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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Champanhe & Charuto: O Poder da Satisfação!




Quinta-feira. De inverno. Num início de julho qualquer. Com frio embaçando o vidro do carro. Com a alma quente, apesar do frio que  faz lá fora. Sou quente por dentro, e gosto de queimar quem me busca para aprontar!

Hoje acordei com desejo à flor da pele. E com pele macia e cheirosa. Cheia de maldade na carne. Com carne seletiva a devorar! Gosto do que é bom! E quero amaciar um músculo com minhas mãozinhas.

Nova Iorque está uma delícia! Com neve caindo do céu, deixando tudo branquinho... Igual a mim, que também tenho pele branquinha feito neve.

Contudo, sou anjo de asas brancas e fofinhas. E tridente escondido entre as nádegas! Só permito espetar e ser espetada quem aguenta a quentura! E quero mostrar o poder da menina chapa quente, que tem classe na sociedade e é meretriz na cama... 

Fiz uma breve viagem a lazer. Sozinha. Estava precisando respirar novos ares. Hidratar a pele com creminhos importados. Coisa rápida, que não dá tempo do marido sentir saudades. Mas, que revigora a cútis e rejuvenesce a alma.

Por falar em alma, sou fogo. Que joga o corpo pra trás. Que cavalga, rebola e olha no fundo do cristalino. Que decifra, estimula, provoca, sussurra.

Sou demônio disfarcado de anjo. Boa mulher da vida, disfarcada de dama da sociedade. Tenho uma reputação a zelar. Então, guardo minha fogueira para incendiar e enlouquecer às escondidas. 

Na primeira classe, regado a champanhe na taça de cristal e canapés  de iguarias primorosos dentro do avião... Com hotel de primeira, cama espaçosa e banheiro gigantesco,  cheguei para passear e fazer comprinhas básicas. Ou nada básicas, dependendo de qual órbita for vista a viagem.

Tipo viagem de executiva, mas com intuito de madame. Onde eu vejo e peço para embrulhar, sem perguntar o preço. Foi assim os quatro dias em que fiquei. Logo após, tive que retornar.  Contudo, o fogo queimou-me profundamente. E tive que apagá-lo, diversas vezes.

Com desejo na pele, comprei uns brinquedinhos mais satisfatórios. Para usar sozinha ou acompanhada. E de início, a maior vontade era me teletransportar para jm estúdio de baterista; e poder expressar em falas brasileiras o que eu sentia, a cada toque.

Fechei meus olhos, enquanto me perdia entre os dedos, com esmalte vermelho, me tocando.  Ao som de um Pop, tipo Michael. Coisa boa, pecaminosa.

Uns toques, um frenesi. Uma delícia de ver, tocar e sentir. Creminhos novos, poderosos!  A magnitude do relaxamento, depois da intensidade.

Sozinha, dentro do box. Com a água caindo nos cabelos, quentinha. Com a pele arrepiada pelo misto de sensações! Sou sensorial...

A quinta vira sexta. Já pela madrugada. Numa boate americana, onde deixo fluente o inglês e a língua. Com dança que instiga, enlouquece. 

Gosto de provocar. De um batom forte delineando a boca. De boca semiaberta, esperando minha língua lamber o cantinho da boca, num beijo. 

Amo beijar. Dessa vez quero brincar de verdade ou desafio. E desafiar no poker. Bem ao estilo dama de companhia. Então lá pelas duas da madrugada, com a memória levemente afetada pelo álcool dos copos de destilado adocicados, já não me recordo quais eram as verdades, praticamente.

Só me lembro vagamente que paguei muitos desafios. Com verdades, sem frescuras... Unindo o útil ao agradável. Unindo o que sei fazer de melhor com.as experiências alheias.

Aqui ninguém me conhece. E posso ser a garota da noite. Porque no subúrbio, longe dos holofotes, sou eu quem dá as cartas. Junto ao chefão dos lugares. Sem fotografias, depois de molhar a mão do leão de chácara, com dinheiro e um bom oral.

Não quero penetração. Apenas gastar minha saliva. E para isso acontecer, não preciso de muito. Um gelo, uma bala e um Pop. O restante é completado por minha imaginação.

E quanta imaginação nessas horas! Com o charuto forte pulsando na boca, louca, e a cabeça sendo forçada a lamber o amargo da tentação. Com a cor do pecado se reluzindo para que meus olhos queiram devorar. E devorem.

Devoro de olhos fechados. De boca aberta. De mãos cheias. De peito aberto. De todas as formas possíveis e imagináveis! E sou ótima atriz. No campo das atuações, pago e recebo o melhor. Porque posso pagar pelos melhores momentos de insanidade.

Uma cadeira. Uma música. Uma dança. Um olhar. Uma provocação. Um convite. Uma subida na escada, no fundo da boate. Um camarote com luz vermelha, da cor do pecado. Um divã de veludo vermelho vivo, que deve ter sido palco de outras loucuras. Uma janela que mostra o que acontece lá embaixo. Mas que não revela o que eu faço lá dentro do cafofo. Um chefão e uma riquinha, minada e sedenta por euforia. E por escorrer no canto da boca o prazer dos pecados mais inenarráveis.

Sou docinho misturado ao salgado. No perfume se fundindo ao suor que escorre durante a delícia que é perder a linha...

Tinha desejo por comprinhas de creminhos importados para hidratar a pele. E posso dizer que sim, esses cremes são ótimos para se usar de vez em quando, rejuvenescendo a idade.

Maldade? Tenho muita. E não vou parar por aqui. O dinheiro me permite satisfazer meus caprichos. Quer saber quais são eles, que ainda não satisfiz? Aguarde o próximo textinho... E vem comigo se deliciar no fervor das minhas emoções, mesmo em dias de baixa temperatura e tédio no dia a dia... Vem! 



sábado, 17 de junho de 2023

Leite Condensado & Aromas: O Poder do Chá!




Preto. Dos pés a cabeça. Toda trabalhada num alfaiataria feito sob medida. Com brincos de Ônix e colar de Pérola Negra. O melhor perfume. A melhor bolsa a tira colo. Um sapato de salto, estilo scarpin. 

Dia de curtir minha poderosa forma de viver: rodeada pelo que de melhor o dinheiro compra!  Dia de passear, gastar, e beber uma taça de tinto, ouvindo música depois da bagunça, no escritório, recostada no sofá de couro marrom café.

Hoje eu quis tirar o dia para mim. Para satisfazer meu prazer pelo luxo, regado a um bom café da manhã na cafeteria do meu amigo lindo e gay. Chamo minha amiga para ir comigo. A fim de trocarmos uma prosa e algumas figurinhas. De etiquetas de grife, de comentários maldosos.

Ela aceita. Porém, diz não poder passar mais do que duas horas comigo, pois tem sessão de massagem com hora marcada para às duas. Então combinamos um almoço leve ao meio-dia. 

Porém, antes disso vou resolver algumas pendências do trabalho. Remotamente. Não quero colocar a cara nos papéis e relatórios de modo presencial, hoje. Ainda de Baby Doll branco de cetim, com a alcinha caída do ombro, sento nos pés da cama com os pés cruzados e o tablet em mãos. Uns e-mails respondidos, uns arquivos postos  na nuvem do meu e-mail institucional, alguns telefonemas. Resolvo tudo em vinte e sete minutos. São  dez horas ,e  posso me dar ao luxo de tomar um banho de banheira com água quente e aromática. 

Banho tomado depois de vinte minutos. Roupa posta. Cabelo alinhado. Hoje num coque banana, com presilha de pedrarias a compor o visual. De destaque, somente o batom. vinho. Da cor da bebida mais antiga da adega, de uma safra dez anos mais velha que eu.

Dizem que os vinhos e as mulheres são parecidos. Ficam melhores a cada safra. E eu sou de uma das melhores safras que costumo consumir.

Saio com o motorista, como de costume. Entretanto, digo que quero que mantenha a discrição, limitando-se a expor sua opinião apenas quando essa lhe fora solicitada. Sinto uma pontada de contrariedade lhe percorrer os pensamentos. E eu lhe mostro quem manda, apenas com o olhar.

Minha amiga está à minha espera. Cheguei faltando dez minutos para o horário combinado. Ela me acena e eu vou ao seu encontro. Ao contrário de mim, ela é toda estampada na roupa. E recatada no pessoal. Filha única de um casal de consuleses, recém casada com um primo distante de seu pai. Sem filhos. E sem muita vaidade. Diferente de mim, que sou pura intensidade. E luxo. Mesmo vestindo jeans e blusinha branca. Ou com um Santa Lolla no pé. E vestida com seda pura ou Organza.

Peço uma salada de folhas com mel e mostarda. Agridoce. E suave. Um suco de abacaxi com hortelã, bem refrescante e saudável. Afinal, quero deixar a lingua pinicar com outros sabores, mais tarde. 

Conversamos. Rimos, falamos besteira uma da outra. E de outras pessoas. E quando vemos é dezoito para às duas da tarde. A hora voou. E ela acabou me convidando para sua sessão de massagem. Eu, ainda com tempo, aceitei acompanhar. Sempre com meu guarda costas a tira colo. 

Chegamos na clínica. E já de início eu senti uma pitada de excitação pelo aroma da recepção. E por ter um recepcionista alto e com uma aliança no dedo. Não sei o que há com homens comprometidos, que mexem comigo. 

Respirei fundo e fui até a minha sala de sessão. Como não estava agendada, eu paguei um extra para ser atendida como cliente VIP. Espero que compense.

Ao entrar na sala, a música é relaxante. Velas aromáticas amadeiradas. E a fragrância de um Azarro pairando no ar. Um massoterapeuta com jaleco branco e calça também branca. Porém, enxergo o cós da cueca ao fechar meus olhos, a pedido. Calvin Klein. Já me apaixonei mais ainda.

A porta se fecha. Ouço o cartão de chave trancando a porta. E que devo me entregar à massagem. Eu obedeço. Sou boa menina. Sinto uma mão me tocando um pé. Depois outro. Uma mão que toca feito luva. Uma música que relaxa. Um perfume que adentra nas narinas e, involuntariamente, arrepia a pele.

Eu tento controlar. Mas, é mais forte que eu. E eu enrijeço meu corpo. Ouço que devo me deixar permitir ser tocada. E eu sussurro não ser problema ser tocada, mas controlar o toque.

Eu fecho os olhos. Um silêncio paira. Eu percebo a música mudar a batida, num toque mais sensível ao piano e bateria. A força não existe. Todavia, a leveza da luva é facilmente substituída por uma mão que apalpa. 

Fecho meus olhos e peço para Deus me controlar. Impossível! Quando vejo estou sussurrando um gemido entre os dentes, e estou sendo massageada nas zonas mais erógenas do meu ser poderoso. 

 Consigo segurar a excitação nos próximos minutos. E eu então sinto o perfume rodear minha cabeça, pedindo para que apenas eu não me assustasse. Tento acatar. Pois, paguei um bom dinheiro por sessenta minutos de massoterapia.

Sinto meus olhos sendo vendados. Sem me machucar. E me deixando mais ainda excitada!  Então, resolvo cair na brincadeira, e me permito gastar os minutos restantes como Deus quiser...

De repente, um líquido gelado pinga entre minha cintura e quadril. Farejo. Sou exímia cadela de caça. É um cheiro doce. Misturado com o amadeirado do perfume. Após, dedos me dedilham... E uma língua quente percorre meu caminho mais perigoso. 

Quero e não quero retrucar. Porque essa experiência é totalmente diferente das vividas, até então. Engulo. A seco. E respiro profundamente!  Porque nessa hora a toalha branca posta em cima de minhas partes íntimas já estão no chão.

Estou nua. E vendada. Com alguém extremamente cheiroso me lambendo. Salivando em minha pele. Descobrindo minha intimidade por entre quatro paredes.

Estico a mão e percebo um volume na calça. Já estou na tempestade; que se dane o guarda-chuva! Então, ainda na maca de massagem, viro o rosto em busca daquele que me enlouquece às escuras.

Chupo um dedo, dois. Com sabor de leite condensado. Com sabor da minha virgindade perdida há muito tempo! Peço um beijo. E ganho uma lambida em meu pescoço.

Tento lamber de volta, mas sou interrompida com minha boca sendo aberta para satisfazer aquele que pulsaem minha frente, gemendo solitariamente.

Sou invadida com vontade, de lado, num oral que oscila entre o fazer e o receber. E então sou pega nos braços, e segurando em seu pescoço, posta sob seu pênis, com um desafio de sentar, rebolar, e não perder o fôlego no ato. 

Detesto desafios! Compito comigo mesmo. Quiçá com outra pessoa duelando comigo! Meu instinto de disputa me impede de deixar para trás mais esse desafio. Quero ganhar e vou ganhar! Estou pagando para ganhar!

Então eu dou o melhor chá de língua, de pele e de fluídos orgânicos que já dei na vida. E são os melhores quarenta e cinco minutos mais obscuros e obscenos dos últimos tempos. Mesmo eu já havendo aprontado diversas peripécias.

Dou um chá. E ao final, sou desvendada. Levo um susto. A pessoa que menos imaginava ser, se revelou saber capaz de me fazer perder a linha e o carretel. 

É ele. O guarda costas. Me colocando de costas, de frente, de lado e por cima. Em todas as posições que cinquenta e cinco minutos pagos para sessenta minutos de massagem relaxante.

Relaxada, já depois de mais um dia muito bem pago, com gastos e prazeres, recosto meu corpo coberto pela camisola longa de cetim branca, e bebo meu chá de capim limão, recordando de cada sensação e dos aromas.

Será que vou dormir? Será que meu amigo gay será meu confidente dessa loucura, com vontade de conhecer essa história toda detalhe a detalhe? Então, espera mais um capítulo. Talvez eu possa te surpreender! Vem ler! 


sexta-feira, 16 de junho de 2023

Baby Look & Calibre: Submissão Explosiva!

 



Cabelos presos num rabo de cavalo alto. Um jeans colado no corpo. Um tênis estilo patricinha. Uma blusinha com brilho escrito Cavalera.  Brincos de ouro em bolinhas e uma maquiagem suave, apenas com o batom vermelho a destacar. 

Hoje eu me dei ao luxo de estar mais informal. E não menos elegante.  Gosto da elegância na veste. O dinheiro me proporciona as melhores grifes e os melhores prazeres.

Hoje é quinta-feira. Uma pré sexta, onde eu adoro o dia voando a Pegasus.  Onde eu faço as coisas e sobra tempo para minha diversão mais explosiva.

Adoro explodir e sentir o impacto do tranco em meu corpo, a cada mira mais precisa. E confesso que amo mirar... 

O banho hoje foi de ducha quentinha. Por uma meia hora, com sabonete líquido perolado e cheirinho de hidratante. No banho e depois dele, ao deslizar o creme na pele para hidratar e perfumar. Uma gota de 212 e o blazer  off-white a compor o look básico.

Café da manhã rápido, com bolo inglês e leite branco, gelado. Sem muita frescura. Porque de frescura, só eu! 

Chamo o motorista pelo celular. Ele me atende no segundo toque. No bom dia habitual, eu dou uma conferida no material do dia. E nele. Por trás dos óculos escuros, para enigmar. Então ele me atenta com sua voz toda melosa, feito criança órfã. 

Porém, meu dia hoje é cheio. Tenho reuniões,  fechamento de mês e uma tentativa de negócio internacional, com um grupo de ingleses. Nada que não fuja do que eu já sei fazer. E modéstia à parte, sou exigente com meus afazeres, não faço nada pela metade.

Executo meus trabalhos, sendo gentil com todos. Estou num dia bom, onde eu resolvi deixar minha soberba para mais tarde, em outro lugar.  Tudo saiu como desejado nas atribuições de hoje. Aliás, quase tudo. Menos o meu desejo de estar no comando em cem por cento das coisas.

Sou muito exigente. Sou fera que caça, enlaça, destrói e cospe. Nem sempre lambo o sangue. Nem sempre me alimento da carne caçada.

Contudo, hoje estou noventa e nove por cento anjo. Mas, há um por cento que faz de mim criatura que peca. Pretesiosamente. E hoje acordei com desejo de explodir meus instintos, expondo cada segundo de prazer em um estande de tiros.

Sou atiradora de carteirinha. Registrada e documentada. E faço parte de um seleto grupo de colecionadores de armas. Tenho alguns exemplares em casa, no cofre e também no closet. E um único exemplar disponibilizado ao meu motorista. Meu companheiro de algumas aventuras.

Não posso chamá-lo de guarda costas. Contudo, é pago para fazer a segurança minha e dele . Recebe por fora, generosamente. E raramente faz a segurança do meu marido, ficando a cuidar da minha integridade física.

Cuida tão bem que, por vezes, até dá uns pitacos sobre minha rotina e trajetos.  Como hoje, quando demonstrou sentir uma pontinha de ciúmes da minha jogada de pernas, no último encontro que tivemos... Num ménage que só de me lembrar, já sinto o arrepio me percorrer a espinha dorsal...

Hoje eu quero sentir no corpo o baque da pistola deflagrando a bala contra o boneco de tiro ao alvo. Quero sentir nas mãos a adrenalina de cada cartucho indo ao chão, tilintando como música aos meus ouvidos. 

E confesso que adoro essa adrenalina mesclando com meu desejo de mandar! Sou de personalidade forte e de liderança nata. Nascida sob influência de um signo capaz de revirar o mundo em busca de satisfação e ousadia, com pitada de euforia e liderança... 

Tudo pronto, depois do expediente. Quero ir sozinha até o clube de tiros. Mas, sou contrariada por meu motorista. Penso em adverti-lo sobre quem manda nessa história toda; e decido fazer isso depois. Aceito com que me leve. E o puxo para um torneio de descarregamento de balas no alvo dependurado aà distância, no  espaço de diversão quase coletiva.

Chegamos pontualmente às dezessete. Saí mais cedo do trabalho, depois de tudo ter fluído. Preciso, entretanto, baixar meus níveis de ansiedade. E nada melhor do que adrenalina fervendo nas veias. Já que não é todo dia que posso devorar um docinho...

Chegamos. Vou ao vestiário. Verifico a roupa; está tudo bem. Retoco o batom e tiro a aliança, para não machucar as mãos com o atrito dos tiros saindo das armas. Guardo na bolsa. E ela, no armário com chave. Ponho a chave no bolso e vou até o recinto de atirar. Ele também se troca, deixando de lado a roupa social e estando com jeans escuro e camiseta preta, sem estampa.  Quase morro ao ver sua beleza natural. Mas, respiro e mantenho a compostura. Afinal, ali não é lugar para isso.

Quero atirar! Mostrar que além de exímia mulher, esposa e executiva, posso ser uma ótima atiradora. E que posso ser cada vez melhor no que faço, seja o que for. Então, pego uma arma, miro e atiro. A olho nu. Sem mira nenhuma a localizar o centro de acerto.

Dou um, dois, três tiros. Acerto dois no alvo. Mudo de arma, aumentando o calibre. De três, acerto uma vez. Ele está dobmeu lado. E não quero demonstrar fraqueza. Afinal, não sou frágil Sou dona de mim e do que quiser ser. 

Mudo novamente de arma e munição. Uma calibre doze. Mais potente no estrago. Mais feroz na desenvoltura de atirar. Ele 3sta ao lado, no estande vizinho ao meu. Percebo que me observa. E isso me excita. Ainda mais depois de tantas peripécias que já fizemos... E confesso que ali seria um lugar ótimo para o sexo... Uma rapidinha no meio do barulho dos tiros.

Meu pensamento malvado já foi e voltou umas três vezes, a cada estopim deflagrado. A cada bala tilintando o cartucho no chão. E eu já salvei, desejando tê-lo alí mesmo.

Desejando. E sendo desejada. Porque ele não esconde admirar meu jeito. Ele gosta de ser submisso. E eu adoro mandar. Mando e desmando nele, como cachorrinho e sua dona. Como meu brinquedo favorito.

Amo brincar. E depois de mais alguns tiros, resolvo dar uma pausa para ir ao banheiro, lavar o rosto e tomar um ar. São quase dezoito. E daqui a quinze minutos tenho que liberar ele para ir embora. Preciso cronometrar o tempo, então. Melhor ir me trocar e irmos embora. Estou a cinco minutos de casa. Rapidamente chegaremos e ele irá para sua casa.

Então, ouço uma batida na porta do banheiro. Estou me trocando. Ouço outra batida mais insistente. Ecoo que já abro. Visto a roupa e giro a chave. É ele. Na porta do banheiro feminino. Vestido do jeito que estava ao sair do vestiário. 

Tento perguntar o que foi. Mas, sou interrompida com um beijo e a porta sendo trancada, com ele dentro do banheiro junto comigo.  Me tasca um beijo enquanto gruda minha nuca com a mão esquerda. Eu tento esbocar qualquer palavra. E sou interrompida com um sussurro em meu ouvido direito, pedindo silêncio.

Não sei se obedeço ou esperneio. E não tenho tempo para pensar muito. Quando vejo, estou com meu corpo na parede gelada de azulejo branco, e erguida em seus braços!  

Sinto minha baby look sendo erguida com a boca. E meu zíper sendo aberto com uma mão só. Quando vejo, estou sem a parte de baixo da roupa abaixada até o tornozelo, encostando no tênis. E sendo aberta com os dedos, que me tocam a pele.

Ouço um gemido baixo. E sinto seu calibre me fuzilando. Com força e rapidamente. Segurando meu rabo de cavalo entre os dedos, enquanto lambe meus seios, feito criança a sugar o leite nsterno.

Em quinze minutos, tive que me controlar para não gemer alto, como gosto de fazer. Só que não consegui controlar o gozo. E pude explodir em orgasmos múltiplos duas vezes. 

Fui dominada. Sem chance de retrucar. Sem possibilidade de dominar, como gosto de fazer! E foi fodástico , literalmente. Sem direito a dominar, e com a calcinha melada, mesmo depois do prazer.

São dezoito e dez. O clube fecha só às vinte e uma. Contudo, por hora minha explosividade foi satisfatória! Não em plenitude... Porque ainda estou sedenta de prazer. Ninguém cutuca meu clitóris e sai de fininho. Gosto de ter nas mãos.

Vou pegar de novo esse meu funcionário... Está muito mal criado! Quando? Espera no próximo texto... E eu te conto com detalhes!



sexta-feira, 2 de junho de 2023

Vegas & Sobremesa: A Cereja do Bolo...




Um olhar. Um toque. Um beijo na mão. Um aceno. Uma saudação. Estamos perto um do outro. Na mesma mesa do restaurante. No mesmo almoço de confraternização da empresa. E ainda assim, não podemos expressar nada sobre o que aconteceu naquele dia chuvoso e frio.

Contudo, ainda sinto sua inquietação. A cada sorriso meu, numa conversa que foge do cotidiano trabalho que realizamos. A cada expressão mais espontânea, quebrando a aparência séria de todos os dias.

Estou mais acessível aos seus olhos. E você, mais desejável, ao meu ver. Com camisa preta e calça social. E sem a gravata vermelha de sempre. Informal, e elegante.

Hoje é dia de festa. E eu quero festejar meu aniversário, com a cereja do bolo na boca. Depois do almoço! Quero emendar a sobremesa com o depois do almoço, milimetricamente confabulados. 

Quero caçar sem pretensão de devorar a presa. Somente pelo prazer de caçar. De dominar. De enlouquecer! Tudo na surdina, num quarto de hotel de luxo. Por gostar do bom e do melhor!

E por falar em luxuosidade, resolvi ostentar no dedo o solitário de casamento, dado pelo marido nas bodas de cristal. Não sou velha, casei jovem. Enquanto ainda acreditava no amor de cena de novela. Aquele amor sofrido e sentido em cada gota.

Porém, esse amor não creio que exista. E caso sim, deve ser algo monótono demais para mim! Sou das aventuras na’lma. Tudo o que me esquenta o coração faz com que eu deseje ter em minhas mãos.

Sou egoísta, talvez. Eu gosto de satisfazer minhas vontades, independente de quem eu precise utilizar para isso. Porque sim... Eu sou a dona de mim! 

E hoje quero a cereja do bolo. Com chantilly ou apenas dependurada no cabinho de pau... Para degustação in natura, sem um gostinho extra.

Hoje eu estou toda toda. E quero provar para aquele homem que ninguém me rouba um beijo e me deixa à deriva! O diabo veste Prada e eu,  tudo o que o dinheiro puder comprar! Inclusive uma tarde de sexo, num hotel de luxo... Com lençóis branquinhos e eu, de bruços, esperando na cama, com os pés para cima, cruzados no ar...

Esperando o quê? Esperando ser a dona da situação! Porque eu dou as ordens! E quando brinco, não faço pela metade...

Vaidade me rodeia. Santidade passa longe. Um sorriso estampado no rosto, mostrando os dentes. Um cabelo esvoaçando com o vento que chega... Uma nega toda branca, com apelido de branquinha.

Sozinha, depois do almoço, passo e vou até o banheiro. Nessas horas já olhei e fitei sua espontaneidade faz algum tempo. E apenas sinto seus passos me seguindo, rumo ao banheiro masculino, defronte ao das mulheres.

Passa e me vê entrando. Sai e me acena para o celular. Eu entendo. Mas, finjo desentendimento. Então, enquanto retoco o batom, no espelhinho de maquiagem, sinto meu celular vibrar. 

Atendo. É ele! Apenas ouço um “ DAQUI A QUINZE MINUTOS, NO ESTACIONAMENTO! “.  Eu penso. E se não for? Afinal, homem nenhum manda em mim... Porém, a comemoração que eu quero é outra! E talvez essa presa alimente minha fome de sexo. E depois, eu descarte. E vire só mais uma história!

Exatamente depois de quinze minutos, ao entrar no meu carro, vejo um jogo de luzes piscando para mim. E então, saio com o meu motorista. Porém, quero um reverse. E uma magia tripla.

Indico o caminho. E meu motorista me leva até o hotel de luxo onde estou acostumada a me hospedar, para diversão! Convido. E ele, além de me levar de carro, também sobe o elevador comigo.  Abrimos a porta. E ele sabe que deve apenas encostar, sem passar a chave. A cama é enorme. Mas, não tão grande como minha vontade de aprontar. 

Já aprontamos algumas vezes juntos. Então, ele se tornou meu confidente. Sabe de coisas sobre mim que meu marido não sabe. Inclusive já contou minhas pintas, formando constelações em minhas costas. 

Beija minha mão. Como cavalheiro. E me diz no ouvido que sou a cachorra mais deliciosa que ele já teve nos braços!

Joga meu corpo na cama e me puxa, abrindo minhas pernas. Eu deixo. Quero ser sentida com todo o fervor da data especial de hoje. 

Lambe, massageia e estimula. Contudo, quando está prestes a penetrar, a campainha toca. Ele  tenta ir atender. Eu não deixo. Enlaço seu quadril com minhas pernas, e ecoo que a porta está aberta. 

Então, aquele outro homem adentra no quarto. São quatro da tarde. E é cedo para ir embora. Ele entra e observa a cena continuar. Como cão de Pavlov, vendo o frango sendo assado na calçada da padaria. 

Observa, sentado na poltrona azul. E saliva. Ansioso por aquele momento. Enlouquecido pelo que vê.

Eu continuo minhas estripulias. E peço apenas um minuto de respiro. Mas, não! Não sou digna de respirar. Sou escrava dos meus desejos. E devo satisfazer minhas loucuras... 

A essas alturas, já não sei mais quem sou. Somente que sou dona do melhor oral da tarde. Engolindo completamente o ardor do fogo na pele, do desejo misturado aos puxões de cabelo. 

E enquanto sinto na língua o gosto de um, olho e vejo o outro se tocar. Com a necessidade de sentir na palma da mão aquela explosão de loucura. E eu, vendo aquilo acontecer, apenas sinalizou com o indicador para vir até mim...

Ele ganhou na loteria. Seu dia de sorte! Ou será o meu? Não sei. Só posso dizer que naquele minuto eu era o troféu do pódio, sendo disputada entre o primeiro e o segundo lugar. Com tamanha loucura, na tarde do meu aniversário! Com valete e reis e dama, no baralho mais cigano e profano das posições! 

Virada de todos os lados, ocupada em todos os orifícios... Salivando e sendo salivada a cada movimento mais audacioso e bruto. Com gemidos, suores e sensações inenarráveis. Porém, sentidas milimetricamente a cada segundo daquelas duas horas de lençóis ao ar...

São dezoito. O relógio indica a liberação dos subalternos, o fim do expediente... E eu, como boa patroa, me viro para que o sutiã seja abotoado no lugar. 

Retoco o batom, repasso o perfume. E fecho a porta do quarto, apenas com o dedo indicador sobre a boca... Indicando silêncio. Afinal, o que acontece em Vegas, fica em Vegas... E o que acontece comigo, vira fruto de histórias, que eu conto para que você leia e se delicie!

Quer saber se essa tarde vai se repetir? Continue me observando! Quem sabe né lhe chame para participar comigo, da próxima vez?!... Você toparia? Vai pensando...