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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Tudo de novo, de novo... De novo!



Um perfume na pele...

Uma pele semi nua.

O sabor de cereja na língua...

As pernas dobradas na cadeira azul.

O vento batendo na vidraça faz a pele arrepiar de frio.

E o calafrio do toque arrepia mais que a baixa temperatura...

Dentro do corpo a quentura é nítida!

Escondida por entre a carinha de anjo,

Posso e sou demônio disfarçado!

Feito cavalo alado, cavalgar é fantástico!

Sinto você, e você a mim...

Assim, com toda a ternura e a safadeza,

Numa beleza singela, singular, natural...

Onde os olhos conversam com as almas.

E o fogo incendeia a pele, num beijo, no desejo, na respiração ofegante!

Você me toca, provoca, lambe...

Trabalha com a língua e o falo, enquanto gemo baixinho,

Contorcendo de leve o corpo,

Num rebolar gostoso, cheiroso,  e sentido em cada fluído...

Sou sugadora de fluídos corporais.

Sou doçura, intensidade e olhos nos olhos!

Morro enquanto me penetra...

E ressuscito junto a você, num êxtase mútuo!

Algo mágico e que faz flutuar depois...

Algo intenso, incendiário, pecaminoso.

Que faz urrar de prazer e vontade!

Saudade da pele, do gosto, do cheiro, do beijo, de tudo!

Conto os minutos para mais um momento ao seu lado...

Porque ainda são duas horas e trinta e seis da manhã.

A madrugada fria se arrasta tão devagar!

Eu já perdi o sono algumas vezes, recordando...

Recordando e querendo!

Tudo de novo, e de novo... De novo! 


domingo, 28 de agosto de 2022

Diz?...




Diz como controlar,

Se no meio do dia o pensamento chama?

Se o sentimento faz a saudade bater?

Se a pele clama por seu calor?

E no sabor do Halls eu me vejo em seu mundo,

Num segundo, da segunda-feira...

Onde me enlaço em seus pescoço, e sorrio...

Enquanto sinto suas mãos a me dedilhar.

E eu arrepiando dos pés à cabeça!

Você de cueca preta, me provoca!

E eu retribuo, num oral docinho...

A gente se busca, se gosta, se encanta...

E mostra a língua depois, numa careta!

Caneta desliza no papel, contando tudo.

Enquanto o pensamento voa longe, relembrando!

A noite longa faz o querer da pele morrer num toque solitário...

Debaixo da manta, nua, enquanto ouço sua voz

Dizendo estar com muita, muita saudade!

Maldade eu morrer sozinha,

Se poderíamos morrer, ressuscitar, transcender juntos,

Como fizemos no cantinho da sala,

Numa explosão de prazer absoluta...

Numa fusão de fluídos meus e seus,

Que escorreu pelas pernas, loucamente!

Como controlar isso tudo, diz para mim?

Preciso que me ensine...


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Quisera...




Parece que tem alguém gostando da criança aqui?

Que lindo!

Eu amo essa sintonia nossa!

Esse grandão vira menino...

A gente consegue entrar na alma do outro.

A gente vira bicho no cio.

A gente vira carinho puro.

Eu amo seu sorriso solto...

Mas também amo quando você me devora!

A gente se olha docemente...

Mas também se come no olhar!

E depois fica em silêncio, de rosto colado...

Admirando e, ao mesmo tempo, sem reação!

Paixão à flor da pele.

Numa pele perfumada...

Onde o toque suave arrepia!

Onde a língua desliza, atiça, aguça!

Para depois abrir um sorriso bobo...

E ficar longe da sexta até a segunda,

Com segundas intenções à espera...

Quisera eu não ser impaciente assim,

Para ter junto a mim sua gostosura toda!

Quisera... Quimera... Pudera!

Eu seria a garota mais feliz!...

Tenha certeza disso! 

domingo, 21 de agosto de 2022

E agora?




Como tudo muda em tão pouco tempo!

Há vinte dias, a gente não se cabia em si com tanta conversa...

E depois de quinta, tudo mudou!

Você mal fala... Disfarça muito mal...

Às vezes, beija... Noutras prefere o abraço!

Olha, olha... E seu olhar virou incógnita!

Não sei como agir... O que dizer!

Não sei se peço sua mão e a toco...

Ou se apenas observo de longe, para não atrapalhar!

O “Te a...” ficou esquecido...

Tudo parece diferente!

E eu não sei o que tem aí, dentro da sua cabeça!  

Tudo isso me deixa com receio de estar fazendo algo de errado!

O que eu faço? Me diz!

Estou sem saber se continuo lhe pedindo para continuar...

Ou se lhe deixo ir embora...

E agora? 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Palavras ao vento...




“Passo lhe dar boa noite.. “

Disse em tom menos romântico.

Quase numa obrigação, sem vontade em fazer!

Não precisa dizer, se não pretende cumprir!

Gosto de gente que faz que dá, e dá!

Gosto de energia vibrando!

Gosto de paz, atenção e cuidado...

Tudo na mesma medida!

Fica a dica!...


Tudo...




Passeie por minhas curvas...

Mas, conheça também meus precipícios!

Viaje em minhas coxas...

E embarque em minha loucura!

Brilhe os olhos, no desejo...

E me reflita, em suas pupilas!

Assopre, urre e observe...

Como posso ser doce e melancólica, ao mesmo tempo!

Sinta na pele o arrepio...

Porém, sinta na alma o encantamento!

Seja encanto!

E mostre que se orgulha de mim,

Bem mais do que quando me ajoelho, sentindo você!

Mostra, demonstra, seja água cristalina!

Beba-me e me deixe beber de seus segredos mais bobos...

Ou mais perversos!

De versos eu entendo...

Venha recitar uma poesia ao pé do ouvido...

É perigo! É salvação!

Canção dos deuses... Ou ladainha de vó!

Só não brinque!

Pois não sou de pano, com cabelos de lã trançada,

Trancada na torre da Rapunzel!

Meu mel é doce...

Mas todo mel também azeda,

Se colocado em um pote sujo... 

Eu fujo, corro longe, olhos marejados...

Não brinque, lhe peço, suplico!

Eu fico até você querer, com todo o coração!

Depois? 

Depois eu vou embora, cabisbaixa...

Achar o motivo de novo para que entendamos

Qual o intuito de termos nos cruzado,

Nesse mundão de meu Deus!...


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Fortaleza X Cansaço




Um banho quente para espantar o frio.

Um pouco de calor escorrendo nas costas, nos seios e no restante do corpo.

Aqui dentro, um misto de sensações me invade a alma!

Choro debaixo do chuveiro, para que ninguém ouça!

Nem mesmo eu...

Preciso ser fortaleza!

Mas, sê-lo hoje... Impossível!

Carrego em meus olhos o cinza das nuvens.

Carrego em meu peito o nó da angústia!

Sinto uma pequenina menina olhando para mim, no espelho...

Enquanto escorrem as lágrimas, misturadas aos jatos d’água do chuveiro quente.

Hoje está tudo bagunçado, aqui dentro!

E eu não sei como começar a reorganizar as coisas!...

Estou perdida! Sem Norte, sem bússola!

Pode ser que amanhã eu consiga passar o batom vermelho e sorrir.

Hoje, o vestido comprido toma a forma do corpo, num desleixo quase que proposital.

Para que ninguém perceba os olhos marejados...

E a desordem que eu estou!

Quisera ser heroína todo o tempo!...  


Sentir... Silêncio!




Dia comprido... Horas arrastadas!

A cabeça latejando, o nó na garganta!

A sensação de pequenez...

Talvez eu não esteja sabendo lidar com tudo isso!

Comigo, com o meu dia a dia...

Assim, cheio de você!

Seu perfume está aqui, impregnado!

Suas incógnitas também!

Num querer mais que bem-querer...

Onde eu não consigo explicar como me sinto!

Sentir é algo que está me enlouquecendo!

E juro que hoje só queria um abraço...

Daqueles gigantes e em silêncio!

Onde eu pudesse recostar minhas dúvidas, meus medos, minhas entranhas...

Acho que o travesseiro será uma excelente companhia!


Bagunça d'alma




Que eu esteja errada...

Que minha intuição esteja fora da órbita!

Que eu não esteja louca...

(ou esteja)

Mas, sinto que a sintonia mudou!

Aquele encantamento não está tão nítido mais, nos seus olhos.

Aquele desejo de estar ali, mesmo em silêncio.

Aquela vontade do cheiro da pele, do perfume dos cabelos...

Algo está diferente!

E eu não posso deixar de perceber.

E de dizer que eu só queria a verdade!

Sou filha da intensidade.

Sou recíproca!

E quando sinto que algo não flui como antes, fujo!

Por mais que eu queira ficar!

São quase duas da madrugada.

E aqui, o sono fugiu...

Os pensamentos tomam conta!

E as dúvidas estão me fazendo companhia!...

Tenho um dia todo pela frente,

Para tentar ordenar a bagunça aqui, dentro d’alma .

Tomara que eu consiga! 

sábado, 13 de agosto de 2022

Mergulho




Quero mergulhar em mim, hoje...

Olhar no espelho e tentar me encontrar!

Enxergar a que vim, porque vim...

E fechar meus olhos, sentindo a brisa me acarinhar o rosto!

Há dias em que a gente precisa

De um pouquinho de nós, para continuar vivendo em meio ao caos...

E hoje é um desses dias!


sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Inspiração diária...

 



Uma melodia, um acorde...

Perfeita sintonia para o meu cair de noite gelado!

Hoje eu olhei para você... Depois de tudo

E quando você foi embora, pela porta,

Lembrei de cada detalhe!

Dei um meio sorriso de canto de lábio

E cheirei a blusa de frio...

Pois nela estava o seu perfume!

Às vezes, eu ainda não acredito nisso tudo!

É surreal, sensorial, sentimento puro!

Duro acreditar em conspiração boa, assim...

Não sei o que se passa nessa cabeça sua!

Só sei que eu te queria, agora!

Nem que fosse por cinco minutinhos!...

E sim! 

Você inspira meus dias!


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Febre...




Três e vinte e nove...

Frio aqui dentro e lá fora!

Estou ardendo em febre, e a noite corre devagar!

Eu, dona das palavras, não sei o que dizer!

Penso em tudo! Cada detalhe...

E acho que vou enlouquecer!

As lágrimas rolam, silenciosas, rumo ao travesseiro...

Enquanto toca Garotos 2 no fone, baixinho!

Estou incógnita!

Sem estrutura para dizer!

Disse, esbravejei, abaixei a cabeça...

Rompi a casca, sem querer romper!

Vulnerável, eu fui.

Quando não poderia sê-lo!

Revelei aos seus olhos um pedacinho de mim

Escondido a sete chaves!

Leu minha alma com tamanha nitidez...

E não precisou tirar uma peça sequer!

Hoje o dia vai ser longo!

Seu presente estará na gaveta. 

E eu não sei se você vai entender

Que eu espero que você busque o embrulho, pessoalmente!

Vou torcer para que, assim como eu, você também esteja

Contando os minutos para desengasgar esse choro num olhar, no cruzar dos dedos 

E num beijo silencioso, sentido e vivido na alma...

Seja o que Deus quiser! 


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Idem...




Eu te a...

Idem!

Com sintonia repentina,

Acima de qualquer suspeita!

Deita a cabeça no meu peito,

Num cafuné gostoso... Arrepiante!

Não fala nada... Só sente!

Sente o dedilhar das mãos...

Sente o halls preto no gosto da língua...

Sente a respiração ofegante, enquanto me enlaça pela cintura!

Fecha os olhos, ouve a canção tocar baixinho no rádio...

Canta junto comigo, enquanto viajamos às quatro da manhã!

Para o carro na estrada e me olha nos olhos...

Num abraço apertado, demorado, sentido!

Sente! Senta! Adentre!

O que faremos?

Não quero pensar!

sábado, 6 de agosto de 2022

Foge!




Foge!

Pega o carro e sai sem rumo!

Até conseguir sentir a brisa batendo no rosto!

Até conseguir voltar no tempo e não ter dito!

Foge!

Senta na beira do penhasco,

Ouvindo “Segredos”... 

Com a porta da nave aberta, reluzente,

Tocando cada acorde no rádio!

E olhando para as nuvens que se formam no horizonte...

Foge! 

Ainda dá tempo!

Antes que a pele tenha cheiro de mim!

Antes que seja natural ao extremo o bom dia, olhando nos olhos!...

Foge! 

Antes que a gente se perceba!

Foge!

Mas, se quiser fugir na minha direção...

Siga seu coração! 


Diz!




Uma amizade... Um carinho...

Admiração!

Tanto mimo! 

Para depois me dizer que prefere que eu decida,

Por medo de sentir?

Você quer me enlouquecer?

Só pode!

O que eu faço? Não sei!

Só sei que eu vou passar horas a fio 

Pensando nisso tudo!

Sem saber como olhar, por trás dos óculos vermelhos...

Sem saber se sorrio ou dou um meio sorriso educado.

Sem saber se eu te digo “Bora?”

Ou deixo pra lá tudo isso que está aqui, aí...

Estou no olho do furacão!

O que eu faço, me diz!


Quinta!




Um fim de tarde...

Uma quinta-feira.

Um cabelo solto, de lado, no ombro...

Um vestido esvoaçante.

Um semblante enigmático...

Uma incógnita em pessoa!

Voa, viaja e acolhe!

Escolhe e se deixar escolher...

É quinta! 

E eu amo essa sensação de pertencimento e liberdade, vez ou outra!


Bora?




São três da madrugada...

E eu estou aqui, presa à leitura de cada palavra!

Achava que não era tudo isso!

E me surpreendi!

Eu digo vamos, você... Bora!

Eu olho, baixo os olhos... 

Você decifra!

E agora? Já pensou?

Melhor não pensar muito!

O pensamento é constante...

As sensações, mais ainda!

O que esperar? 

Não sei!

Só sei que eu quero!

Bora?

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Alquimia das Sensações




Não mordo, mordisco!

No meio do dia...

Ou debaixo de um chuvisco fininho!

De mansinho, carinho, loucura!

Sou criatura das façanhas, facetas, caretas...

Com pele branquinha e rosada,

À medida de cada ocasião!

Um olhar que penetra, decifra, lê...

Mãos que afagam, atiçam, dedilham!

Com unhas pintadas de vermelho ou nude...

Pude e posso ser princesa, com ou sem coroa!

Na boa companhia, qualquer fantasia simples vira espetáculo!

O oráculo fala em mudança...

Mas, eu prefiro acreditar em sintonia!

A alquimia das sensações

Que fazem os olhos virarem,

Não conseguindo disfarçar

O que a boca cala.

Fala!

É ponto de partida

Na corrida do dia, do agora, do já!

Quem gosta de sinceridade não hesita

Em ter por perto 

Um vocabulário rico em elogios!

E hoje, posso e quero exagerar nos adjetivos! 


Receba!




Cheirinho de Dove...

Uma pele branquinha...

Pernas pro ar,

Vamos viajar!

Num lençol de cetim perolado,

Com a força das mãos segurando a caça!

Faz de mim sua melhor perda de tempo!...

O seu investimento mais audaz!

Satisfaz meus desejos, pecados...

E eu me dou a você, na mesma medida!

Prossiga!

Receba!

E depois, apenas olhe em meus olhos

E diga que ali, fôramos nós a delícia de perder o juízo...

 Eu preciso!

Precisamos!...


quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Cristais & Velas




Um suco, um sorvete, um vinho doce...

Chocolate, um jantar, um pudim...

Assim,  sem pressa, olhando nos olhos.

Decifrando os enigmas, as mensagens subliminares, as leituras labiais!

Cristais e velas, flores e perfumes!

Costumes retrógrados, nostálgicos, perdidos na atualidade.

A maldade está no toque, depois do encantamento!

O momento pede calma, alma e carinho!

Aninho meu cheiro em você, quase sem querer...

Meu ser anseia por doçura, hoje!

O sexo é mero complemento

De um momento quase sagrado!

Agrado e agradeço você,

Pela compostura suave!

A força e virilidade hoje são coadjuvantes

De um balé de sensações não tão explícitas e vorazes!

Às vezes, é bom começar assim, no encanto...

Para depois, no canto da sala, perder a compostura

À medida que cada peça cai...


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Direito!...




É noite!

Na pele, uma gota de perfume...

Nas mãos, unhas pintadas de vermelho vivo!

Na boca, a língua bailando delicadamente, enquanto falo...

Ou enquanto seu falo sobe e desce ao meu bel-prazer!

Salivo, sussurro e dedilho!

De olhos fechados, para decorar cada detalhe!

A boca cai matando...

Numa morte sem vítima fatal!

Num tal e coisa que provoca, esgota, mastiga!

Com o sem halls de cereja no canto da boca.

Passa das vinte e duas ... E eu olho no relógio

Correndo um elogio às pérolas que carrego no pescoço!

As palavras?

Eu deixo subentendidas...

Para que você as decifre, à medida da minha vontade!

Maldade?

Talvez!

Contudo, hoje posso dizer que é mais pecado do que malvadeza!

De princesa, da vida, da rua, na sua...

Posso dizer que hoje não reino.

Só estou exercendo o meu direito de fazer bem feito

Algo que eu sei que tanto gosta,

E que satisfaz meu ego!