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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

sábado, 22 de julho de 2023

Pink & Cassis: O Descabelar da Boneca!




Cabelos bagunçados, depois de uma tarde suando, no quarto de um motel barato. Onde nunca pensei que iria pisar na vida.  Pude extravasar minha fera indomada numa tarde de loucura.

Um sexo selvagem que só de me lembrar já me arrepio. Um encontro às surdinas. Mais um.

Hoje acordei com desejo de colocar para fora uma insanidade absurda. Como talvez eu tenha sido, sabe Deus quando... Acordei com vontade de aproveitar a vida, as oportunidades e as loucuras.

Uma manhã quente, regada a um banho fresco com fragrância de rosas brancas. E um suco gelado de pitangas. Torradas com geleia e croissant de frios. 

Fresca, como o banho e o suco. Com água de cheiro na pele. Com pele macia e uma lingerie de renda. Uma blusa voal rosa Barbie um jeans rasgado à laser, um peep toe caramelo e uma bolsa. Cabelos soltos, com tiara rosa Glitter, a pqcompor o visual. 

As argolas grandes compõem o visual e dão destaque ao figurino, adornando minha face com carinha de menina.  A menininha mimada do papai! Criada com todo o mimo e as regalias. Com coleção de bonecas e roupas combinando.

A menina cresceu. E eu hoje sou muito dona de mim! Com coleção de bonecos, de Ken. Um para casa situação, cada cenário. Com rosa bebê, choque, chiclete. Com chiclete mascado, rebolado, sapateado. Vitrola vintage ou mídia digital... Qual a forma não importa! O importante é o mimo que recebo. E o que faço para recebê-lo.  E modéstia à parte, eu faço muito bem! 

Começo devagarinho, com olhar penetrante, e boca brilhando num gloss rosadinho, sabor bolacha de morango. Igual o resto do resto, rosado, também... Depois aumento a velocidade, enquanto o som ecoa no rádio do carro. 

Agarro, num beijo. Sorrio, e fecho os olhos. Ponho os cabelos presos num rabo de cavalo alto, num coque, ou somente num jogar de cabelos para trás, enquanto me divirto.

Às vezes, vou com o guarda costas, leão de chácara. Noutras, sozinha, onde desligo o celular e posso fingir demência das coisas só mundo real.

Sem radar, sem rumo, destino certo. Foi assim, hoje. Enquanto me deixei ser posta em outra órbita totalmente diferente da minha. Onde fui posta de pernas ao ar, e invadida por uma língua quente e molhada. E onde pude mostrar que a menina sabe ser mulher, mesmo debaixo de um vestidinho, um casaquinho, um blazer, camisa de linho. Com rosa, azul, preto, branco, vermelho. Pedras, pérolas, ouro puro ou entalhado. Bracelete ou tornozeleira.

Dessa vez não foi difícil mostrar a que vim. Assim, ao som de uma batida mais dançante. Com acordes mais agudos e de entonação mais ousada. Paradinha no batente da porta, adentrando num salto. Ou nas pontinhas dos pés. 

Esbocei uma carinha de santa, escondendo a safadeza. Escondendo do que sou capaz. De que sempre fui capaz de ganhar o que quis, só fazendo biquinho...

Um biquinho, uma vontade de morder. Uma observação mais detalhada, dedilhada. E em poucos segundos estou colocando os pés no peito da vítima, passando suave meus feromônios, roçando o meu querer.

Provocar é parte de mim. E eu provoco, mesmo! Subo na cama, enquanto coloco-lhe embaixo de mim, apenas observando. Com as mãos amarradas e impossibilitado de me tocar. 

Agacho-me, quase nua. Num body de renda fúcsia, tipo fio. E deixo com que sinta meu cheirinho de mulher. Fêmea no cio, com vontade de subir pelas paredes. 

Ordeno com que me obedeça. Gosto de ordenar. E detesto ser contrariada! Dona de mim, dos caprichos mais caprichosos, dos beijos mais gostosos, do sexo mais sem vergonha.

Frescuras nessas horas, esqueço ter. Sou a personificação da atriz, da meretriz. Sou cassis com gelo, num bar de hotel cinco estrelas.  Com banheira de mármore Carrara, ou com ducha em quarto de motel barato, com cama redonda e espumante de quinta.

Joia rara, sou das peripécias. Das vontades. Das meias verdades. Engano com educação na ponta da língua. Dizendo ou não o que penso. Olhando ou desviando o olhar, quando quero!

A Barbie, a mocinha dos vestidos de festa, em camadas, em camas. Atento, e tento contar quantos já foram!... Sabe que eu já perdi as contas...

Você conseguiu contabilizar quantos mais faltam? Ou quantos foram, até agora? Diz que gosta. E eu lhe prometo lhe dar um pouquinho do meu sabor. 

Quer? Pede! A Barbie Girl gosta de saber que mexe com os pensamentos! Conta.  E espera seu nome no próximo texto. Posso? 


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