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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 27 de março de 2016

Maturidade de Quinta



Quinta, sua linda! Toda cheia de maturidade! Daquelas que não  deve nada a ninguém.  Que sabe a hora de silenciar e ter paz.
As quintas, com o passar dos anos, vêm  cheias de momentos de autorreflexão. Momentos em que a gente analisa se vale ou não  a pena dormir de conjunto de lingerie todo rendado ou sem nada amarrando a pele.
As quintas, com o amadurecer da vida nos mostram que nem todo gato é  gato. São lebres, lobos em o ele de cordeiro. E, com o passar da idade, aprendemos se devemos ou não sermos devoradas por esses bichos – papões.
As quintas, quando a gente amadurece, servem para um bom vinho, uma boa Coca-Cola,  um copo de água gelada ,com direito a várias pedras de gelo. A ouvir música com fones de ouvidos,  como se estivéssemos carregando no pescoço não só as marcas do tempo,  Mas uma gigantesca placa de “ não  perturbe o meu mundo com sua infantilidade!”.
A idade chega para todos. E para as mulheres,  talvez essa idade venha mais feliz mas quintas. Numa solidão  desejada, madura e absolutamente bem resolvida!

domingo, 20 de março de 2016

Quinta à noite . . .



É quinta à noite.  Perto das vinte e três horas.  E eu ainda estou acordada, lendo suas mensagens. Maravilhada com sua letra e declarações. Ao fundo, uma música tocada a piano roda na vitrola, embalando meus pensamentos. 
Você não pôde vir essa noite para acalmar - me da chuva forte.  Contudo, o forte amor que sentimos foi – me importante nesse momento.  As cartas, bilhetes, mensagens de texto do celular e uma boa taça de vinho tinto suave.  Companhias perfeitas para uma quinta à noite, depois do caos do dia. Dia cheio de contratempos, trânsito, loucura d’alma . Quase enlouqueço, mas sinto falta quando não estou mergulhada nessa loucura toda .
E você é minha válvula de escape.  Inevitavelmente.  Com ou sem vestimenta.  Em pelo, pele e perfume. Ou todo coberto com seu casaco acinzentado, nos tempos de inverno.
Porém, as quintas – feiras são especiais.  Lembram liberdade aconchegada . Remetem às alegrias que vivemos. E foi numa quinta em que nasci. O melhor dia ,segundo o mapa astral. 
Nesse momento um mantra , pouca luz, um friozinho por causa da chuva que bate na vidraça, suas mensagens e o restinho do vinho . Numa quinta à noite.  À espera do seu beijo. À procura das melhores sensações de satisfação. 

Fim de Tarde de Quinta



Quinta no fim de tarde. Às dezessete horas e vinte e oito minutos, o trânsito é caótico. A cabeça fervilha ao som das buzinas e dos acordes da MPB. O  CD da Elis ecoa alto, enquanto canto “Alô, alô marciano “.
Talvez eu esteja a fim de chamar marcianos para cantarolar comigo. Para me tirarem desse caos, tele transportarem – me à minha garagem. 
Adoro minhas paredes. De cores em tom pastel e com um sofá enorme para eu  me recostar. E para fazermos amor.  Em quintas -feiras no fim de tarde, depois de um banho fresco e cheio de espuma. 
Sinto que nas quintas você me revigora, à medida que me massageia os pés e a pélvis. Com movimentos suaves ou brutos , dependendo do clima .
Vem me ver às quintas, após o trabalho. E eu adoro. Num happy hour particularmente excitante .
Espero pelas quintas . Espero por você.  Pelas massagens e pelo seu sexo tocando o meu.  Com bala de Coca Cola na boca ,para borbulhar a língua e os desejos. Para desanuviar os pensares , desconectar a alma do corpo ,por instantes de êxtase.  Nas quintas, à espera . . . 

Reflexão de Quinta



Gosto de falar sobre as quintas. Sobre os amores. Sobre os problemas. Em uma reunião com a melhor amiga.  Ou em um diálogo com o espelho, enquanto me troco.
Às quintas posso me relacionar com o mundo. Afinal, a semana já está quase no fim e os problemas já estão quase todos solucionados. Posso, na quinta, já me considerar dona de mim e dos meus desejos. E então, prosear sobre tudo que me der vontade. 
É na quinta à tardezinha em que paro no barzinho de costume, sozinha ou na presença de amigos, para tomar uma guaraná. Gosto de adocicar a boca ao sabor da infância. Isso alegra os pensamentos. 
Às quintas, eu danço, balanço, repenso . Quando chego em casa, já quase meia noite.  Depois de um banho mágico e de um copo de leite puro , gelado .
Repensar na vida seja , talvez, qualidade das quintas. Gargalhar , também. Porque na quinta – feira , depois do trabalho, o coração já está mais macio. Mesmo a gente sendo adulto, de barba ou unha feita e salto alto. 
E hoje é quinta.  Dia sagrado a um pensamento mais ousado ou introspectivo, de acordo com o desejo da vez . . . 

Quinta, de novo. . .

 

Já é quinta, de novo. E, ao contrário das outras quintas, hoje a cabeça dói.  Martela desde às seis e meia da manhã, mesmo com analgésicos ingeridos para a sua melhora. 
Hoje, mesmo sendo quinta, eu vou preferir o analgésico a você.  Perdoe – me, mas não há clima para fantasias ensandecidas.  Nem mesmo para um gozo a dois. 
Creio que nem o falso gozo está entre as investidas de hoje. Tudo o que eu quero é aproveitar o final do dia sem qualquer ruído mais estridente aos meus ouvidos.  Quero me recostar na cabeceira macia da cama , com a luz semi -apagada , e relaxar, de olhos fechados. 
Se você quiser me acompanhar, eu lhe permito. Contudo, faça silêncio!  Hoje esse pedido é uma ordem! Sem questionamentos, julgamentos ou qualquer tipo de discussão de relação. 
Deixe os quês e porquês para a próxima quinta.  Talvez eu esteja melhor . E possamos dialogar , com ou sem palavras. 
Na quinta que vem, pois hoje é quinta de restauração do bom -humor, principalmente em dias de sangramento feminino. 

Gosto de Quinta



Gosto das quintas. Das prosas. Dos cigarros. Dos bons vinhos. Gosto dos chicletes coloridos e de ficar horas cantarolando uma MPB. 
Gosto do amor, à minha maneira.  Um amor  romântico, porém livre. Que acalenta, aconchega. Mas, que chega junto na hora do prazer e do problema.  Que não foge às responsabilidades.  Nem ao carinho inesperado. 
Por falar em carinho, eu gosto demais desse tipo de afeto. Não demonstro, pois faço. Porém, eu também gosto de ser acarinhada. De ser posta no colo, literal ou metaforicamente. De ganhar um cafuné sem previsão, na surpresa do momento.  E que seja sem pressa, de mansinho , para que chegue até na alma. 
Não sou demonstrar esse meu lado menina, que sonha com o amor romântico. Contudo, apesar da minha liberdade estampada ,enraizada em meu semblante, saiba você que, mesmo na quinta, é dia de amar . De sentir, de tocar, de ser recíproco. 
E hoje , sendo quinta, eu espero isso de você. Porque, na quinta, pode-se amar e ser livre, desde que ambos completem – se em prol da felicidade estampada no olhar ...

Sexo de Quinta



Despe – me.  À meia -luz. Ao som de uma batida mais ousada.  Num início de noite de quinta. E eu não esboço desaprovação com o ato. 
Gosto de fazer sexo com você. Em especial nas quintas – feiras.  Liberta – me de minhas convicções.  E eu deixo.  Quando quero; quando posso. 
E hoje quero que me dispa.  Que peça para que eu lhe satisfaça. Que eu lhe massageie o ego. E o  falo.  Com meu vocabulário  todo diferenciado. Com palavras ditas em francês, enquanto me contorço no divã.  Com as unhas pintadas de preto, escondidas por luvas de boa menina. 
Esta é uma quinta incomum. Daquelas em que os feromônios exalam o desejo mais primitivo. 
E nela , você.  Em mim , seja da maneira que quiser. Hoje é quinta. E a rota é outra . O desejo é outro, também. Dos piores, ou melhores -  depende de como se observa .
Observa -me . Eu gosto disso. As horas passam . E a quinta já está se despedindo. Ao contrário de você. Afinal, só lhe permito ir embora depois que eu me saciar em sua insanidade. Totalmente meu ;absolutamente caça dos meus instintos!