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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Beijo Bom: Aventura de Reunião!




Tarde do dia vinte e nove. Mês corrido. É eu, cheio de afazeres. Viagens, reuniões, casa, filhos... Uma loucura! Contudo não seria essa a loucura que eu mais desejaria viver, hoje.

Agendei uma reunião de negócios num almoço num restaurante do centro da cidade. Sem muita pretensão de fechar negócio, porque dizem que a pessoa com que eu me encontraria era difícil de agradar.

Levanto, confiro a agenda. Tomo um banho. Penteio os cabelos. Separo as roupas do dia... Perfumo a pele, num tom marcante, como gosto. Pego as chaves de casa e do carro. Verifico a maleta do escritório. Tudo está em ordem. E, batendo a porta, entro no automóvel que me fará chegar ao trabalho.  E chego. Sem muitas delongas, porque longo será o meu dia. 

Longo, como logo percebo com o andar da carruagem. Manhã agitada. Estou sedento por algo que me alegre o estômago e a cabeça! Não vejo a hora de sentar, me alimentar e ir embora. Com o contrato assinado. Com a tarde acertada no alvo. E para isso, vou persuadir ao meu modo, todo malandro. 

Chego no restaurante combinado. Peço o cardápio. Escolho uma massa fresca e uma bebida. Espero. Esperando, com uma Pitadinha de ansiedade.  Porque me disseram que a mulher é linda! E eu, como bom homem que sou, imagino coisas de frente a uma bela mulher. Não posso pegar esse meu lado mulherengo! 

E não podia ter sido diferente do que me disseram! De óculos escuros, cabelos esvoaçantes, terninho de executiva. Batom na boca, joias e um perfume que adentrava ao recinto, junto com seus passos.

Quadris que me se movimentavam a cada passo, num balé de fêmea brincando com qualquer pobre mortal que cruzasse seu caminho. E eu não pude deixar de notar. Não poderia deixar passar em branco aquela belezura toda ali na minha frente! Estaria sendo bobo se eu fingisse demência, ante aquela mulher.

Levantei-me ao vê-la chegar, acenando. E ela retribuiu num sorriso discreto. Logo percebi que o gelo não era tão polar assim. E que, usando as palavras certas, eu poderia ganhar o jogo. Poderia caçar muito mais do que uma assinatura num contrato. 

Conversa vai, conversa vem. E resolvi ser mais ousado. Toquei de leve seu pé debaixo da mesa, com meu pé. Achei que ela me xingaria. E me surpreendi. Porque ela retribuiu. E me tocou de volta. Com a pontinha do salto. Debaixo na mesa. Logo senti tudo endurecer dentro da calça. E não havia mencaode que o amigo iria dormir tão cedo. Pelo menos, não com toda aquela mulher dando sopa às minhas vistas. E minha imaginação fluindo sozinha.

Tentei disfarçar, mas sou péssimo em disfarçar quereres. E depois de certo tempo fiz o convite. Convidei na lata, que a gente poderia se ver, no apartamento escritório que ficava há algumas quadras dali. Jurava que ela não toparia. E, quando ela me disse que iria ao encontro da minha loucura, pensei que, se eu desse uma falha que fosse, minha derrocada estaria iminente! E então eu teria que ser firme e pôr de frente a ela o melhor de mim.

Eu sou de sangue latino, mesmo que minha linhagem seja uma miscelânea de origens. Tenho sangue quente, que pulsa nas veias e irriga as veias com uma rapidez que não consigo controlar, às vezes... E com uma bela mulher, eu juro: perco a linha e o carretel! 

Essa seria uma deliciosa a entra que eu teria... Então, pus na cabeça que ela seria minha! Como ordem! Minha caça, e eu... Caçador! Com calor e suor escorrendo, com beijos e salivas se fundindo... Ela parecia ser quente tão ou mais que eu! E eu pus na ideia que ganhar suas entranhas seria o meu objetivo do dia!

Entrei no ambiente. Liguei o som. E peguei uma bebida no frigobar. Tirei parte da vestimenta, porque eu estava excitado, com um calor excessivo. Dentro da calça, já sentia o desejo de ter aquela mulher nos braços a pulsar dentro da cueca. Então, alisei aquilo que seria o seu troféu, dali a alguns minutos. Alisei, toquei e comecei a mexer, já imaginando seu olhar firme em minha desenvoltura.

Mas, para completar o pedido, exatamente depois de cinco minutos ouço a campainha tocar. Controlo meu amigo de horas solitárias e visto a roupa, para tirá-la depois. Abri a porta, e aqueles olhos me mediram de cima abaixo. Fosse uns anos atrás, eu não teria sido tão espontâneo como fui... E fui alguém extremamente espontâneo! Num beijo no rosto, que tão logo se virou em um beijo quente, cheio de salivação, línguas e entrelaços!

Num curto espaço de tempo, não havia mais espaço onde não houvessem mais resquícios de uma aventura deliciosa, como há muito não tinha...

Pude senti-la em meus braços, ou com suas entranhas em minha boca, sexo, ou nariz. Cheirei seus feromônios, e me mantive ereto por um tempo que pude contar ser o suficiente para ela perder o controle.

Aquela mulher executiva, tão bela, e tão dona de si... Estava ali, diante dos meus olhos, grudada em meu sexo como cadela no cio. Gemendo loucamente, num contorcionismo que literalmente foi foda. 

Horas de um prazer inenarrável... Palpável, proibido! Sentido em cada beijo, cada poro, cada orifício! Sem sacrifício algum, pude saciar o meu desejo em levar para a cama aquela bela gostosura. Criatura com um par de olhos penetrantes. Que me fizeram penetrar- lhe com uma vontade absurda!

Carimbei dentro seu canal o tamanho do meu instrumento! E que momento foi aquele! E que rebolada foi aquela, Senhor! Eu tive que me segurar diversas vezes para poder ter o controle da situação. E confesso, teve vezes que eu sofri horrores para não gozar de imediato ao sentir sua cavalgada me induzindo ao gozo.

Suores, palavras, ações! E uma vontade de repetição! Ah! Tesão que me invade e perturba o bom moço!... Ai, ai...


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