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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Quinta & Desejo: Expediente de Sucesso!...

          



 Quinta-feira. Quase sexta, com quê de quero- quero. Hoje é quase fim de semana. E a patroa já mandou mensagem dizendo que precisa dos meus serviços. Então, o dia promete...

          Acordei com um humor do cão. Meio rebelde, sei lá. E vou trabalhar rezando para ela não querer mostra que manda. 

          Se ela vier com graça, impondo suas vontades, vou ter que me segurar para não a colocar em seu devido lugar.

          Pensando bem, melhor esfriar a cabeça num banho gelado. Vou para o banho e inevitavelmente me recordo daquela belezura toda. Com aquela empáfia que mais parece uma leoa, imponente e brava. E isso me excita. Me deixa louco de vontade de estar com ela.

          Sou obrigado a mexer no menino, enquanto me lembro das suas curvas sinuosas. E que delícia é! Fico uma meia hora debaixo do chuveiro, só imaginando ela sendo devorada por meu brinquedo.

         Banho tomado. Perfume na pele. Cabelos alinhados no gel molhado. Postos de lado, como de costume, com um topete suave para dar um charme. Hoje o terno preto contrasta com a gravata cereja. A camisa branca de linho. O par de sapatos mais lustrados que a careca do meu avô... 

          Pontualmente às oito e trinta eu chego. Ela sobe, dando bom dia. Eu retribuo, e dou uma conferida na criança! 

          Calça jeans e blusinha branca. Mais informal. Estilo patricinha. Um espetáculo! E isso me excita mais ainda. Preciso me controlar.

          A manhã passa rápido. Fico quase sem fazer nada. E depois do almoço, enquanto estou digerindo a alcatra com batatas ao molho de queijo, com arroz, eis que o celular toca.

          É ela, de novo. Dizendo que quer que eu a leve para o clube de tiros por volta das dezesseis horas. Atendo, e apenas concordo com o pedido.

          São catorze e doze. Tenho algum tempinho para o ócio. E eu, então, decido que também irei atirar, com a arma que eu tenho comigo, para a sua segurança. 

          Às quinze e quarenta e oito eu estaciono na vaga dela, na empresa. Ligo avisando que cheguei e ela, rapidamente, desce até o estacionamento.  Sobe no carro já sorrindo. E me dá um cumprimento todo leve, sem aquela sisudez de cedo. 

          Eu então vejo que ela está feliz. Ligo o multimídia do carro e coloco um Love Metal. Ao som de Scorpions ela passeia comigo até o clube de tiros. Em menos de vinte minutos chegamos. Eu a deixo descer do carro e ela ordena que eu vá junto.

          Detesto quando ela manda! Tenho vontade de colocá-la em seu devido lugar. Aí eu lembro que é ela quem manda, realmente. É ela com todo seu dinheiro quem banca meu salário. Mesmo sendo um salário gordo. Então, tenho que me sujeitar aos seus caprichos. 

          E hoje ela está toda caprichosa. Feito adolescente quando faz quinze anos. Numa fofurice só! E eu sei como desalinhar essa fofurice. Acordei sedento por nossas aventuras. E quero concretizar meu desejo mais voraz.

          Entramos no clube de tiros. Ela com sua bolsa a tiracolo... E eu, com uma mochila de costas. Fomos ao vestiário, e eu me troquei. Coloquei uma camisa e calça, ambas pretas. Algo mais informal. Já que a madame me chamou para ir com ela em sua diversão. E atirar de terno e gravata não dá certo. Ela, pelo visto, só retocou a maquiagem e os cabelos. Coisa de mulher. 

          Saiu com apenas a chave do armário na mão direita. Pôs no bolso de trás da calça jeans. Muito cheia de graça, quis logo ir atirando com arma grande. E deu um tranco. Fiquei observando. Fingi não perceber. Do mesmo modo que ela fingiu não ter acontecido nada. 

          E lá se foram um, dois, três tiros. Aos poucos, a mira da dama parecia melhorar. E meu desejo, só aumentava. Precisava pensar no que fazer para saciar meus instintos de homem... Hoje eu precisava sentir aquela dona em meus braços, puxada num beijo, pelo menos.

          E foi o que eu fiz. Ao vê-la ir até o vestiário de novo. Olhei ao redor e, não percebendo ninguém em volta, entrei. Passei a chave na porta, pelo lado de dentro, e fui logo colocando suas costas contra a parede, segurando sua boca com minhas mãos. 

          Sem violência. Porque eu sabia que ela também queria e gosta quando sou mais audacioso. E assim o fiz! De porta trancada, parti para cima dela. E fui logo roubando um beijo, enquanto lhe punha contra a parede, literalmente. Beijei, e pude sentido sabor da sua língua na minha. Senti que ela retribuiu. Foi a deixa para que ativasse meu modo vagabundo!

          Na puxada de cabelo, na nuca, ouvindo o gemido; enquanto eu deslizava o meu dedo pela parte baixa do corpo dela. Ainda por cima da roupa. Roçando o que mais gosto. Feito puto, mesmo. Puxando sua mão sobre meu zíper, ordenando um alisamento. Olhando nos olhos, e já enfiando a mão por dentro da calcinha. 

          Já pude sentir melhor sua lisura, sua quentura. A falta de compostura quista, ao melar meus dedos. E olha que nem tinha feito nada, ainda! Até parece que isso pôs mais gasolina no meu fogo. Incendiou mais ainda minha vontade de jorrar naquelas entranhas. 

          Então, subi sua perna direita com o braço, pondo-a equilibrada em um salto só. Ela que se virasse nos trinta, para se equilibrar enquanto passava minha boca em seus seios e descia minha mão rumo a desabotoar sua jeans, descendo até o tornozelo. 

          A garota gosta de mandar. Manda com maestria. Entretanto, hoje quem rege a música sou eu, com minha vara toda afinada em seus acordes. Ela é dominada, não podendo ecoar gemidos altos, como gosta de fazer. Estamos em local público, e o serviço deve ser feito na surdina. 

          Conforme baixo sua calça, sugo-lhe as entranhas, molhando mais ainda o caminho a ser percorrido. E ela, sem muita opção de fuga, se deixa dominar, explodindo em um orgasmo com meus dedos em seu clitóris. Todavia, quero mais! E em questão de segundos, estou em sua rosada e lisa flor. Com meu sexo em sua excitação máxima! Roço uma, duas vezes. E penetro, freneticamente. 

          O caminho é quente, molhado, melado e apertado... Tudo o que um homem deseja, para satisfazer sua perversão sexual. E em um curto espaço de tempo, posso senti-la jorrando novamente seu gozo. Com direito a gemida no ouvido e arranhão nas costas, de leve.

          Eu explodi, em sequência. E lhe roubo outro beijo. Sem que ela tenha tempo de não querer. Arrumo sua roupa, e guardo meu brinquedo dentro da cueca preta. Hoje o dark fez de mim um Drácula, sugando seu sangue, se fosse possível.

São dezoito. Hora de ir para casa. Expediente completado com sucesso! E que expediente, meu Deus! Vou até dormir feliz hoje... Você também não iria? Conta aí...


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