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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Aula & Papai: Show de Mulher!




Dia habitual de trabalho.  Dia de dançar depois de um tempo afastado dos palcos. Meu hobby já virou ganha pão. E fazer as moçoilas rodopiarem no meu ombro, num ritmo mais quente é fascinante...  Altamente excitante! Aprendi a transformar os tostões  dos programas em dinheiro fácil e  sem ser tachado de sujo. Hoje sou garoto de luxo. Estou entre as melhores companhias, com sapato de verniz, ou apenas pé no chão, no tablado preto.

Hoje é dia de aula de dança flamenca. E calha de ser bem no dia da dança do ventre, onde a professora ensina as mulheres a mexerem os quadris com toda a graciosidade e sensualidade que só o sangue latino possui... 

Não sou tão jovem. Mas, tenho alma de Magal. E a cada castanhola que ecoa pelo ambiente, dando o compasso,  compassa também meu sangue fervilhando  dentro das veias... Veias que estufam, a cada olhada mais audaciosa!

Audaz, não perco tempo. Vou logo à caça da novinha, da mais gostosa da festa. Faço festinha particular, com direito a massagem tântrica. Expertise no ato, hoje escolhi virar a cabeça da próxima aluna do dia...

E ela veio. Com uma roupa toda colada no corpo, num vestido vermelho vinho, com batom vermelho também. Um par de argolas grandes, um olhar marcante. Com a melhor maquiagem, o perfume importado. Dona da grana, com gana de aprender. E o papai aqui, com vontade de ensinar!

Um passo, dois... Dois pra lá, dois para cá! Uma pausa, ao som da virtude Latina a instigar o compasso do respiro. Respirar é muito importante nessa hora. E a gente não só respira, a gente ofega. Afoga na boca salivada, cheia de gostinho de bala de canela. Canela lisinha, cabelo soltinho. Igual a ousadia que eu trago na ponta do dedo indicador, chamando para a pista...

Dançando, ensino o compassar do corpo. E puxo para mim. Mas, me surpreendo quando ela me coloca contra a parede e pergunta nos meus ouvidos se eu gosto de chá. Digo que prefiro algo mais forte. E ela não me deixa terminar de responder. Começa a cantarolar espanhol, segurando os cabelos por entre os dedos. Nessa hora, a playlist muda, num Maluma com Anitta, num sim o não que ela sabe na ponta da língua.

Joga, rebola, perde a compostura. E deixa de lado a carinha de madame. Mostra que tem alma de mulher da vida, olhando com aquela vontade de arrancar a roupa com os dentes! E dança, jogando o corpo para cima e para baixo. Nessa hora já estou com o tesão lá em cima, elevando e petrificando qualquer pedaço de mim. Meu brinquedo fica todo babão, imaginando essa mulher na minha mão, na cabeça dele. 

E do imaginar para o ato vai de zero a cem em menos de oito segundos... Mais rápido do que o peão no touro bravo. E ela decidiu montar no alazão sem cela. E como monta, meu Deus! Não tem medo de ser o que é na hora do sexo.

Pude usar e abusar da forma que eu mais quis. E fui usado também! O melhor abuso que eu tive, que vem me lembro. E olha que já tive várias lindezas no colinho do papai...

O sexo sem vergonha, o prazer de um sobe e desce no chão, no tablado, contra a parede... A mulher beija feito sugador, não perdendo uma gotícula que seja! E sabe usar a boca como ninguém! De maquiagem cara no rosto, mas com os cabelos enroscados nos meus dedos... Com um olhar penetrante, fixando os olhos nas minhas expressões, enquanto me degusta... E eu também não deixei por menos: fui com toda a vontade no seu íntimo mais profundo. Ao ponto de ouvir um xingamento gostoso, bem na hora em que atingi o ponto crucial de seu sexo...

Um sexo top, selvagem, safado. Do jeito que eu gosto. Do jeito que eu faço. Do jeito que eu gosto que façam! E essa aluna da aula de dança deu um show de aprendizado! Mostrou que está prontinha para dançar um flamenco, um tango ou mesmo um eletrônico de hoje em dia... E que dia! E que aula! E que delícia! Pena que a próxima aula é só semana que vem... Como é que a gente fica, agora? Melhor nem imaginar...


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