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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Querubim & Lúcifer: Um showzinho particular!




Dezenove. Agosto. Desenvolve o gosto do desejo dentro de mim. Assim, sem vergonha nenhuma na carne. Porque eu gosto de mastigar a carne nua e crua. No máximo com um sabor de eucalipto na língua. 

Acordei com o mastro em pé, pronto para hastear minha bandeira em qualquer calcinha que cruze meu caminho... Isso vem acontecendo com frequência. Essa abstinência de sexo, ou a excessiva vontade de estar entre pernas que me enlacem.

Que me desculpem os castos, mas não encontrei algo melhor do que perder o tempo num encontro furtivo, que me faça suar, sem pretensão alguma de um replay. Raramente repito as figurinhas do álbum. Normalmente figurinhas repetidas são trocadas por outras que ainda não tive a oportunidade de colecionar.

Gosto de coleções. Faço algumas. Umas mais maduras, como relógios de pulso valiosos. Outras, mas fúteis ( e não menos importantes), como tampas de garrafa das bebidas que já tomei. Guardo todas num vidro, estampando o quadro da adega. 

E calcinhas. Das várias donas que eu já tive na ponta do meu falo. Falo um galanteio, e logo já estou com o presente em mãos. Dos mais diversos tipos: renda, Lycra, fio. Parecendo um arco-íris de tantas cores. 

Gosto de colecionar donas. Mas, não tenho dona alguma a me mandar! Sou eu quem mando na situação... Com ação na hora H, já chego puxando assunto, pondo de frente para mim, e mostrando ara que serve uma língua bem trabalhada. 

Taradas, faço miséria com elas. E hoje quero  fazer com que peçam arrego. Afinal, sou eu quem mando! E acordar com o desejo erguendo a seda da samba canção é algo que me deixa doido.

Dia atípico, com um calor que não é comum para a data.  Talvez seja meu fogo. Aposto. Depois de um dia de trabalho, quero mais é uma aventura. Gostosura de pegar, de cheirar... Amo o cheiro de uma mulher com desejo! Os feromônios ficam evidentes. E ela ficam calientes, com um fogo que não abaixa até estarem em cima do meu colo.

Tenho um pouco de experiência no quesito da conquista. Já peguei vários rostinhos me olhando, enquanto ajoelhavam no meu sexo. Um olhar que excita. Faz o negócio latejar e querer invadir os caminhos mais obscuros.

E hoje eu quero um encontro daqueles de fazer queimar. Incendiar o banco do carona. Quero e vou achar! De roupa passadinha, pela empregada – uma mocinha novinha que também já esteve toda soltinha em meus braços. Roupa alinhada, perfume no  corpo, cabelinho na régua... Tudo pronto para uma noite de crescimento do meu ponto fraco, que de fraco não tem nada! 

Som no talo, na playlist da caminhonete. Uma 4x4 preta, que eu chamo de nave de abdução de mulher bonita! Vou abduzir alguma filha da mãe, bem boa de montaria... Saio, já está tarde. Desço da nave , como quem assistiu o Mister M fazendo as mágoas mais mirabolantes: com todo o espetáculo à minha espera.

Cheguei na boate. E várias lindeza estão dançando ao som da batida. As músicas convidam...  E eu vou observar tudo do bar, bebendo um conhaque com gelo e limão. Olho um pouco, sorrio para umas, aceno para outras... Mas, de repente, vejo algo que faz meus olhos virarem. Uma loba, com uma Beats na mão e em cima da mesa, fazendo um striptease. Aquilo me vidra. E já sinto minha cueca ficando apertada dentro da calça! 

Chego perto. Ela acena e sorri. Eu retribuo, jogando um beijo. Então ela se abaixa, e baixinho diz que beijo de longe não vale... Estica a boca e eu, no impulso, já a puxo para mim, estalando-lhe um beijo. Sou invasivo. Meu jeito é direto. 

Ela retribui, e eu sinto o sabor das bebidas se misturando com as línguas! Que delícia! Feito anjo, ela se joga em meus braços, quando a puxo da mesa. E em questão de segundos, estamos aos beijos. Um mais quente que o outro. Sinto sua língua deslizando em meu pescoço. Então, resolvo sugar seus lábios, mas sem machucar...

Sugo, salivo, chupo. Ela me lambe como quem devora um doce de padaria. Um suspiro branquinho, leve e com sabor de limão. E eu deixo. Afinal, sou tão aventureiro quanto ela. Levo pro carro, ponho no colo, e sinto o galope... Nessa hora, já estou completamente pronto para fincar minha tora em seu cercado. Ela tem um par de asas nas costas. Voa como a Sininho dos desenhos da Disney. Mas, com uma maldade sem igual! Faz a sua parte com toda a dedicação de uma professora de Fundamental. E fundamental mesmo é me fazer subir meu foguete na velocidade da luz... Transformando em pedra meu castiçal! E derretendo feito vela, onde escorre feito parafina o meu líquido quente! 

O carro ficou pequeno para tanto desejo. Quero um show particular. E o quarto de motel é a melhor pedida. Num pole dance e uma loucura boa de viver. No som instigando, e camuflando os gemidos altos, os palavrões e os tapas dados no bumbum dela.

Uma mulher cheia de fogo. Sem muito juízo. E com uma capacidade de fazer um sexo selvagem de enlouquecer qualquer um! Eu, que disse não ter experimentado mulher que desse conta do meu fogaréu, tive que morder a língua! Achei uma que deu conta de manter minha tocha acesa por horas. Na manhã seguinte, talvez eu pense ser só um sonho perverso. Ou eu encontre seu cartão de visita no meu bolso, quando ela beliscou meu bumbum... Quem sabe! 

O anjo é metade querubim, metade Lúcifer. E eu, então? Sou o cara de sorte de hoje, com um caminho quentinho me incendiando! Vem pegar fogo comigo? Ainda são duas e quarenta e cinco da madrugada... Vem! 



terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Mano a Mano: perversão de devaneios sexuais!




Um dia qualquer... Não! Dia de tomar coragem para encará-la de frente! Com olhar de homem, com desejo de macho Alpha que eu acho que sou... Sim! Eu sou! 

Acordei com vontade de beijar aquela que eu acho linda, só de passar pelo corredor do escritório! Com vontade de morder aqueles lábios carnudos, pintados de vermelho! Só de pensar, enlouqueço!

Já dormi e acordei pensando nela. E sim! Eu me satisfiz no mano a mano, só de imaginar aquela doçura toda do perfume impregnando em minha camisa social. Virei os olhos, perdi a cabeça! Esfolei o berimbau, tocando uma melodia de capoeira, onde eu viro ela com os pés para cima... Essa minha vontade dela é gigantesca. E me faz delirar.

Deliro imaginando sua pele, seu perfume, seu jeito, seus seios. Sua montaria, sua ordenha... Sua destreza com os seus desejos, como faz com suas palavras, convencendo todos a fazerem o que ela quer!

É mandona. Mas, eu gosto da chibata! É enfurecida. Mas, gosto de domar feras na cama. Com algemas de pelúcia e chicote de sadomasoquismo. Porque o misto de docinho e safadeza faz bem aos homens... E eu sou daqueles que ama mostrar a virilidade.

Acordei cedo. Aliás, pouco dormi. Coloquei uma roupa mais inusitada. Sem medo, decido deixar o terno de lado e buscar algo mais casual. A gravata deixada em casa e o sorriso posto no rosto. Cabelinhos com gel molhado, penteados de lado. E perfume. Porque um homem que se preze tem que estar perfumado. E arrumado. Mesmo que seja num casual... E hoje eu quero causar!

Ponho uma playlist que vai do Michael ao modão sertanejo. Sigo pelas ruas e, rápido chego ao trabalho. Ela não chegou ainda. Tenho tempo para me preparar , preparar minha estratégia de ataque. De hoje, essa mulher não me escapa!

Passam-se meia hora e eu sinto seu perfume, e ouço seu timbre pelo corredor, junto com o “toc toc” do seu salto pelo piso do ambiente. Imponente, num terninho preto. Toda elegante. E linda! Como sempre!

Ela vai direto para sua sala. Encosta a porta. Sua secretária particular está distraída com o celular, brigando com o namorado. É a hora! Levanto-me e sorrateiramente vou até sua sala. Bato na porta e não espero autorização para entrar. Adentro, com um sorriso espontâneo no rosto, e um café na mão. Ofereço. E ela assustada não aceita. 

Então dou uma disfarçada, falando sobre assuntos de trabalho. Mas, estou ansioso com aquela mulher tão dona de si à minha frente. Ela fala, e eu admiro. Cada minuto mais. E preciso me controlar. Para não desandar o que eu treinei executar com maestria. 

Porém, duvido que qualquer homem não perca as estruturas imaginando essa criatura linda sentando no colo, com lingerie de renda. E eu já perdi as contas de quantas vezes virei os olhos imaginando essa mulher com os cabelos entre meus dedos, na posição que vai entre o três e o cinco.

Foram muitos cinco minutos de ensaio. E de hoje eu não saio daqui sem chamar ela para um drinks. Um happy hour depois do trabalho. Estou suando as mãos, e ela já percebeu. E está me provocando. O que ela não sabe é que por trás dessa ansiedade em vê-la, há a enorme vontade em ter seus seios em minhas mãos, boca, pênis. E que quando eu estou no ataque, eu ataco com gosto! E de surpresa, eu vou para o ataque, desconsertado sua austeridade. Sinto ela retribuir meu beijo, e então aproveito.

Passo minha mão por entre seus cabelos, dando uma leve puxada. Passo minha língua em seu pescoço. E enlaço sua cintura. Apertando seu corpo contra o meu, coloco ela contra a parede, e faço com que ela sinta meu volume. Roço. E deixo o convite... Para depois do trabalho às dezessete. 

Ela me olha, eu grudo seu rosto e beijo sua boca, fazendo ela não recusar meu beijo e o convite. Recompomos nossas feições e voltamos ao trabalho. Ela com a calcinha melada (e conseguindo disfarçar), e eu de penis ereto. Ainda bem que o banheiro masculino fica bem no fim do corredor, longe das mesas do escritório... Ufa!