo. Beijo, sugo, salivo. Penetro. Percorro. Deslizo, enquanto filmo com o celular. Movimento, derretendo na boca os botões dos mamilos. E perverto mesmo, convertendo-a num movimento sincronizado ao meu.

Não valho nada. Ela menos ainda. Mas, quem disse que precisa valer, em se tratando de aprender a posicionar a língua para hablar mejor... 

Vem, menina... Não demora não! A aula tem relógio cronometrado... 


segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Beijo Bom: Aventura de Reunião!




Tarde do dia vinte e nove. Mês corrido. É eu, cheio de afazeres. Viagens, reuniões, casa, filhos... Uma loucura! Contudo não seria essa a loucura que eu mais desejaria viver, hoje.

Agendei uma reunião de negócios num almoço num restaurante do centro da cidade. Sem muita pretensão de fechar negócio, porque dizem que a pessoa com que eu me encontraria era difícil de agradar.

Levanto, confiro a agenda. Tomo um banho. Penteio os cabelos. Separo as roupas do dia... Perfumo a pele, num tom marcante, como gosto. Pego as chaves de casa e do carro. Verifico a maleta do escritório. Tudo está em ordem. E, batendo a porta, entro no automóvel que me fará chegar ao trabalho.  E chego. Sem muitas delongas, porque longo será o meu dia. 

Longo, como logo percebo com o andar da carruagem. Manhã agitada. Estou sedento por algo que me alegre o estômago e a cabeça! Não vejo a hora de sentar, me alimentar e ir embora. Com o contrato assinado. Com a tarde acertada no alvo. E para isso, vou persuadir ao meu modo, todo malandro. 

Chego no restaurante combinado. Peço o cardápio. Escolho uma massa fresca e uma bebida. Espero. Esperando, com uma Pitadinha de ansiedade.  Porque me disseram que a mulher é linda! E eu, como bom homem que sou, imagino coisas de frente a uma bela mulher. Não posso pegar esse meu lado mulherengo! 

E não podia ter sido diferente do que me disseram! De óculos escuros, cabelos esvoaçantes, terninho de executiva. Batom na boca, joias e um perfume que adentrava ao recinto, junto com seus passos.

Quadris que me se movimentavam a cada passo, num balé de fêmea brincando com qualquer pobre mortal que cruzasse seu caminho. E eu não pude deixar de notar. Não poderia deixar passar em branco aquela belezura toda ali na minha frente! Estaria sendo bobo se eu fingisse demência, ante aquela mulher.

Levantei-me ao vê-la chegar, acenando. E ela retribuiu num sorriso discreto. Logo percebi que o gelo não era tão polar assim. E que, usando as palavras certas, eu poderia ganhar o jogo. Poderia caçar muito mais do que uma assinatura num contrato. 

Conversa vai, conversa vem. E resolvi ser mais ousado. Toquei de leve seu pé debaixo da mesa, com meu pé. Achei que ela me xingaria. E me surpreendi. Porque ela retribuiu. E me tocou de volta. Com a pontinha do salto. Debaixo na mesa. Logo senti tudo endurecer dentro da calça. E não havia mencaode que o amigo iria dormir tão cedo. Pelo menos, não com toda aquela mulher dando sopa às minhas vistas. E minha imaginação fluindo sozinha.

Tentei disfarçar, mas sou péssimo em disfarçar quereres. E depois de certo tempo fiz o convite. Convidei na lata, que a gente poderia se ver, no apartamento escritório que ficava há algumas quadras dali. Jurava que ela não toparia. E, quando ela me disse que iria ao encontro da minha loucura, pensei que, se eu desse uma falha que fosse, minha derrocada estaria iminente! E então eu teria que ser firme e pôr de frente a ela o melhor de mim.

Eu sou de sangue latino, mesmo que minha linhagem seja uma miscelânea de origens. Tenho sangue quente, que pulsa nas veias e irriga as veias com uma rapidez que não consigo controlar, às vezes... E com uma bela mulher, eu juro: perco a linha e o carretel! 

Essa seria uma deliciosa a entra que eu teria... Então, pus na cabeça que ela seria minha! Como ordem! Minha caça, e eu... Caçador! Com calor e suor escorrendo, com beijos e salivas se fundindo... Ela parecia ser quente tão ou mais que eu! E eu pus na ideia que ganhar suas entranhas seria o meu objetivo do dia!

Entrei no ambiente. Liguei o som. E peguei uma bebida no frigobar. Tirei parte da vestimenta, porque eu estava excitado, com um calor excessivo. Dentro da calça, já sentia o desejo de ter aquela mulher nos braços a pulsar dentro da cueca. Então, alisei aquilo que seria o seu troféu, dali a alguns minutos. Alisei, toquei e comecei a mexer, já imaginando seu olhar firme em minha desenvoltura.

Mas, para completar o pedido, exatamente depois de cinco minutos ouço a campainha tocar. Controlo meu amigo de horas solitárias e visto a roupa, para tirá-la depois. Abri a porta, e aqueles olhos me mediram de cima abaixo. Fosse uns anos atrás, eu não teria sido tão espontâneo como fui... E fui alguém extremamente espontâneo! Num beijo no rosto, que tão logo se virou em um beijo quente, cheio de salivação, línguas e entrelaços!

Num curto espaço de tempo, não havia mais espaço onde não houvessem mais resquícios de uma aventura deliciosa, como há muito não tinha...

Pude senti-la em meus braços, ou com suas entranhas em minha boca, sexo, ou nariz. Cheirei seus feromônios, e me mantive ereto por um tempo que pude contar ser o suficiente para ela perder o controle.

Aquela mulher executiva, tão bela, e tão dona de si... Estava ali, diante dos meus olhos, grudada em meu sexo como cadela no cio. Gemendo loucamente, num contorcionismo que literalmente foi foda. 

Horas de um prazer inenarrável... Palpável, proibido! Sentido em cada beijo, cada poro, cada orifício! Sem sacrifício algum, pude saciar o meu desejo em levar para a cama aquela bela gostosura. Criatura com um par de olhos penetrantes. Que me fizeram penetrar- lhe com uma vontade absurda!

Carimbei dentro seu canal o tamanho do meu instrumento! E que momento foi aquele! E que rebolada foi aquela, Senhor! Eu tive que me segurar diversas vezes para poder ter o controle da situação. E confesso, teve vezes que eu sofri horrores para não gozar de imediato ao sentir sua cavalgada me induzindo ao gozo.

Suores, palavras, ações! E uma vontade de repetição! Ah! Tesão que me invade e perturba o bom moço!... Ai, ai...


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Montilla & Muchachos: Boca Perversa!




Madrugada. Ansiedade. Nervosismo. E um milhão de coisas aconteceram... Foi um dia como qualquer outro. Ou melhor, teria sido. Não fosse aquele girar de chave no quarto de hóspedes...

Eu estava no auge da magia virtual. No frenesi dos meus toques, olhando alguém se tocando para mim. Estava de máscara de festa e lingerie. Que logo eu tirei. E coloquei. E tirei, de novo. Com cabelos soltos, suados e à vontade, voando mesmo sem vento.

O ar condicionado não atrapalhará meu calor. Só refrescava minha loucura debaixo das ventas, das entranhas. Estranhas sensações que eu estava ali sentindo, devagarinho... Mas, eu não estava nem percebendo que eu estava gemendo alto demais. Ao ponto de não estar sozinha naquela cena. Pelo menos, não em pensamento...

Estava tudo tão bom! E eu estava sendo observada! SabeDeus há quanto tempo! Mas, mais do que ter sido espiada, foi o que aconteceu depois. Vou contar para vocês: preparem-se!

Eu fui pega! Pega com a boca na botija! Com os dedos melados de um gozo fenomenal. Com o lençol branco da cama sujo com minha secreção vaginal, depois de um contorcionismo fora de série! 

Fui pega ao ouvir o girar da chave. Ao ver aqueles olhos me devorando com o maior desejo do mundo. Com aquelas mãos me tocando freneticamente, puxando meu corpo na cama como se eu fosse uma boneca inflável.com aqueles lábios me sugando até a última gota de força, num forçar de prazer quase que descomunal. Quase que absurdo. 

Fui pega com a lingerie parte no chão, parte no corpo. Com as pernas abertas e eu de cabeça para baixo. Com o dedo na boca, no caminho, no cantinho do queixo, sensualizando. Fui pega com a contração do desejo, desejando ser o virtual algo real...

E fora. Muito mais real do que eu imaginava! Para nunca mais me esquecer. Porque eu pude sentir na pontinha dos dedos cada euforia. E que me custaram muito caro, depois...

O girar da chave me trouxe dois homens! Dois bêbados, que não saberiam o que teria acontecido, na manhã seguinte. Ambos, com desejo e raiva. Ambos com vontade e uma pitada de coragem... Em colocar para fora o falo, e falar que estavam ali para a concretização de um sonho, para um; e um desvio de conduta, para o outro. 

O girar da chave e o abrir da porta puseram àminha frente ele & ele. O marido e o segurança. Ambos bêbados e querendo meu colo...  Querendo estarem dentro de mim, num pulsar com força, a força, enforcando...  E eu, sem muita opção de escolha, acabei por aceitar tal empreitada.

Fui pega de surpresa. E jogada pela cintura nos ombros do segurança, a pedido do marido. Descendo até a cozinha, onde as luminárias iluminavam estrategicamente a mesa e cada movimento feito.

Colocada sobre o balcão de mármore Carrara, rosado, pude sentir o gélido momento se fundir à loucura da situação. Fui aberta com os dedos, com a língua, as línguas... Tendo que recitar Iglesias, enquanto sentia o bailar dos falos em minhas entranhas ... Num ir r vir frenéticos. Num puxão de pernas, encaixando. Num cheiro mais forte, num norte sem bússola... Num armar barracas, sem imaginar que teria que reverenciar o dono da aldeia e sua visita ilustre. Sendo dividida ao meio, onde o recheio era eu. Completamente!

Então, resolvi fechar os olhos e me jogar. De cabeça! Porque se ambos me queriam, e não estavam se importando para o que estava acontecendo, não seria eu quem iria dizer como e quando fazê-lo! Abri meus olhos, observei e fechei-os, novamente! 

Resolvi deixar fluir, porque o negócio estava ficando bom! E porque eu fora desafiada pelos dois homens que, talvez, mais tivessem todo a possibilidade de me dominarem. 

Resolvi brincar na dança. E, num strip-tease à meia luz, no meio da noite. Com a vontade piscando embaixo, em cima... Com o marido observando, enquanto o segurança me puxava os cabelos... Com o segurança observando e me fazendo carícias, enquanto o marido me dizia que esperava loucamente por cada estocada mais profunda.

Uma, duas, três vezes. Um gozo dentro, um para hidratar a cútis! Uma boca ocupada por mais de duas horas... Chupando, sugando, salivando.  Sentindo a insanidade do marido, a ansiedade do segurança e meu nervosismo. 

Todos nus, com os corpos suados de desejo. Com a cabeça rodando, pela bebida ou pela profundidade do ato. Um fato mais profundo que meu canal vaginal. E mais milimetricamente  perverso que minha própria história. Todas elas, até aqui.

Perversa, pecaminosa, pecadora. A sobremesa, depois da pizza, do caviar. A cereja do bolo, o brigadeiro da festa. A trufa com gostinho de Montilla. Montada, sendo posta no colinho... Segurada de ladinho, puxada pela cintura, ou com o puxão para o encaixe entre o falo e a fala... Num gemido mais alto, a cada palavrão dito.

Dito, sentido, sussurrado. Com os olhos vidrados a cada movimento. Dedicados a um, ou ao outro. Ou a mim mesma. Porque o prazer individual também excita. E faz excitar. Faz a mão correr mais rápido no sobe e desce do prepúcio na glande. Faz a saliva escorrer junto com o jorrar da safadeza.

Uma safadeza que entrou para a história. Com a permissão de um. A obsessão do outro. E todos caindo no sono, no sofá branco da sala de estar. Aveludado, tanto quanto o que fizemos. Fui docinha, satisfiz. E ganhei mimos, carinhos, carícias, delícias!

Agora estou olhando para o teto, enquanto vejo a madrugada indo embora, numa manhã qualquer. Jogada, de lingerie vermelho Marsala ajeitada... Será que eu ajeito ou puxo de canto, tocando? Isso é assunto para outra história... Ainda não sei o destino dessa que vos conta o que ela e eles são capazes de fazer em busca de prazer. Quer saber, conta para mim, sussurrando, o que mais te excita. Quem sabe, eu não satisfaça seu desejo?... 


segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Seco & Sexo: Espiadela Virtual...




Duas da manhã. De um sábado para domingo... Já domingo! O tempo está voando, e eu estou envelhecendo! Minha mãe diz ser aquisição de sabedoria. E eu amo essa palavra: aquisição!

Gosto de adquirir o que eu puder comprar. E de comprar coisinhas que alimentam meu ego. De ego inflado fico mais feliz! Sempre foi assim...

Hoje o dia foi corrido. Aliás, ontem. Mesmo sendo sábado, tive um dia agitado. Um pouco de adrenalina sempre firme para testar o coração. E eu gosto disso. De manter o coração acelerado.

Faz dias que estou fazendo tudo no automático. No trabalho, fujo do colega que me persegue. Uma aventura que foi boa. Mas, perdi o interesse. Como tantas outras que já descrevi aqui!  Gosto da aventura, mas não de ser controlada. Sou do comando. Por isso estou com o meu marido. Ele me deixa livre. Às vezes, até demais...

Por falar em marido, hoje íamos num evento de publicidade de sua empresa. Contudo, ele esteve resolvendo assuntos pendentes até além do horário de expediente, inviabilizando a ida ao jantar. Então resolvemos jantar em casa. Pedimos no restaurante de costume dois pratos de grelhados com massa ao pesto e gorgonzola. Abrimos um vinho branco e bebemos um pouco. Nada além do costumeiro diálogo entre um casal que convive junto há mais de uma década.

Fomos para o quarto e , em questão de minutos, adormeceu. Olhei para o relógio e eram quase vinte e três. O sono não veio. Fiquei remexendo na cama, pensando na vida. Olhando meu marido dormir. E em tudo o que já vivi, nesses anos todos de casamento. Aí que perdi mais ainda o sono!

Resolvi levantar e ir para o quarto de hóspedes. Lá ficaria mais à vontade para ser eu mesma. Sem ter que controlar as palavras, os sonhos e os desejos. Por falar em desejos, peguei-me pensando no quanto gosto de desejar. E de ser desejada. O ato do cortejo me fascina desde que eu me entendo por adulta. Porém, fui educada que uma mulher não poderia sentir desejos. Deveria ser recatada. Por isso vivo um casamento de fachada. E vivo minhas aventuras secretas...

Por falar em segredos, sempre tive vontade de conhecer alguém nas redes sociais. Alguém totalmente desconhecido, que nunca mais eu visse depois... E com o notebook bem ali na minha frente, resolvi passar a chave na porta do quarto, acendendo somente a luz do abajur... Eu já estava em outro quarto, que não o meu. Marido dormindo feito uma pedra... E eu querendo! 

Entrei na Web. Num chat qualquer. A fim de conhecer. De prosear. De me aventurar. De queimar por dentro, e por fora! De lingerie preta, cheirosa e com o tesão à flor da pele. Uma, duas, três, quatro solicitações para conversa. Uns minutos de diálogo e nada! 

Foi quando estava quase desistindo e indo dormir, enfadada por aquela falta de gente interessante, que algo me surpreendeu... Um homem com nome, e não nickname. Com o mesmo signo que o meu, exatamente no mesmo dia, e uma diferença de três anos. Casado, e cheio de vontade de conhecer alguém que tivesse a mesma ousadia que si. E então o tempo voou!

Voou como a camisola saindo do corpo, a mão tocando o clitóris! O bumbum rebolando, os seios expostos. Como se ele estivesse ali, pronto para lamber o meu caminho do perigo. E para me fazer gozar na sua batida. A cada estocada, com seu olhar me devorando. Com sua ansiedade misturada com sua experiência...

Mais uma da lista, certamente. E eu nem ligando para isso! O importante sim é o desejo recíproco. E eu me tocando, enquanto vejo aquele mastro hasteando sua bandeira, sudindoa cordinha do prazer a cada rebolado meu!

Passo a mão pelos lábios, mostrando piração total. Uma maldade sem vergonha... Um copo de whisky. Às vezes, eu procuro algo mais forte, para provocar. Um golinho goela abaixo, rasgando a garganta. E eu confesso que queria sentir o gosto ácido de outro sabor descendo pela garganta. 

Rebolo, de lingerie preta. De meia sete oitavos, liga e salto, recostada na escrivaninha do quarto. Tiro o salto e, ainda de meias, pulo na cama, para ampliar a visão da safadeza. Mudo a roupa, enquanto ensaio umas caras e bocas. Penso melhor, e resolvo ficar despida. Completamente nua. Apenas com uma máscara de festa do último baile de máscara que fora. 

De máscara na face. E nada mais na pele. Além das joias reluzindo minha deliciosa forma de poderio.  Porque perco tudo, menos minhas meninas dos olhos.

Resolvo então que posso mostrar que sei me tocar como ninguém! E abro-me em frente à câmera que me focaliza. Encosto meus dedos, e busco o meu prazer mais profundo... A fundo, com um, dois, três dedos. Como quem busca o frenesi com a pontinha das unhas. Como quem quer sentir o gozo jorrando, solitariamente.

À medida que sinto, vou me deixando ser sentida, em silêncio. Do outro lado da tela. Como se a tela fosse mera coadjuvante no jogo da sedução. E não há como mais gostosa do que seduzir. Com a boca, com a língua, com a inteligência, com o clitóris inchado e endurecido, sedento por relaxar depois daqueles segundos de prazer.

Toco -me insanamente! Como se não houvesse amanhã... Como se não houvessem paredes que já presenciaram minhas lágrimas. Como se não houvesse mais ninguém na casa, àquela hora da noite.

Mas, há! Sempre há... E quando estou quase no auge da minha loucura virtual, ouço batidas na porta. Quem será? Tenho que me recompor e mudar a cena do crime, antes que alguém descubra... Porém, ouço um girar de chave e uma maçaneta se abrindo, assim que eu desconecto o computador. 

E você? Será que sabe quem é que estava me espiando, pelo buraco da fechadura? Confesso que esse será o meu mistério revelado, na próxima história! Espera! Conto até o fim de semana... 

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Kiwi & Anis Estrelado: A Estrela Além das Lentes...




Um olhar. Uma câmera. Um estúdio de fotografia. Um divã de veludo em tom de uva. Uma arara de roupas me esperando, para que eu sirva de cobaia. 

Foi assim que eu comecei meu dia. Um dia de folga do trabalho. Mas, com um trabalho extra... Fotografar! 

O olhar é para as lentes do fotógrafo que, sugestivamente tem sotaque rúbio. Não sei o porquê, mas amo esse enrolar da língua ao falar. Quase um canto, ao som de um violão e violinos, num dedilhar provocante.

Saí de casa às nove. Acordei mais cedo. E sedenta de excitação pela vida. Onde eu sinto a magia do mundo me rodear. Pus um vestidinho estilo marinheiro, curto e de listras azuis, brancas e vermelhas. Uma sandália   Melissa, com salto transparente. E por baixo um lingerie de renda, tipo fio. Vermelho vivo.

Cabelos soltos ao sabor do vento, e perfume e maquiagens devidamente impecáveis! Como sempre gostei de ser. Falando através da aparência. E me deixando enigmar. Porque eu não gosto de revelar minhas frestas, onde quer que elas estejam. 

Hoje quis dirigir sozinha, ouvindo uma playlist totalmente insinuante. Então, para me livrar do segurança, usei o blindado. Com uma vinte e dois no porta luvas, por segurança. Exigência do motorista preocupado e desconfiado de todos e de tudo. 

Hoje não quis comer muita coisa. Preferi um iogurte natural com mel e granola. Coisa simples, na louça de porcelana. Porque eu jamais perderei a elegância. Ela é parte de mim e eu tenho total propriedade sobre ela...

O estúdio de fotografias ficava no centro. Num sobrado imponente do século passado. Porém, totalmente restaurado. Decidi aceitar o convite do meu sócio, e fazer propaganda da marca nova que estamos oferecendo na empresa. Escolheram a mim para servir de garota propaganda. Fazer o quê, se não recuso um desafio!

Estacionei o carro em frente ao estúdio. Desço e vejo uma porta de duas folhas, alta e entalhada. Subo as escadas e, à medida que eu subo degrau a degrau,posso ouvir uma música Porto Riquenha vindo de encontro a mim. Instantes depois estou defronte ao que chamaria de aventura  extravagante. 

 Abro a porta, depois de três toques com a mão. E sou recebida com um sorriso alvo, tipo comercial de creme dental. E um par de olhos verdes como hortelã. Uma pele perfumada, jambo, e uma musculatura torneada, mas sem exageros. Paralisada, respirei fundo e retribui o sorriso.

Retribuí e não sei o motivo ao certo, mas estava à vontade ali. Aquela ansiedade de quando chegara, houvera desaparecido, aos poucos. Depois de alguns minutos, umas palavras que se transformaram em diálogos soltos, tudo estava absolutamente como deveria, para o trabalho.

Na sala principal uma arara com diversos tipos de vestimentas. Do terninho de linho cru ao Black Tiê, passando pelo vestido de pedrarias e ao vestido de noiva estilo princesa. Para cada vestimenta, uma maquiagem e um penteado amplamente rico de detalhes, feito pelo maquiador. 

Umas poucas instruções e depois de dez minutinhos, lá estava eu num salto Luís XV e um tubinho violeta. Com colar de cetim e Camafeu dependurado no pescoço, tocando as saboneteiras. A lingerie vermelha não se fez vista. Umas poses executivas e logo mudo de roupas. Um alfaiataria estilo smoking e cartola, de lado, com cigarrete na ponta dos dedos. Um suspensório e gravata borboleta, mostrando o lado feminino por trás da sobriedade masculina. 

A cada posição, uma pose. A cada pose, uma posição. E uma música. Porque o mundo das imagens é audível! Sensorial na alma e na pele.

Mais cinco minutos e lá vou eu para mais uma troca de roupas. Dessa vez um vestido de festa, cor rosa, todo de paetês. Até o chão. Contornando o corpo, combinando com um scarpin preto e uma bolsa de mão, tipo carteira.  Uma janela e uma cortina. E eu olhando por entre o voal branquinho com amarril dourado. 

Vestida de noiva, era preciso mudar a lingerie. E até para isso havia algo especial preparado. Como se eu tivesse sido milimetricamente estudada, para compor cada cenário. Uma lingerie branca. De renda e pérolas. Bordada a mão. Rica em detalhes. E com caimento perfeito. Uma liga branca, um salto de veludo branco, bordado com as mesmas pérolas. Um colar de ouro, tipo lacraia, e uma tiara de princesa. Ambos dourados, combinando com o par de brinco de ouro em meia argola de brilhantes. 

Cabelos presos numa tranca raiz. Posta de lado. Numa angelicalidade sem fim. A princesa do estúdio.  As fotos a essa altura já fluíam facilmente. E eu me via cada vez mais envolvida por aquela alma livre e sedutora. 

Último traje. Algo ousado, que eu jamais poria. Uma meia arrastão, um salto com tiras largas, uma minissaia de couro e um croped, também em couro, com tachas de metal. Algo dark, rebelde provocante. Coisa que eu não gostaria de revelar tão explicitamente. Contudo, eu recebi a incumbência de fazer dar certo aquela sessão de fotos e o futuro da relação de negócios com os Norte americanos. Por isso, aceitei a empreitada mais ousada de todas.

Por cima da pele, um conjunto preto de renda. Bem sensual. Um perfume mais masculino, importado. E uma boca Amora. Quase preto. Olhos desenhados no delineador líquido. Impecáveis.  Cabelos molhados, bagunçados com creme de pentear. Estratégia de fotografia.

O fotógrafo diz que é para eu me imaginar completamente livre. Num Pub à meia-luz, com bebidas à mesa, som de guitarra  solo, num metal melódico. E eu imagino. Só que coloco na imaginação o bar tender com colete sem mangas preto, de vinil. Calça preta, jeans. Coturno de amarrar alto. E perfume de homem dono de si rescendendo  pelo balcão, misturado aos aromas das bebidas. Imagino eu bebendo uma batida com kiwi e vodka. E  anis estrelado de enfeite, do lado do canudo preto.

Imagino de olhos fechados a cada cheia, com passantes e conhecidos. E aquele belo par de olhos me encarando. Sem disfarçar em nada o desejo de um algo além da bebida. Abro meus olhos e estou totalmente entregue ao meu imaginar, dançando ao som da guitarra solista, que se mistura em sequência com o bater das castanholas... Saio do Pub e caio na tenda cigana. Onde sou expectadora. Onde posso delirar observando o fotógrafo que, a essa hora, está sozinho comigo na sala. 

Somos eu e ele. A música e a vestimenta cheia de mistérios. Estou boquiaberta, vendo aquele homem e sua destreza em me enredar somente com seus olhos. Posso imaginar cada detalhe além do olhar. E isso faz eu querer me enredar mais ainda. 

Ele chega mais perto. Toca meu queixo com a pontinha do indicador direito. E sussurra em meus ouvidos um “¿vien junto a mí?”. Quase infarto, mas vou. E ele me enlaça pela cintura, enquanto rodopio em seus braços. De repente, me joga para trás e,num ímpeto, me rouba um beijo. Do beijo, um passo e estamos no chão. Eu de lingerie preta, posta de lado e sem a parte de cima. Ele, nu. Eu por cima, num cavalgar feito Cavalo do Vingador, com asas e capa de malvadeza. Com tridente e mordidas nos lábios e seios, enquanto deixo meu quadril fazer o trabalho árduo de estar no comando.

Amo comandar. E faço isso com toda a minha força. Só deixo que me comandam quando quero força e cabelos entre os dedos de alguém, num puxão mais audacioso. Caso contrário, sigo meu ímpeto de comando. Contando nos dedos as vezes que não estive no controle da situação.

Em cima, sou segurada pela cintura, e meu corpo é deliciosamente tocado por um par de mãos grandes e sedentas por meu íntimo. Um toque, dois, três... E rapidinho estou gemendo a insanidade daquele cigano, tentando decifrar suas origens!

Contudo, o chão gelado da madeira não impede que ele me vire de costas, pondo-me ao seu deleite. De leite em leite, seios, suores e sensações fundem-se. Numa força como gosto, por mais de quarenta minutos. 

Um sexo selvagem, com o mais misterioso dos meus homens. Talvez a aventura mais enlouquecedora. E a única que teve coragem e a audácia de filmar o ato todo, enquanto me consumia em gemidos e beijos molhados... Fui perceber a câmera ligada já no terceiro momento...

Essas minhas travessuras estão me deixando sem fôlego! Ou será que você ficou sem fôlego? Posso surpreender você, numa respiração boca a boca... Ou num sussurro... Você vem comigo? No caminho lhe mostro como se perde o ar de verdade... 



sábado, 5 de agosto de 2023

Cinco ou Oito III




Cinco ou oito? E daqui um ano?

Esse dia chegou. 

E ontem nós decidimos seguir...

Guarda o que foi bom!

E voa, criança!

Estarei esperando você na próxima vida.

E eu irei reconhecer seu perfume em meio a multidão.

Como você me reconhecerá?

Vou olhar para você e dizer: BORA?

Te a... né? 

Sempre!

Gratidão em versos...


sábado, 22 de julho de 2023

Pink & Cassis: O Descabelar da Boneca!




Cabelos bagunçados, depois de uma tarde suando, no quarto de um motel barato. Onde nunca pensei que iria pisar na vida.  Pude extravasar minha fera indomada numa tarde de loucura.

Um sexo selvagem que só de me lembrar já me arrepio. Um encontro às surdinas. Mais um.

Hoje acordei com desejo de colocar para fora uma insanidade absurda. Como talvez eu tenha sido, sabe Deus quando... Acordei com vontade de aproveitar a vida, as oportunidades e as loucuras.

Uma manhã quente, regada a um banho fresco com fragrância de rosas brancas. E um suco gelado de pitangas. Torradas com geleia e croissant de frios. 

Fresca, como o banho e o suco. Com água de cheiro na pele. Com pele macia e uma lingerie de renda. Uma blusa voal rosa Barbie um jeans rasgado à laser, um peep toe caramelo e uma bolsa. Cabelos soltos, com tiara rosa Glitter, a pqcompor o visual. 

As argolas grandes compõem o visual e dão destaque ao figurino, adornando minha face com carinha de menina.  A menininha mimada do papai! Criada com todo o mimo e as regalias. Com coleção de bonecas e roupas combinando.

A menina cresceu. E eu hoje sou muito dona de mim! Com coleção de bonecos, de Ken. Um para casa situação, cada cenário. Com rosa bebê, choque, chiclete. Com chiclete mascado, rebolado, sapateado. Vitrola vintage ou mídia digital... Qual a forma não importa! O importante é o mimo que recebo. E o que faço para recebê-lo.  E modéstia à parte, eu faço muito bem! 

Começo devagarinho, com olhar penetrante, e boca brilhando num gloss rosadinho, sabor bolacha de morango. Igual o resto do resto, rosado, também... Depois aumento a velocidade, enquanto o som ecoa no rádio do carro. 

Agarro, num beijo. Sorrio, e fecho os olhos. Ponho os cabelos presos num rabo de cavalo alto, num coque, ou somente num jogar de cabelos para trás, enquanto me divirto.

Às vezes, vou com o guarda costas, leão de chácara. Noutras, sozinha, onde desligo o celular e posso fingir demência das coisas só mundo real.

Sem radar, sem rumo, destino certo. Foi assim, hoje. Enquanto me deixei ser posta em outra órbita totalmente diferente da minha. Onde fui posta de pernas ao ar, e invadida por uma língua quente e molhada. E onde pude mostrar que a menina sabe ser mulher, mesmo debaixo de um vestidinho, um casaquinho, um blazer, camisa de linho. Com rosa, azul, preto, branco, vermelho. Pedras, pérolas, ouro puro ou entalhado. Bracelete ou tornozeleira.

Dessa vez não foi difícil mostrar a que vim. Assim, ao som de uma batida mais dançante. Com acordes mais agudos e de entonação mais ousada. Paradinha no batente da porta, adentrando num salto. Ou nas pontinhas dos pés. 

Esbocei uma carinha de santa, escondendo a safadeza. Escondendo do que sou capaz. De que sempre fui capaz de ganhar o que quis, só fazendo biquinho...

Um biquinho, uma vontade de morder. Uma observação mais detalhada, dedilhada. E em poucos segundos estou colocando os pés no peito da vítima, passando suave meus feromônios, roçando o meu querer.

Provocar é parte de mim. E eu provoco, mesmo! Subo na cama, enquanto coloco-lhe embaixo de mim, apenas observando. Com as mãos amarradas e impossibilitado de me tocar. 

Agacho-me, quase nua. Num body de renda fúcsia, tipo fio. E deixo com que sinta meu cheirinho de mulher. Fêmea no cio, com vontade de subir pelas paredes. 

Ordeno com que me obedeça. Gosto de ordenar. E detesto ser contrariada! Dona de mim, dos caprichos mais caprichosos, dos beijos mais gostosos, do sexo mais sem vergonha.

Frescuras nessas horas, esqueço ter. Sou a personificação da atriz, da meretriz. Sou cassis com gelo, num bar de hotel cinco estrelas.  Com banheira de mármore Carrara, ou com ducha em quarto de motel barato, com cama redonda e espumante de quinta.

Joia rara, sou das peripécias. Das vontades. Das meias verdades. Engano com educação na ponta da língua. Dizendo ou não o que penso. Olhando ou desviando o olhar, quando quero!

A Barbie, a mocinha dos vestidos de festa, em camadas, em camas. Atento, e tento contar quantos já foram!... Sabe que eu já perdi as contas...

Você conseguiu contabilizar quantos mais faltam? Ou quantos foram, até agora? Diz que gosta. E eu lhe prometo lhe dar um pouquinho do meu sabor. 

Quer? Pede! A Barbie Girl gosta de saber que mexe com os pensamentos! Conta.  E espera seu nome no próximo texto. Posso? 


quinta-feira, 13 de julho de 2023

Bombom & Coxia: O Ato da Travessura!




Dizem que sou não sou colher de açúcar. Dizem que sou  meio ácida.  Mas, na verdade, sou agridoce! Dona de um temperamento forte, de personalidade marcante. E de um perfume mais marcante ainda!

Quarta-feira. Onde as meninas usam rosa. E eu, pink! Com vestido de alças longo, contornando o corpo. Com salto médio, e unhas no tom maçã do amor. Boca vermelha e Glamour. 

Meu dia foi todo trabalhado na personalidade. Gosto de mostrar a que vim. E venho com olhar de brilhante, literalmente. Gosto do que o dinheiro compra. E compro tudo o que quero.

Contudo, às vezes, ganho mimos. E não esboço nenhum agrado. Malvado o meu coração, que faz questão de nem sempre retribuir o que recebe...

Dia doze. Meio de semana. Pela numerologia, meu melhor dia. Pena que não acredito nessas histórias de quem estuda astros e as cartas. Porque quem dá as  cartas sou eu!

E hoje não poderia ser diferente! Com suco de laranja e lanche natural no almoço, para manter o equilíbrio. Afinal, a noite promete algo mais calórico.

Trabalho habitual. Com direito a algumas investidas do colega de trabalho. E eu me esquivando o máximo que pude. Gosto de provocar  e sair de fininho, deixando no ar o meu perfume. 

De cabelos molhados e soltos, logo pela manhã. Com algumas gotas de perfume em lugares estratégicos. Mas, que exalam sutilmente quando passo. Um par de brincos de pêndulo em cristal e ouro. Uma corrente Tiffany com cristais. Um vestido estilo camisão. De linho. De cor coral. Uma sandália de grife, palha. Uma bolsa de mão, também palha. E os óculos de sol no rosto, destacando apenas o batom cobre na boca. 

Simplesmente provocante. Passando e passeando entre as pessoas, mesas e pensamentos. É assim que eu gosto de estar!

E estive. O dia todo. Provocando meus coleguinhas. Causando inveja em uns, admiração em outros, desejo em quem eu quis provocar.

A tarde, já quase no fim do expediente, minha agenda diariado celular me recorda que a noite é de festa! Dia de ir ao Teatro Municipal  ver um ato de uma peça de um amigo dramaturgo, que viera até a capital para se apresentar em seu monólogo.

Confesso que não sou adepta a monólogos. Nunca fui. Porque sou expansiva, até demais! Gosto do calor humano. Não saberia viver numa ilha, escondida do mundo... 

Contudo, hoje tenho um ato para seguir. E atuar é algo que sei fazer muito bem, por sinal. Mesmo não sendo eu a atriz da noite, nos palcos. 

Não irei sozinha. Meu marido irá comigo. E mais algumas pessoas. Dentre elas, seu chefe, meu chefe e alguns colegas e amigos.  Iremos no mesmo carro, com o motorista a tira colo, como sempre.

Quero estar linda! Deslumbrante! E para isso, escolhi um vestido com decote invertido, oque evidencie minhas costas.  Quero chamar a atenção ao passar. Em cada passo.  Com colar de pérolas brancas, pulseira de ouro e pérolas pequenas, delicadas. Um batom líquido em tom magenta. Quase uva. Cabelos arrumados em um penteado de lado, semi presos com uma presilha de esmeraldas e pérolas.  Totalmente elegante, num organza preto, bordado a mão, com fios de ouro. Coisa cara, jóia rara de vestir. Usado em momentos memoráveis, como pede a ocasião.

Sinto a beleza exalando de minh’alma. E quero que percebam. Gosto de chamar a atenção . Trago alma de burguesa. Mesmo de Baby Doll de seda ou cetim branco, preto, vinho... 

Chegamos ao Teatro às vinte e trinta. O monólogo começará às vinte e uma. Temos meia hora para adentrar ao camarote. Na parte superior da plateia. Nessa área do Teatro é possível ver o espetáculo com certa exclusividade. Onde há serviçais que nos trazem mimos para adocicar a boca. 

Entro. Subo as escadarias. Paro para uma foto. Coisa de quem vive em meio a sociedade que está sempre em evidência. Adentro ao camarote. Com marido, segurança e mais alguns amigos. Todos muito alegres e bem vestidos. 

Observo em volta. E meu coração palpita, ao sentir um cheiro que me parece familiar. Penso estar ficando louca. E continuo a bebericar a taça de champanhe. Então, sinto novamente a fragrância me rodear. Não me recordo de meu marido ter mudado de perfume. De repente, meus olhos se cruzam com um par de olhos cor de  jabuticaba, que há tempos eu não via. E que eu imaginava ter esquecido. 

Mas, não. Não esqueci a beleza daquele olhar, fitando os meus olhos. Jamais esqueceria. Apenas adormeci, pelas circunstâncias da vida.  Esses mesmos olhos que sempre me desmontaram, no amante estavam na minha frente. E era impossível não querer olhar!

Olhei. E sem perceber inalei o perfume. Inebriei-me novamente daquele cheiro de homem, com doçura de menino. E automaticamente mordi o canto do lábio nferior esquerdo, com os dentes. 

Ele percebeu, certamente. Tanto que me abriu um sorriso e acenou, vindo de encontro a nós. E para minha surpresa ele era colega de cassino do meu marido. Ambos se conheciam e eu nem imaginava. 

Um sorriso, um cumprimento formal. Um convite para que ele se juntasse a nós,no camarote vip da encenação. E em menos de cinco minutos ele estava ao nosso lado! Não pude conter a vontade de parar o mundo, por milésimos de segundos que fossem.

Mas, como dama da sociedade, não posso me descompor. Tenho que manter a compostura, estamos em público. E os anos passaram a galope, numa velocidade quee transformou de menina em mulher. De dona de um amor pura, em dona da provocação pura, nua e crua. 

Começa o espetáculo. As luzes se apagam. O som do microfone auricular com a voz melosa do ator, e todos são concentração só. Assim se dá os primeiros trinta minutos. O Ato tem uma pausa. E eu quero ir ao toalete, retocar a maquiagem. Fui. E quando eu voltava para o camarote, sinto meua antebraço sendo tocado com força, mas sem machucar. Olho, e vejo ele, meu ex. Dizendo ter ficado perturbado ao me ver. E eu não posso dizer que senti o mesmo. Pelo menos, não com os lábios. 

Senti suas mãos encostando em minha pele. Eu fecho os olhos, e sinto uma quentura me percorrer as partes íntimas.  

Então, só tenho tempo de sentir o tranco em meu braço, me puxando para uma portinha pintada de preto. Ele me puxou para ele, como fazia quando eu deixava com que me dominasse, ainda na pouca idade. De repente, sinto um beijo me invadir a boca, com língua quente me lambendo. 

Tento me esquivar. E não consigo. Ele consegue me fazer de boneca, ao seu bel-prazer! Me vira, enlacando minha cintura, passando  as duas mãos pelas minhas costas. De cima até o quadril. Dedilhando. Cheirando meu perfume. Como se tivesse vinte e poucos anos. Eu arrepio. Como gato preto em sexta-feira treze. Ao ganhar carinho nos pelos. 

Minha saia é erguida. E uma perna também. Tenho que me equilibrar em um salto só. E em silêncio. Porque sabe Deus onde estou, na imensidão do Teatro. 

Equilibro-me e sou deflorada. Como quando era menina, quase mulher. Com os olhos nos meus, lambuzou -me com seu chocolate ao leite, num leite quente ao sabor de achocolatado com menta. Coisa de menina, com uma pitada de mulher. 

Lambo o bombom, o bumbum, o Bambam, o bambolê. Os minutos param, e eu não saio ilesa disso tudo. Porque não quis. Jamais conseguiria. Com capricho na execução. Com vontade, e incógnita. Como sempre fora...

Foram decisões  momentos, onde eu pude mostrar que eu posso ser a que ele jogou fora, e sentir uma pintadinha de remorso. 

Sou dona de mim. Dona do dinheiro, da situação. Dona dos mais caros trajes. Dos Ases. Dos Atos. Dos nuances. Dos alcances, com a mão, a boca ou com um caminho escondido, que só dou o endereço para chegada quando quero e como quero! 

Quero suas descobertas. A abertura quase absoluta das pernas, e de salto! Quero seu cheiro na pele. Não somente na vitrine dos melhores smokings. Quero mostrar que eu posso, e eu faço! E me recomponho rapidinho, onde nem dá tempo de sentirem minha falta.

Com exceção do motorista . Que parece fazer questão de me pegar no flagra, com a boca na botija.

E lembra da porta pintada de preto? Era a coxia, atrás do palco. Não foi a toa que o dramaturgo disse não ter sido um monólogo. Imaginou ser o espírito que assombrava o local a geme baixinho, vez ou outra, durante a apresentação. Sabe de nada, inocente! 

Aprontou junto comigo? Ficou com vontade de saber se o motorista viu mais essa escapadela? Te prometo que no próximo texto eu tento te contar com mais detalhes... Agora, só um bombom de licor para adocicar a boca e disfarçar a travessura!...

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Champanhe & Charuto: O Poder da Satisfação!




Quinta-feira. De inverno. Num início de julho qualquer. Com frio embaçando o vidro do carro. Com a alma quente, apesar do frio que  faz lá fora. Sou quente por dentro, e gosto de queimar quem me busca para aprontar!

Hoje acordei com desejo à flor da pele. E com pele macia e cheirosa. Cheia de maldade na carne. Com carne seletiva a devorar! Gosto do que é bom! E quero amaciar um músculo com minhas mãozinhas.

Nova Iorque está uma delícia! Com neve caindo do céu, deixando tudo branquinho... Igual a mim, que também tenho pele branquinha feito neve.

Contudo, sou anjo de asas brancas e fofinhas. E tridente escondido entre as nádegas! Só permito espetar e ser espetada quem aguenta a quentura! E quero mostrar o poder da menina chapa quente, que tem classe na sociedade e é meretriz na cama... 

Fiz uma breve viagem a lazer. Sozinha. Estava precisando respirar novos ares. Hidratar a pele com creminhos importados. Coisa rápida, que não dá tempo do marido sentir saudades. Mas, que revigora a cútis e rejuvenesce a alma.

Por falar em alma, sou fogo. Que joga o corpo pra trás. Que cavalga, rebola e olha no fundo do cristalino. Que decifra, estimula, provoca, sussurra.

Sou demônio disfarcado de anjo. Boa mulher da vida, disfarcada de dama da sociedade. Tenho uma reputação a zelar. Então, guardo minha fogueira para incendiar e enlouquecer às escondidas. 

Na primeira classe, regado a champanhe na taça de cristal e canapés  de iguarias primorosos dentro do avião... Com hotel de primeira, cama espaçosa e banheiro gigantesco,  cheguei para passear e fazer comprinhas básicas. Ou nada básicas, dependendo de qual órbita for vista a viagem.

Tipo viagem de executiva, mas com intuito de madame. Onde eu vejo e peço para embrulhar, sem perguntar o preço. Foi assim os quatro dias em que fiquei. Logo após, tive que retornar.  Contudo, o fogo queimou-me profundamente. E tive que apagá-lo, diversas vezes.

Com desejo na pele, comprei uns brinquedinhos mais satisfatórios. Para usar sozinha ou acompanhada. E de início, a maior vontade era me teletransportar para jm estúdio de baterista; e poder expressar em falas brasileiras o que eu sentia, a cada toque.

Fechei meus olhos, enquanto me perdia entre os dedos, com esmalte vermelho, me tocando.  Ao som de um Pop, tipo Michael. Coisa boa, pecaminosa.

Uns toques, um frenesi. Uma delícia de ver, tocar e sentir. Creminhos novos, poderosos!  A magnitude do relaxamento, depois da intensidade.

Sozinha, dentro do box. Com a água caindo nos cabelos, quentinha. Com a pele arrepiada pelo misto de sensações! Sou sensorial...

A quinta vira sexta. Já pela madrugada. Numa boate americana, onde deixo fluente o inglês e a língua. Com dança que instiga, enlouquece. 

Gosto de provocar. De um batom forte delineando a boca. De boca semiaberta, esperando minha língua lamber o cantinho da boca, num beijo. 

Amo beijar. Dessa vez quero brincar de verdade ou desafio. E desafiar no poker. Bem ao estilo dama de companhia. Então lá pelas duas da madrugada, com a memória levemente afetada pelo álcool dos copos de destilado adocicados, já não me recordo quais eram as verdades, praticamente.

Só me lembro vagamente que paguei muitos desafios. Com verdades, sem frescuras... Unindo o útil ao agradável. Unindo o que sei fazer de melhor com.as experiências alheias.

Aqui ninguém me conhece. E posso ser a garota da noite. Porque no subúrbio, longe dos holofotes, sou eu quem dá as cartas. Junto ao chefão dos lugares. Sem fotografias, depois de molhar a mão do leão de chácara, com dinheiro e um bom oral.

Não quero penetração. Apenas gastar minha saliva. E para isso acontecer, não preciso de muito. Um gelo, uma bala e um Pop. O restante é completado por minha imaginação.

E quanta imaginação nessas horas! Com o charuto forte pulsando na boca, louca, e a cabeça sendo forçada a lamber o amargo da tentação. Com a cor do pecado se reluzindo para que meus olhos queiram devorar. E devorem.

Devoro de olhos fechados. De boca aberta. De mãos cheias. De peito aberto. De todas as formas possíveis e imagináveis! E sou ótima atriz. No campo das atuações, pago e recebo o melhor. Porque posso pagar pelos melhores momentos de insanidade.

Uma cadeira. Uma música. Uma dança. Um olhar. Uma provocação. Um convite. Uma subida na escada, no fundo da boate. Um camarote com luz vermelha, da cor do pecado. Um divã de veludo vermelho vivo, que deve ter sido palco de outras loucuras. Uma janela que mostra o que acontece lá embaixo. Mas que não revela o que eu faço lá dentro do cafofo. Um chefão e uma riquinha, minada e sedenta por euforia. E por escorrer no canto da boca o prazer dos pecados mais inenarráveis.

Sou docinho misturado ao salgado. No perfume se fundindo ao suor que escorre durante a delícia que é perder a linha...

Tinha desejo por comprinhas de creminhos importados para hidratar a pele. E posso dizer que sim, esses cremes são ótimos para se usar de vez em quando, rejuvenescendo a idade.

Maldade? Tenho muita. E não vou parar por aqui. O dinheiro me permite satisfazer meus caprichos. Quer saber quais são eles, que ainda não satisfiz? Aguarde o próximo textinho... E vem comigo se deliciar no fervor das minhas emoções, mesmo em dias de baixa temperatura e tédio no dia a dia... Vem! 



sábado, 17 de junho de 2023

Leite Condensado & Aromas: O Poder do Chá!




Preto. Dos pés a cabeça. Toda trabalhada num alfaiataria feito sob medida. Com brincos de Ônix e colar de Pérola Negra. O melhor perfume. A melhor bolsa a tira colo. Um sapato de salto, estilo scarpin. 

Dia de curtir minha poderosa forma de viver: rodeada pelo que de melhor o dinheiro compra!  Dia de passear, gastar, e beber uma taça de tinto, ouvindo música depois da bagunça, no escritório, recostada no sofá de couro marrom café.

Hoje eu quis tirar o dia para mim. Para satisfazer meu prazer pelo luxo, regado a um bom café da manhã na cafeteria do meu amigo lindo e gay. Chamo minha amiga para ir comigo. A fim de trocarmos uma prosa e algumas figurinhas. De etiquetas de grife, de comentários maldosos.

Ela aceita. Porém, diz não poder passar mais do que duas horas comigo, pois tem sessão de massagem com hora marcada para às duas. Então combinamos um almoço leve ao meio-dia. 

Porém, antes disso vou resolver algumas pendências do trabalho. Remotamente. Não quero colocar a cara nos papéis e relatórios de modo presencial, hoje. Ainda de Baby Doll branco de cetim, com a alcinha caída do ombro, sento nos pés da cama com os pés cruzados e o tablet em mãos. Uns e-mails respondidos, uns arquivos postos  na nuvem do meu e-mail institucional, alguns telefonemas. Resolvo tudo em vinte e sete minutos. São  dez horas ,e  posso me dar ao luxo de tomar um banho de banheira com água quente e aromática. 

Banho tomado depois de vinte minutos. Roupa posta. Cabelo alinhado. Hoje num coque banana, com presilha de pedrarias a compor o visual. De destaque, somente o batom. vinho. Da cor da bebida mais antiga da adega, de uma safra dez anos mais velha que eu.

Dizem que os vinhos e as mulheres são parecidos. Ficam melhores a cada safra. E eu sou de uma das melhores safras que costumo consumir.

Saio com o motorista, como de costume. Entretanto, digo que quero que mantenha a discrição, limitando-se a expor sua opinião apenas quando essa lhe fora solicitada. Sinto uma pontada de contrariedade lhe percorrer os pensamentos. E eu lhe mostro quem manda, apenas com o olhar.

Minha amiga está à minha espera. Cheguei faltando dez minutos para o horário combinado. Ela me acena e eu vou ao seu encontro. Ao contrário de mim, ela é toda estampada na roupa. E recatada no pessoal. Filha única de um casal de consuleses, recém casada com um primo distante de seu pai. Sem filhos. E sem muita vaidade. Diferente de mim, que sou pura intensidade. E luxo. Mesmo vestindo jeans e blusinha branca. Ou com um Santa Lolla no pé. E vestida com seda pura ou Organza.

Peço uma salada de folhas com mel e mostarda. Agridoce. E suave. Um suco de abacaxi com hortelã, bem refrescante e saudável. Afinal, quero deixar a lingua pinicar com outros sabores, mais tarde. 

Conversamos. Rimos, falamos besteira uma da outra. E de outras pessoas. E quando vemos é dezoito para às duas da tarde. A hora voou. E ela acabou me convidando para sua sessão de massagem. Eu, ainda com tempo, aceitei acompanhar. Sempre com meu guarda costas a tira colo. 

Chegamos na clínica. E já de início eu senti uma pitada de excitação pelo aroma da recepção. E por ter um recepcionista alto e com uma aliança no dedo. Não sei o que há com homens comprometidos, que mexem comigo. 

Respirei fundo e fui até a minha sala de sessão. Como não estava agendada, eu paguei um extra para ser atendida como cliente VIP. Espero que compense.

Ao entrar na sala, a música é relaxante. Velas aromáticas amadeiradas. E a fragrância de um Azarro pairando no ar. Um massoterapeuta com jaleco branco e calça também branca. Porém, enxergo o cós da cueca ao fechar meus olhos, a pedido. Calvin Klein. Já me apaixonei mais ainda.

A porta se fecha. Ouço o cartão de chave trancando a porta. E que devo me entregar à massagem. Eu obedeço. Sou boa menina. Sinto uma mão me tocando um pé. Depois outro. Uma mão que toca feito luva. Uma música que relaxa. Um perfume que adentra nas narinas e, involuntariamente, arrepia a pele.

Eu tento controlar. Mas, é mais forte que eu. E eu enrijeço meu corpo. Ouço que devo me deixar permitir ser tocada. E eu sussurro não ser problema ser tocada, mas controlar o toque.

Eu fecho os olhos. Um silêncio paira. Eu percebo a música mudar a batida, num toque mais sensível ao piano e bateria. A força não existe. Todavia, a leveza da luva é facilmente substituída por uma mão que apalpa. 

Fecho meus olhos e peço para Deus me controlar. Impossível! Quando vejo estou sussurrando um gemido entre os dentes, e estou sendo massageada nas zonas mais erógenas do meu ser poderoso. 

 Consigo segurar a excitação nos próximos minutos. E eu então sinto o perfume rodear minha cabeça, pedindo para que apenas eu não me assustasse. Tento acatar. Pois, paguei um bom dinheiro por sessenta minutos de massoterapia.

Sinto meus olhos sendo vendados. Sem me machucar. E me deixando mais ainda excitada!  Então, resolvo cair na brincadeira, e me permito gastar os minutos restantes como Deus quiser...

De repente, um líquido gelado pinga entre minha cintura e quadril. Farejo. Sou exímia cadela de caça. É um cheiro doce. Misturado com o amadeirado do perfume. Após, dedos me dedilham... E uma língua quente percorre meu caminho mais perigoso. 

Quero e não quero retrucar. Porque essa experiência é totalmente diferente das vividas, até então. Engulo. A seco. E respiro profundamente!  Porque nessa hora a toalha branca posta em cima de minhas partes íntimas já estão no chão.

Estou nua. E vendada. Com alguém extremamente cheiroso me lambendo. Salivando em minha pele. Descobrindo minha intimidade por entre quatro paredes.

Estico a mão e percebo um volume na calça. Já estou na tempestade; que se dane o guarda-chuva! Então, ainda na maca de massagem, viro o rosto em busca daquele que me enlouquece às escuras.

Chupo um dedo, dois. Com sabor de leite condensado. Com sabor da minha virgindade perdida há muito tempo! Peço um beijo. E ganho uma lambida em meu pescoço.

Tento lamber de volta, mas sou interrompida com minha boca sendo aberta para satisfazer aquele que pulsaem minha frente, gemendo solitariamente.

Sou invadida com vontade, de lado, num oral que oscila entre o fazer e o receber. E então sou pega nos braços, e segurando em seu pescoço, posta sob seu pênis, com um desafio de sentar, rebolar, e não perder o fôlego no ato. 

Detesto desafios! Compito comigo mesmo. Quiçá com outra pessoa duelando comigo! Meu instinto de disputa me impede de deixar para trás mais esse desafio. Quero ganhar e vou ganhar! Estou pagando para ganhar!

Então eu dou o melhor chá de língua, de pele e de fluídos orgânicos que já dei na vida. E são os melhores quarenta e cinco minutos mais obscuros e obscenos dos últimos tempos. Mesmo eu já havendo aprontado diversas peripécias.

Dou um chá. E ao final, sou desvendada. Levo um susto. A pessoa que menos imaginava ser, se revelou saber capaz de me fazer perder a linha e o carretel. 

É ele. O guarda costas. Me colocando de costas, de frente, de lado e por cima. Em todas as posições que cinquenta e cinco minutos pagos para sessenta minutos de massagem relaxante.

Relaxada, já depois de mais um dia muito bem pago, com gastos e prazeres, recosto meu corpo coberto pela camisola longa de cetim branca, e bebo meu chá de capim limão, recordando de cada sensação e dos aromas.

Será que vou dormir? Será que meu amigo gay será meu confidente dessa loucura, com vontade de conhecer essa história toda detalhe a detalhe? Então, espera mais um capítulo. Talvez eu possa te surpreender! Vem ler! 


sexta-feira, 16 de junho de 2023

Baby Look & Calibre: Submissão Explosiva!

 



Cabelos presos num rabo de cavalo alto. Um jeans colado no corpo. Um tênis estilo patricinha. Uma blusinha com brilho escrito Cavalera.  Brincos de ouro em bolinhas e uma maquiagem suave, apenas com o batom vermelho a destacar. 

Hoje eu me dei ao luxo de estar mais informal. E não menos elegante.  Gosto da elegância na veste. O dinheiro me proporciona as melhores grifes e os melhores prazeres.

Hoje é quinta-feira. Uma pré sexta, onde eu adoro o dia voando a Pegasus.  Onde eu faço as coisas e sobra tempo para minha diversão mais explosiva.

Adoro explodir e sentir o impacto do tranco em meu corpo, a cada mira mais precisa. E confesso que amo mirar... 

O banho hoje foi de ducha quentinha. Por uma meia hora, com sabonete líquido perolado e cheirinho de hidratante. No banho e depois dele, ao deslizar o creme na pele para hidratar e perfumar. Uma gota de 212 e o blazer  off-white a compor o look básico.

Café da manhã rápido, com bolo inglês e leite branco, gelado. Sem muita frescura. Porque de frescura, só eu! 

Chamo o motorista pelo celular. Ele me atende no segundo toque. No bom dia habitual, eu dou uma conferida no material do dia. E nele. Por trás dos óculos escuros, para enigmar. Então ele me atenta com sua voz toda melosa, feito criança órfã. 

Porém, meu dia hoje é cheio. Tenho reuniões,  fechamento de mês e uma tentativa de negócio internacional, com um grupo de ingleses. Nada que não fuja do que eu já sei fazer. E modéstia à parte, sou exigente com meus afazeres, não faço nada pela metade.

Executo meus trabalhos, sendo gentil com todos. Estou num dia bom, onde eu resolvi deixar minha soberba para mais tarde, em outro lugar.  Tudo saiu como desejado nas atribuições de hoje. Aliás, quase tudo. Menos o meu desejo de estar no comando em cem por cento das coisas.

Sou muito exigente. Sou fera que caça, enlaça, destrói e cospe. Nem sempre lambo o sangue. Nem sempre me alimento da carne caçada.

Contudo, hoje estou noventa e nove por cento anjo. Mas, há um por cento que faz de mim criatura que peca. Pretesiosamente. E hoje acordei com desejo de explodir meus instintos, expondo cada segundo de prazer em um estande de tiros.

Sou atiradora de carteirinha. Registrada e documentada. E faço parte de um seleto grupo de colecionadores de armas. Tenho alguns exemplares em casa, no cofre e também no closet. E um único exemplar disponibilizado ao meu motorista. Meu companheiro de algumas aventuras.

Não posso chamá-lo de guarda costas. Contudo, é pago para fazer a segurança minha e dele . Recebe por fora, generosamente. E raramente faz a segurança do meu marido, ficando a cuidar da minha integridade física.

Cuida tão bem que, por vezes, até dá uns pitacos sobre minha rotina e trajetos.  Como hoje, quando demonstrou sentir uma pontinha de ciúmes da minha jogada de pernas, no último encontro que tivemos... Num ménage que só de me lembrar, já sinto o arrepio me percorrer a espinha dorsal...

Hoje eu quero sentir no corpo o baque da pistola deflagrando a bala contra o boneco de tiro ao alvo. Quero sentir nas mãos a adrenalina de cada cartucho indo ao chão, tilintando como música aos meus ouvidos. 

E confesso que adoro essa adrenalina mesclando com meu desejo de mandar! Sou de personalidade forte e de liderança nata. Nascida sob influência de um signo capaz de revirar o mundo em busca de satisfação e ousadia, com pitada de euforia e liderança... 

Tudo pronto, depois do expediente. Quero ir sozinha até o clube de tiros. Mas, sou contrariada por meu motorista. Penso em adverti-lo sobre quem manda nessa história toda; e decido fazer isso depois. Aceito com que me leve. E o puxo para um torneio de descarregamento de balas no alvo dependurado aà distância, no  espaço de diversão quase coletiva.

Chegamos pontualmente às dezessete. Saí mais cedo do trabalho, depois de tudo ter fluído. Preciso, entretanto, baixar meus níveis de ansiedade. E nada melhor do que adrenalina fervendo nas veias. Já que não é todo dia que posso devorar um docinho...

Chegamos. Vou ao vestiário. Verifico a roupa; está tudo bem. Retoco o batom e tiro a aliança, para não machucar as mãos com o atrito dos tiros saindo das armas. Guardo na bolsa. E ela, no armário com chave. Ponho a chave no bolso e vou até o recinto de atirar. Ele também se troca, deixando de lado a roupa social e estando com jeans escuro e camiseta preta, sem estampa.  Quase morro ao ver sua beleza natural. Mas, respiro e mantenho a compostura. Afinal, ali não é lugar para isso.

Quero atirar! Mostrar que além de exímia mulher, esposa e executiva, posso ser uma ótima atiradora. E que posso ser cada vez melhor no que faço, seja o que for. Então, pego uma arma, miro e atiro. A olho nu. Sem mira nenhuma a localizar o centro de acerto.

Dou um, dois, três tiros. Acerto dois no alvo. Mudo de arma, aumentando o calibre. De três, acerto uma vez. Ele está dobmeu lado. E não quero demonstrar fraqueza. Afinal, não sou frágil Sou dona de mim e do que quiser ser. 

Mudo novamente de arma e munição. Uma calibre doze. Mais potente no estrago. Mais feroz na desenvoltura de atirar. Ele 3sta ao lado, no estande vizinho ao meu. Percebo que me observa. E isso me excita. Ainda mais depois de tantas peripécias que já fizemos... E confesso que ali seria um lugar ótimo para o sexo... Uma rapidinha no meio do barulho dos tiros.

Meu pensamento malvado já foi e voltou umas três vezes, a cada estopim deflagrado. A cada bala tilintando o cartucho no chão. E eu já salvei, desejando tê-lo alí mesmo.

Desejando. E sendo desejada. Porque ele não esconde admirar meu jeito. Ele gosta de ser submisso. E eu adoro mandar. Mando e desmando nele, como cachorrinho e sua dona. Como meu brinquedo favorito.

Amo brincar. E depois de mais alguns tiros, resolvo dar uma pausa para ir ao banheiro, lavar o rosto e tomar um ar. São quase dezoito. E daqui a quinze minutos tenho que liberar ele para ir embora. Preciso cronometrar o tempo, então. Melhor ir me trocar e irmos embora. Estou a cinco minutos de casa. Rapidamente chegaremos e ele irá para sua casa.

Então, ouço uma batida na porta do banheiro. Estou me trocando. Ouço outra batida mais insistente. Ecoo que já abro. Visto a roupa e giro a chave. É ele. Na porta do banheiro feminino. Vestido do jeito que estava ao sair do vestiário. 

Tento perguntar o que foi. Mas, sou interrompida com um beijo e a porta sendo trancada, com ele dentro do banheiro junto comigo.  Me tasca um beijo enquanto gruda minha nuca com a mão esquerda. Eu tento esbocar qualquer palavra. E sou interrompida com um sussurro em meu ouvido direito, pedindo silêncio.

Não sei se obedeço ou esperneio. E não tenho tempo para pensar muito. Quando vejo, estou com meu corpo na parede gelada de azulejo branco, e erguida em seus braços!  

Sinto minha baby look sendo erguida com a boca. E meu zíper sendo aberto com uma mão só. Quando vejo, estou sem a parte de baixo da roupa abaixada até o tornozelo, encostando no tênis. E sendo aberta com os dedos, que me tocam a pele.

Ouço um gemido baixo. E sinto seu calibre me fuzilando. Com força e rapidamente. Segurando meu rabo de cavalo entre os dedos, enquanto lambe meus seios, feito criança a sugar o leite nsterno.

Em quinze minutos, tive que me controlar para não gemer alto, como gosto de fazer. Só que não consegui controlar o gozo. E pude explodir em orgasmos múltiplos duas vezes. 

Fui dominada. Sem chance de retrucar. Sem possibilidade de dominar, como gosto de fazer! E foi fodástico , literalmente. Sem direito a dominar, e com a calcinha melada, mesmo depois do prazer.

São dezoito e dez. O clube fecha só às vinte e uma. Contudo, por hora minha explosividade foi satisfatória! Não em plenitude... Porque ainda estou sedenta de prazer. Ninguém cutuca meu clitóris e sai de fininho. Gosto de ter nas mãos.

Vou pegar de novo esse meu funcionário... Está muito mal criado! Quando? Espera no próximo texto... E eu te conto com detalhes!