De virgem, toda virgem?
Nem sempre!
Minha santidade eu escolho para quem revelar.
Meu altar é minha luta, sempre!
Na limpeza e na riqueza,
Na perfeição e na organização,
Eu digo sim! E caso!
Caso comigo, com os boletos, com os boleros.
Quero ver quem me tira do meu foco.
Choco quem ousa me desafiar.
Trago armas e espanadores
Para banir toda e qualquer criatura que impeça
Meu caminho de estar brilhando!
Em todos os sentidos!
Bato continência, lustro a bota, passo a farda.
E ainda ajeito a lapela.
Perfeição é comigo mesmo.
Se acham defeito, não me preocupo.
Meu único medo é minhas máquinas pararem de funcionar:
A de lavar e a minha cachola...
Já pensou que horror seria?
Melhor nem pensar nisso!
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