um pouco mais sobre mim...

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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Quem sou?




Há quem diga que o que eu sou me mostra como pessoa.

Mas, não!

O que eu sinto faz com eu seja ou não a pessoa certa, aos olhos do mundo.

Há quem me taxe como grossa, intragável e insustentável.

É direito seu me enxergar assim!

Meu coração só se revela quando encontro leveza de relevância...

Meu sorriso sai solto, os olhos fecham...

E a barriga dói numa gargalhada de criança!

Meu coração fica quentinho com o carinho que recebo, se vem d’alma.

A calma é algo que eu não tenho quase nunca.

Acho que estar na barriga de mamãe, sentada, meditando nove meses...

Fez com que eu cansasse de esperar.

Eu tenho urgência das coisas, dos sentimentos, das magnitudes!

Das vicissitudes que a gente planta.

Das colheitas bem feitas, onde dá orgulho do fruto maduro, caindo do pé.

A pé ou num tapete mágico, de cavalo alado ou só de mãos dadas...

Cada rodada da vida é pequenina, se vista pelo visível.

Gosto do imaginário, do sacrário, do platônico.

Do hormônio ao palpável.

Do dedilhar suavemente...

Ao mastigar com ferocidade.

De maldade, tenho um pouco.

Mas, quem não tem?

Sou dona do meu mundo, vagabundo, com preguiça de correr atrás.

O que nasce para ser nosso, Deus endereça pelos correios angelicais.

Meus sais são  dos suores e das lágrimas.

Gosto de transbordar meus quereres pelo colorido dos meus olhos.

No breu da madrugada consigo distinguir quem é anjo e quem é demônio.

Suponho uma visita e fico feliz...

Talvez por me trazer no rosto um olhar breve e doce.

Sou das urgências! 

E confesso que esperar a turbulência passar é algo difícil.

Prefiro me jogar no meio da tempestade!

Intensidade é codinome.

Ansiedade, sobrenome!

O nome? 

Pode né chamar de Cláudia, Claudinha ou Clau...

Tanto faz.

Eu sou um pouquinho de cada uma delas, e são muitas...

Todas num mesmo dia!

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Gostoso Pecado




Um dia de chuva, um desejo aqui no peito...

Um colo perfumado, com colar a adornar o meio do sutiã...

Gosto do jeito como me olha, e de olhar para você!

Gosto que me devore, e pulse!

Gosto do gosto, do gozo, de apertar.

Penetra com cuidado, desbrava o caminho...

E recebe uma lubrificação apertadinha...

Sozinha, me toco.

Com você, deliro.

Tremo o queixo, brilho os olhos...

E o verde se ressalta!

O gemido ecoa, voa, flutua!

Sou sua! E digo...

Gosto que saiba dessa exclusividade!

Maldosa, manhosa, bandida.

Atrevida, com hashi a prender os cabelos. 

Tão santa quanto madame de classe.

Face de menina, doce. 

Olhar de Malévola.

Meus olhos me denunciam...

E você sabe certinho o caminho

A me fazer confessar que cheguei no ápice.

Degusta do sabor, enquanto observa.

Absorve, loucamente, cada gotícula desse néctar que lhe entrego.

Mastiga meu casto sem dó!

Castiga quando para, por um segundo...

Bem perto do ponto G.

Olhando minha reação, então continua...

E maltrata com delicadeza, destreza, certeza!

Certeiro no alvo, descabela meus cabelos.

Na lisura da menina, pequenina, rodada de vergonha...

Sem vergonha! Gosta de brincar de esconde e revela...

Aquela que lhe deixa babando, com toda a dureza do momento!

Aguento seu querer...

E quero muito mais.

Satisfaz meus pecados.

E eu juro, vou para o inferno com prazer!

Fazer o quê, se me enlaça pela cintura

E me deixa fora do eixo...

Desejo e paixão.

Amor de adolescência, já na idade adulta.

Catapulta e prisioneiro,

De um cheiro que impregna

Na pele, no suor, na alma...

Bora pecar de novo, delícia?