Dizes à minha pessoa
O quanto sentes saudades.
E talvez eu me comova.
Talvez eu exercite meu lado humano.
Hoje só sei ser sangrenta, diabólica.
Fostes para longe de meu peito
E agora ousas dizer que pensas em mim?
Quanto disparate!
Pensastes antes de agir covardemente.
Fostes tu um pouco mais homem!
E assim eu estaria ao teu lado.
Eu ainda estaria a engraxar teus sapatos velhos.
Hoje és apenas passado.
Algo que se foi e não faz falta.
Nenhuma falta.
Consegui desmembra-me de ti a tempo
De sentir minhas próprias pernas vivas!
E agora vens com essa cara mal lavada,
À espera do afago que um dia foi teu?!
Pobre homem és!
A crer que desamarrarás minhas botas de salto
Numa noite de dança.
Precisas abrir teus olhos.
Enxergares que fostes,
E não és mais!
Simples de desenhar,
Caso não compreendas.
Ou finjas não compreender.
O tempo fora audaz, sarcástico.
Mas mostrara-me o prazer do desapego.
Desapeguei-me de ti.
E hoje sou minha!
Obra patenteada, sem cópias fajutas.
Sem rasuras na fabricação.
Tu que vás empurra bêbado na ladeira!
Não quero mais pouca coisa.
Sou mais.
Sou eu.
E não tu!
Nossa!
ResponderExcluirsuspiro novamente...
cada frase se encaixa...
"degusto-te lentamente,calma-te,leio-te calmamente!" Adorei linda!
Fico muito feliz que gostou!!! Amo!!!
ExcluirNossa!Me lembra epocas de tormenta..e vc sabe do que estou falando..suas palavras saem como se fossem minhas!!!Adorei.
ResponderExcluirMeire Morales
Ai, bonequinha!!! Que bom que vc gostou... Acho que, às vezes, nos compreendemos muito... Amo!!!
Excluir