Pasta trancada.
Arquivos esquecidos.
A música, a melodia, o dedilhar...
As fotografias, os momentos, perfumes...
O olfatar, os toques, os sorrisos...
As conversas, os segredos, os sonhos...
Tudo posto nos arquivos da pasta trancada, com acesso restrito.
Tudo deixado no canto da gaveta da escrivaninha.
Para ser revivido em noites mal dormidas.
A vida da gente é assim.
Somos feitos de fantasmas, de quereres,
De mais idas do que vindas.
E a gente se mata um pouco por dia, no trabalho.
Deixando o grande sabor da felicidade pequenina
Esvair-se num piscar de olhos...
De que adianta ter o acesso restrito,
De algo que não se busca relembrar e reviver?
Sinceramente, não sei a resposta!
Que droga!...
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