Gosto de falar sobre as quintas. Sobre os amores. Sobre os problemas. Em uma reunião com a melhor amiga. Ou em um diálogo com o espelho, enquanto me troco.
Às quintas posso me relacionar com o mundo. Afinal, a semana já está quase no fim e os problemas já estão quase todos solucionados. Posso, na quinta, já me considerar dona de mim e dos meus desejos. E então, prosear sobre tudo que me der vontade.
É na quinta à tardezinha em que paro no barzinho de costume, sozinha ou na presença de amigos, para tomar uma guaraná. Gosto de adocicar a boca ao sabor da infância. Isso alegra os pensamentos.
Às quintas, eu danço, balanço, repenso . Quando chego em casa, já quase meia noite. Depois de um banho mágico e de um copo de leite puro , gelado .
Repensar na vida seja , talvez, qualidade das quintas. Gargalhar , também. Porque na quinta – feira , depois do trabalho, o coração já está mais macio. Mesmo a gente sendo adulto, de barba ou unha feita e salto alto.
E hoje é quinta. Dia sagrado a um pensamento mais ousado ou introspectivo, de acordo com o desejo da vez . . .
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