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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Champanhe & Charuto: O Poder da Satisfação!




Quinta-feira. De inverno. Num início de julho qualquer. Com frio embaçando o vidro do carro. Com a alma quente, apesar do frio que  faz lá fora. Sou quente por dentro, e gosto de queimar quem me busca para aprontar!

Hoje acordei com desejo à flor da pele. E com pele macia e cheirosa. Cheia de maldade na carne. Com carne seletiva a devorar! Gosto do que é bom! E quero amaciar um músculo com minhas mãozinhas.

Nova Iorque está uma delícia! Com neve caindo do céu, deixando tudo branquinho... Igual a mim, que também tenho pele branquinha feito neve.

Contudo, sou anjo de asas brancas e fofinhas. E tridente escondido entre as nádegas! Só permito espetar e ser espetada quem aguenta a quentura! E quero mostrar o poder da menina chapa quente, que tem classe na sociedade e é meretriz na cama... 

Fiz uma breve viagem a lazer. Sozinha. Estava precisando respirar novos ares. Hidratar a pele com creminhos importados. Coisa rápida, que não dá tempo do marido sentir saudades. Mas, que revigora a cútis e rejuvenesce a alma.

Por falar em alma, sou fogo. Que joga o corpo pra trás. Que cavalga, rebola e olha no fundo do cristalino. Que decifra, estimula, provoca, sussurra.

Sou demônio disfarcado de anjo. Boa mulher da vida, disfarcada de dama da sociedade. Tenho uma reputação a zelar. Então, guardo minha fogueira para incendiar e enlouquecer às escondidas. 

Na primeira classe, regado a champanhe na taça de cristal e canapés  de iguarias primorosos dentro do avião... Com hotel de primeira, cama espaçosa e banheiro gigantesco,  cheguei para passear e fazer comprinhas básicas. Ou nada básicas, dependendo de qual órbita for vista a viagem.

Tipo viagem de executiva, mas com intuito de madame. Onde eu vejo e peço para embrulhar, sem perguntar o preço. Foi assim os quatro dias em que fiquei. Logo após, tive que retornar.  Contudo, o fogo queimou-me profundamente. E tive que apagá-lo, diversas vezes.

Com desejo na pele, comprei uns brinquedinhos mais satisfatórios. Para usar sozinha ou acompanhada. E de início, a maior vontade era me teletransportar para jm estúdio de baterista; e poder expressar em falas brasileiras o que eu sentia, a cada toque.

Fechei meus olhos, enquanto me perdia entre os dedos, com esmalte vermelho, me tocando.  Ao som de um Pop, tipo Michael. Coisa boa, pecaminosa.

Uns toques, um frenesi. Uma delícia de ver, tocar e sentir. Creminhos novos, poderosos!  A magnitude do relaxamento, depois da intensidade.

Sozinha, dentro do box. Com a água caindo nos cabelos, quentinha. Com a pele arrepiada pelo misto de sensações! Sou sensorial...

A quinta vira sexta. Já pela madrugada. Numa boate americana, onde deixo fluente o inglês e a língua. Com dança que instiga, enlouquece. 

Gosto de provocar. De um batom forte delineando a boca. De boca semiaberta, esperando minha língua lamber o cantinho da boca, num beijo. 

Amo beijar. Dessa vez quero brincar de verdade ou desafio. E desafiar no poker. Bem ao estilo dama de companhia. Então lá pelas duas da madrugada, com a memória levemente afetada pelo álcool dos copos de destilado adocicados, já não me recordo quais eram as verdades, praticamente.

Só me lembro vagamente que paguei muitos desafios. Com verdades, sem frescuras... Unindo o útil ao agradável. Unindo o que sei fazer de melhor com.as experiências alheias.

Aqui ninguém me conhece. E posso ser a garota da noite. Porque no subúrbio, longe dos holofotes, sou eu quem dá as cartas. Junto ao chefão dos lugares. Sem fotografias, depois de molhar a mão do leão de chácara, com dinheiro e um bom oral.

Não quero penetração. Apenas gastar minha saliva. E para isso acontecer, não preciso de muito. Um gelo, uma bala e um Pop. O restante é completado por minha imaginação.

E quanta imaginação nessas horas! Com o charuto forte pulsando na boca, louca, e a cabeça sendo forçada a lamber o amargo da tentação. Com a cor do pecado se reluzindo para que meus olhos queiram devorar. E devorem.

Devoro de olhos fechados. De boca aberta. De mãos cheias. De peito aberto. De todas as formas possíveis e imagináveis! E sou ótima atriz. No campo das atuações, pago e recebo o melhor. Porque posso pagar pelos melhores momentos de insanidade.

Uma cadeira. Uma música. Uma dança. Um olhar. Uma provocação. Um convite. Uma subida na escada, no fundo da boate. Um camarote com luz vermelha, da cor do pecado. Um divã de veludo vermelho vivo, que deve ter sido palco de outras loucuras. Uma janela que mostra o que acontece lá embaixo. Mas que não revela o que eu faço lá dentro do cafofo. Um chefão e uma riquinha, minada e sedenta por euforia. E por escorrer no canto da boca o prazer dos pecados mais inenarráveis.

Sou docinho misturado ao salgado. No perfume se fundindo ao suor que escorre durante a delícia que é perder a linha...

Tinha desejo por comprinhas de creminhos importados para hidratar a pele. E posso dizer que sim, esses cremes são ótimos para se usar de vez em quando, rejuvenescendo a idade.

Maldade? Tenho muita. E não vou parar por aqui. O dinheiro me permite satisfazer meus caprichos. Quer saber quais são eles, que ainda não satisfiz? Aguarde o próximo textinho... E vem comigo se deliciar no fervor das minhas emoções, mesmo em dias de baixa temperatura e tédio no dia a dia... Vem! 



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