Despe – me. À meia -luz. Ao som de uma batida mais ousada. Num início de noite de quinta. E eu não esboço desaprovação com o ato.
Gosto de fazer sexo com você. Em especial nas quintas – feiras. Liberta – me de minhas convicções. E eu deixo. Quando quero; quando posso.
E hoje quero que me dispa. Que peça para que eu lhe satisfaça. Que eu lhe massageie o ego. E o falo. Com meu vocabulário todo diferenciado. Com palavras ditas em francês, enquanto me contorço no divã. Com as unhas pintadas de preto, escondidas por luvas de boa menina.
Esta é uma quinta incomum. Daquelas em que os feromônios exalam o desejo mais primitivo.
E nela , você. Em mim , seja da maneira que quiser. Hoje é quinta. E a rota é outra . O desejo é outro, também. Dos piores, ou melhores - depende de como se observa .
Observa -me . Eu gosto disso. As horas passam . E a quinta já está se despedindo. Ao contrário de você. Afinal, só lhe permito ir embora depois que eu me saciar em sua insanidade. Totalmente meu ;absolutamente caça dos meus instintos!
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