É noite!
Na pele, uma gota de perfume...
Nas mãos, unhas pintadas de vermelho vivo!
Na boca, a língua bailando delicadamente, enquanto falo...
Ou enquanto seu falo sobe e desce ao meu bel-prazer!
Salivo, sussurro e dedilho!
De olhos fechados, para decorar cada detalhe!
A boca cai matando...
Numa morte sem vítima fatal!
Num tal e coisa que provoca, esgota, mastiga!
Com o sem halls de cereja no canto da boca.
Passa das vinte e duas ... E eu olho no relógio
Correndo um elogio às pérolas que carrego no pescoço!
As palavras?
Eu deixo subentendidas...
Para que você as decifre, à medida da minha vontade!
Maldade?
Talvez!
Contudo, hoje posso dizer que é mais pecado do que malvadeza!
De princesa, da vida, da rua, na sua...
Posso dizer que hoje não reino.
Só estou exercendo o meu direito de fazer bem feito
Algo que eu sei que tanto gosta,
E que satisfaz meu ego!
Nenhum comentário:
Postar um comentário