um pouco mais sobre mim...

Minha foto
Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

terça-feira, 16 de abril de 2024

Poeminha da vida adulta...

 



A gente dorme, acorda, trabalha, paga contas.

Salva o mundo alheio.

Volta pra casa e repete tudo de novo. E ainda diz que vive! 

Não sei aonde...


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Quinta & Desejo: Expediente de Sucesso!...

          



 Quinta-feira. Quase sexta, com quê de quero- quero. Hoje é quase fim de semana. E a patroa já mandou mensagem dizendo que precisa dos meus serviços. Então, o dia promete...

          Acordei com um humor do cão. Meio rebelde, sei lá. E vou trabalhar rezando para ela não querer mostra que manda. 

          Se ela vier com graça, impondo suas vontades, vou ter que me segurar para não a colocar em seu devido lugar.

          Pensando bem, melhor esfriar a cabeça num banho gelado. Vou para o banho e inevitavelmente me recordo daquela belezura toda. Com aquela empáfia que mais parece uma leoa, imponente e brava. E isso me excita. Me deixa louco de vontade de estar com ela.

          Sou obrigado a mexer no menino, enquanto me lembro das suas curvas sinuosas. E que delícia é! Fico uma meia hora debaixo do chuveiro, só imaginando ela sendo devorada por meu brinquedo.

         Banho tomado. Perfume na pele. Cabelos alinhados no gel molhado. Postos de lado, como de costume, com um topete suave para dar um charme. Hoje o terno preto contrasta com a gravata cereja. A camisa branca de linho. O par de sapatos mais lustrados que a careca do meu avô... 

          Pontualmente às oito e trinta eu chego. Ela sobe, dando bom dia. Eu retribuo, e dou uma conferida na criança! 

          Calça jeans e blusinha branca. Mais informal. Estilo patricinha. Um espetáculo! E isso me excita mais ainda. Preciso me controlar.

          A manhã passa rápido. Fico quase sem fazer nada. E depois do almoço, enquanto estou digerindo a alcatra com batatas ao molho de queijo, com arroz, eis que o celular toca.

          É ela, de novo. Dizendo que quer que eu a leve para o clube de tiros por volta das dezesseis horas. Atendo, e apenas concordo com o pedido.

          São catorze e doze. Tenho algum tempinho para o ócio. E eu, então, decido que também irei atirar, com a arma que eu tenho comigo, para a sua segurança. 

          Às quinze e quarenta e oito eu estaciono na vaga dela, na empresa. Ligo avisando que cheguei e ela, rapidamente, desce até o estacionamento.  Sobe no carro já sorrindo. E me dá um cumprimento todo leve, sem aquela sisudez de cedo. 

          Eu então vejo que ela está feliz. Ligo o multimídia do carro e coloco um Love Metal. Ao som de Scorpions ela passeia comigo até o clube de tiros. Em menos de vinte minutos chegamos. Eu a deixo descer do carro e ela ordena que eu vá junto.

          Detesto quando ela manda! Tenho vontade de colocá-la em seu devido lugar. Aí eu lembro que é ela quem manda, realmente. É ela com todo seu dinheiro quem banca meu salário. Mesmo sendo um salário gordo. Então, tenho que me sujeitar aos seus caprichos. 

          E hoje ela está toda caprichosa. Feito adolescente quando faz quinze anos. Numa fofurice só! E eu sei como desalinhar essa fofurice. Acordei sedento por nossas aventuras. E quero concretizar meu desejo mais voraz.

          Entramos no clube de tiros. Ela com sua bolsa a tiracolo... E eu, com uma mochila de costas. Fomos ao vestiário, e eu me troquei. Coloquei uma camisa e calça, ambas pretas. Algo mais informal. Já que a madame me chamou para ir com ela em sua diversão. E atirar de terno e gravata não dá certo. Ela, pelo visto, só retocou a maquiagem e os cabelos. Coisa de mulher. 

          Saiu com apenas a chave do armário na mão direita. Pôs no bolso de trás da calça jeans. Muito cheia de graça, quis logo ir atirando com arma grande. E deu um tranco. Fiquei observando. Fingi não perceber. Do mesmo modo que ela fingiu não ter acontecido nada. 

          E lá se foram um, dois, três tiros. Aos poucos, a mira da dama parecia melhorar. E meu desejo, só aumentava. Precisava pensar no que fazer para saciar meus instintos de homem... Hoje eu precisava sentir aquela dona em meus braços, puxada num beijo, pelo menos.

          E foi o que eu fiz. Ao vê-la ir até o vestiário de novo. Olhei ao redor e, não percebendo ninguém em volta, entrei. Passei a chave na porta, pelo lado de dentro, e fui logo colocando suas costas contra a parede, segurando sua boca com minhas mãos. 

          Sem violência. Porque eu sabia que ela também queria e gosta quando sou mais audacioso. E assim o fiz! De porta trancada, parti para cima dela. E fui logo roubando um beijo, enquanto lhe punha contra a parede, literalmente. Beijei, e pude sentido sabor da sua língua na minha. Senti que ela retribuiu. Foi a deixa para que ativasse meu modo vagabundo!

          Na puxada de cabelo, na nuca, ouvindo o gemido; enquanto eu deslizava o meu dedo pela parte baixa do corpo dela. Ainda por cima da roupa. Roçando o que mais gosto. Feito puto, mesmo. Puxando sua mão sobre meu zíper, ordenando um alisamento. Olhando nos olhos, e já enfiando a mão por dentro da calcinha. 

          Já pude sentir melhor sua lisura, sua quentura. A falta de compostura quista, ao melar meus dedos. E olha que nem tinha feito nada, ainda! Até parece que isso pôs mais gasolina no meu fogo. Incendiou mais ainda minha vontade de jorrar naquelas entranhas. 

          Então, subi sua perna direita com o braço, pondo-a equilibrada em um salto só. Ela que se virasse nos trinta, para se equilibrar enquanto passava minha boca em seus seios e descia minha mão rumo a desabotoar sua jeans, descendo até o tornozelo. 

          A garota gosta de mandar. Manda com maestria. Entretanto, hoje quem rege a música sou eu, com minha vara toda afinada em seus acordes. Ela é dominada, não podendo ecoar gemidos altos, como gosta de fazer. Estamos em local público, e o serviço deve ser feito na surdina. 

          Conforme baixo sua calça, sugo-lhe as entranhas, molhando mais ainda o caminho a ser percorrido. E ela, sem muita opção de fuga, se deixa dominar, explodindo em um orgasmo com meus dedos em seu clitóris. Todavia, quero mais! E em questão de segundos, estou em sua rosada e lisa flor. Com meu sexo em sua excitação máxima! Roço uma, duas vezes. E penetro, freneticamente. 

          O caminho é quente, molhado, melado e apertado... Tudo o que um homem deseja, para satisfazer sua perversão sexual. E em um curto espaço de tempo, posso senti-la jorrando novamente seu gozo. Com direito a gemida no ouvido e arranhão nas costas, de leve.

          Eu explodi, em sequência. E lhe roubo outro beijo. Sem que ela tenha tempo de não querer. Arrumo sua roupa, e guardo meu brinquedo dentro da cueca preta. Hoje o dark fez de mim um Drácula, sugando seu sangue, se fosse possível.

São dezoito. Hora de ir para casa. Expediente completado com sucesso! E que expediente, meu Deus! Vou até dormir feliz hoje... Você também não iria? Conta aí...


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Meio a Meio: Complexidade Feminina!




Meio bruta, meio meiga.

Meio amarga, meio doce.

Meio demônio, meio anjo.

Meio recatada, meio cachorra.

Burguesa em corpo de plebeia.

Princesa em sociedade. 

Safada entre quatro paredes.

Meio responsa, meio preguiça.

Meio chorona, e também a cara da braveza.

Maldade no olhar, provocando.

Coração de pompom.

Batom vermelho, rosa, cereja.

Boca que sorri, e também fecha o tempo!

Unguento e veneno.

Profana e pródiga.

Onomatopeia e sintaxe.

Morfologia e equações do segundo grau.

Um meio a meio, todo dia.

Mulher que mistura alma e razão.

Coração e frieza.

Uma pitada de magia boa, com magia negra.

Somos mutantes. 

Transeuntes.

Pisantes.

Pulsantes.

Piscantes!

Uma piscadela e, pronto!

Quem resiste à complexidade feminina?

Estou tentando descobrir... 



sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Poetrix Foda




O perfume dura mais que o ato.

Tudo contado em minutos.

E depois, nenhuma palavra.

Vida de bisca é foda, literalmente! 


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Cereja & Chocolates: Presente Perfeito!




Dia do aniversário dela... E eu quero essa mulher, de novo! Uma vez me deixou sedento de querer mais vezes... E hoje é um dia propício para partir para cima dessa que me tira a paz!

Hoje eu acordei excitado! E não resisti no banho, imaginando aquela mulher de costas na minha parede do banheiro. Fui obrigado a né tocar até jorrar o meu leitinho mais quente, logo pela manhã!

Mas, só uma jorrada não me está sendo suficiente! Quero esse jorro dentro daquele caminho que deve ser delicioso!  Já imaginei seu canal vaginal das mais diversas formas... E se fosse apertado, meu Deus! Seria um sonho! 

Hoje eu vou de terno. Numa estica que eu amo andar. Com perfume marcando a passada. Com gel nos cabelos. Com barba feita. Absolutamente arrumadinho. Porque a aparência é cinquenta por cento do pacote. Uma mulher daquela certeza que observa até as unhas das pessoas. E eu sempre gostei de estar muito bem alinhado. Talvez isso seja. Um ponto positivo para mim, quem sabe? 

Não sei. Só sei que hoje eu pego essa dama, de olhos fechados... Para ela não esquecer, se surpreender com o que eu sei fazer! E fazer bem gostoso!

Hoje ela chegou no trabalho toda esvoaçante. Num salto e com aquele brilho que só ela tem! Capaz de causar inveja nas outras, causar de excitar qualquer homem só de abrir seu sorriso! E como sorri! Com toda a certeza da melhor performance! 

Hoje essa mulher vai ser minha! Para isso, pus em prática minha safadeza, minha pior parte! E quero virar essa danada do avesso! E vou! 

Ela passa. Vou atrás. Ela disfarça. Eu ligo. Digo só que daqui a quinze minutos eu a espero no estacionamento. E eu sei que ela entendeu. E vai! Sei que vai!

E foi! Vejo ela entrando em seu carro. Com o motorista esperando. Sempre com ele a tira colo... Dou uma piscada na seta da minha caminhonete. E eu só recebo uma mensagem dizendo para seguir... E vou!

Uns minutos depois e vejo ela entrando no hotel mais luxuoso da cidade. Penso, e vejo que por ela vale o gasto. Ela sobe, já é conhecida na recepção. Eu me identifico e sou avisado que já posso subir. Quarto trezentos e vinte e sete.  Pego o elevador e rapidinho chego.

Toco a campainha e ouço que posso entrar. Desço a maçaneta da porta e vejo a cena mais improvável! Ela e ele. Juntos. Na cama. E eu querendo ser ele, ali. Mas, já estou ali. Não vou fugir. Vou é dividir o troféu!

Observo. E já estou excitado só de olhar. Sua safadeza. Seu jeito filha da mãe com ele. O corpo, o sexo. Debaixo daquele nariz empinado existe uma mulher cachorra. E eu quero provar essa doçura toda! Feito bolo de festa! Feito a cereja do bolo...

O aniversário é dela. E o presente é ela! Como veio ao mundo. Nua! Crua! Com recheio de chocolate pelos seios. Para ser chupada milímetro por milímetro. Com camisinha de sabor posta com a boca. Com a batida dos dedos na cabeça do menino. 

Assino o atestado de cliente fiel do hotel. Só me pedir. E fazer diferente das outras. Só gemer, falar o nome, perder a linha. E me dar prazer... É o que eu quero!

Sempre quis colocar em sua boca meu leite, adocicado. E hoje estou colocando bem mais que isso! Estou revezando os orifícios, os sussurros, os puxões de cabelos. E aproveitando a pegada!

Duas horas de orgia, num ménage que eu não imaginava viver... Ôh! Delícia essa mulher! Já quero de novo! Um pegando o outro, em outro lugar. Talvez na cabine bruta da minha Fordona... Que diferente seria, não é mesmo? Talvez ela aceite descer do salto e vestir uma sapatilha, mesmo Arezzo. Depois eu dou uma gargantilha, para esconder a pegada no pescocinho branquinho e os tapas no bumbum... No reverse! 


sábado, 20 de janeiro de 2024

De Libra!




Sou dono da diplomacia.

Faço a política da boa vizinhança.

Gosto do que é belo.

Mas, sempre fico na dúvida se pendo

Ou não para o mais caro.

Caso raro s não duvidar.

Gosto da justiça, submissa, também gosto de mandar.

Mas, nas entrelinhas.

Faço charme e num piscar de olhos

Tenho ao meu alcance tudo o que quero.

Sou de Libra, malandragem, sacanagem, sedução.

Dizem que sou o melhor beijo do Zodíaco...

Será? Estou na dúvida! 


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

De Virgem!




De virgem, toda virgem?

em sempre!

Minha santidade eu escolho para quem revelar.

Meu altar é minha luta, sempre!

Na limpeza e na riqueza,

Na perfeição e na organização,

Eu digo sim! E caso!

Caso comigo, com os boletos, com os boleros.

Quero ver quem me tira do meu foco.

Choco quem ousa me desafiar.

Trago armas e espanadores 

Para banir toda e qualquer criatura que impeça

Meu caminho de estar brilhando!

Em todos os sentidos!

Bato continência, lustro a bota, passo a farda.

E ainda ajeito a lapela.

Perfeição é comigo mesmo.

Se acham defeito, não me preocupo.

Meu único medo é minhas máquinas pararem de funcionar:

A de lavar e a minha cachola...

Já pensou que horror seria? 

Melhor nem pensar nisso! 


De Leão!




De Leão! Uau!

Rei da selva, da relva, do alvo!

Alvorada, alvoroço, audaz!

Capaz de medir sem régua...

Sô bater os olhos e já sei!

Uso da minha força para buscar minha presa.

E faço presa fácil vários dos meus cordeirinhos!

Súditos obedientes às minhas ordens!

Mandar? Sei bem!

Há quem diga que sou esnobe!

Não ligo!

Pois soberania se enxerga nos olhos...

E os meus, baby, são extremamente sedutores!

Quer ver como te hipnotizou?

Dê -me cinco minutinhos.

E lhe mostro quem brilha! 


Pasta Trancada




Pasta trancada. 

Arquivos esquecidos.

A música, a melodia, o dedilhar...

As fotografias, os momentos, perfumes...

O olfatar, os toques, os sorrisos...

As conversas, os segredos, os sonhos...

Tudo posto nos arquivos da pasta trancada, com acesso restrito.

Tudo deixado no canto da gaveta da escrivaninha.

Para ser revivido em noites mal dormidas.

A vida da gente é assim.

Somos feitos de fantasmas, de quereres, 

De mais idas do que vindas.

E a gente se mata um pouco por dia, no trabalho.

Deixando o grande sabor da felicidade pequenina

Esvair-se num piscar de olhos...

De que adianta ter o acesso restrito,

De algo que não se busca relembrar e reviver?

Sinceramente, não sei a resposta! 

Que droga!... 


De Câncer!


 Sou feito em pedaços, retalhos costurados...

Pelas mãos da avó, com todo o carinho!

Sou docinho, até demais!

Tenho açúcar nas veias, nos poros, fora deles...

Por isso transbordo emoções.

Há quem fale que eu dramatizou.

Mas, não. Só sou incompreendido

Quando fala o coração.

Sinto tudo mil vezes mais.

Bem capaz que você me veja chorando.

Demonstrar as emoções é comigo mesmo!

Sou de câncer, do caranguejo que anda de ladinho.

Não quer me ver triste?

Dá carinho...

E eu lhe dou o melhor pedacinho de mim! 


Cinco ou Oito: Entenda!




Cinco ou oito: entenda!

O que não lhe digo em palavras.

O que meus olhos tentam traduzir 

Toda vez que vejo a maçaneta da porta se abrindo...

Entenda que eu digo com os olhos o que vai no coração!

Não expresso com palavras,

Mesmo sendo fã número um delas!

Quando digo que não sinto...

É quando mais sinto!

Quando fecho os olhos, busco o perfume.

Quando os abro, busco seu sorriso!

Quando toco, suavemente,

Busco seu arrepio.

Quando me arrepia,

Busco nossa conexão!

De jeito difícil, sou daquelas

Que não caminha com fãs ao lado.

Os poucos que possuo conto nos dedos...

E olha que só são dezenove dedos!

Faço piada com meu jeito, minhas feiúras, minhas preguiças.

Mas, sou péssima humorista.

Baixo os olhos no elogio.

E também quando me olha e não diz nada.

Sinto receio de que descubra que você

É uma parte brilhante do meu cinza.

Faço esquivar...

E consigo.

E como me arrependo disso, toda vez!

Porque sei que cada vez menos 

Tenho sua essência!

Então eu me calo. 

E me destruo. 

Porque sou fortaleza, todos dizem!

Ninguém decifra, nem mesmo você!...

Cinco ou oito?

Eu sigo me perguntando 

Porque você deixou de olfatar 

O perfume da pele, o sabor do sentimento...

Em que momento?

Tá aí uma pergunta que me faço!


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Aula & Papai: Show de Mulher!




Dia habitual de trabalho.  Dia de dançar depois de um tempo afastado dos palcos. Meu hobby já virou ganha pão. E fazer as moçoilas rodopiarem no meu ombro, num ritmo mais quente é fascinante...  Altamente excitante! Aprendi a transformar os tostões  dos programas em dinheiro fácil e  sem ser tachado de sujo. Hoje sou garoto de luxo. Estou entre as melhores companhias, com sapato de verniz, ou apenas pé no chão, no tablado preto.

Hoje é dia de aula de dança flamenca. E calha de ser bem no dia da dança do ventre, onde a professora ensina as mulheres a mexerem os quadris com toda a graciosidade e sensualidade que só o sangue latino possui... 

Não sou tão jovem. Mas, tenho alma de Magal. E a cada castanhola que ecoa pelo ambiente, dando o compasso,  compassa também meu sangue fervilhando  dentro das veias... Veias que estufam, a cada olhada mais audaciosa!

Audaz, não perco tempo. Vou logo à caça da novinha, da mais gostosa da festa. Faço festinha particular, com direito a massagem tântrica. Expertise no ato, hoje escolhi virar a cabeça da próxima aluna do dia...

E ela veio. Com uma roupa toda colada no corpo, num vestido vermelho vinho, com batom vermelho também. Um par de argolas grandes, um olhar marcante. Com a melhor maquiagem, o perfume importado. Dona da grana, com gana de aprender. E o papai aqui, com vontade de ensinar!

Um passo, dois... Dois pra lá, dois para cá! Uma pausa, ao som da virtude Latina a instigar o compasso do respiro. Respirar é muito importante nessa hora. E a gente não só respira, a gente ofega. Afoga na boca salivada, cheia de gostinho de bala de canela. Canela lisinha, cabelo soltinho. Igual a ousadia que eu trago na ponta do dedo indicador, chamando para a pista...

Dançando, ensino o compassar do corpo. E puxo para mim. Mas, me surpreendo quando ela me coloca contra a parede e pergunta nos meus ouvidos se eu gosto de chá. Digo que prefiro algo mais forte. E ela não me deixa terminar de responder. Começa a cantarolar espanhol, segurando os cabelos por entre os dedos. Nessa hora, a playlist muda, num Maluma com Anitta, num sim o não que ela sabe na ponta da língua.

Joga, rebola, perde a compostura. E deixa de lado a carinha de madame. Mostra que tem alma de mulher da vida, olhando com aquela vontade de arrancar a roupa com os dentes! E dança, jogando o corpo para cima e para baixo. Nessa hora já estou com o tesão lá em cima, elevando e petrificando qualquer pedaço de mim. Meu brinquedo fica todo babão, imaginando essa mulher na minha mão, na cabeça dele. 

E do imaginar para o ato vai de zero a cem em menos de oito segundos... Mais rápido do que o peão no touro bravo. E ela decidiu montar no alazão sem cela. E como monta, meu Deus! Não tem medo de ser o que é na hora do sexo.

Pude usar e abusar da forma que eu mais quis. E fui usado também! O melhor abuso que eu tive, que vem me lembro. E olha que já tive várias lindezas no colinho do papai...

O sexo sem vergonha, o prazer de um sobe e desce no chão, no tablado, contra a parede... A mulher beija feito sugador, não perdendo uma gotícula que seja! E sabe usar a boca como ninguém! De maquiagem cara no rosto, mas com os cabelos enroscados nos meus dedos... Com um olhar penetrante, fixando os olhos nas minhas expressões, enquanto me degusta... E eu também não deixei por menos: fui com toda a vontade no seu íntimo mais profundo. Ao ponto de ouvir um xingamento gostoso, bem na hora em que atingi o ponto crucial de seu sexo...

Um sexo top, selvagem, safado. Do jeito que eu gosto. Do jeito que eu faço. Do jeito que eu gosto que façam! E essa aluna da aula de dança deu um show de aprendizado! Mostrou que está prontinha para dançar um flamenco, um tango ou mesmo um eletrônico de hoje em dia... E que dia! E que aula! E que delícia! Pena que a próxima aula é só semana que vem... Como é que a gente fica, agora? Melhor nem imaginar...


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

De Gêmeos!



Sou dos pés em dois barcos, hora quero...

Hora me entedio!

Mio, mas sem muita gana de virar leão. 

Não sou de me decidir de primeira...

Nem que queira, faço isso!

Sigo na minha vontade, maldade, bondade...

Sou unicamente eu, mesmo tendo duas facetas!

Caretas mil, no Brasil varonil.

Sou viril? Depende que quem me tem nas mãos...

E olha que isso é coisa rara de acontecer!

Sou do mundo, sou de todos, sou de Gêmeos!