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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 19 de maio de 2013

Difícil Decifrar o Amor...





Difícil querer decifrar o amor...
Há quem ame, e depois desame.
Numa velocidade de raio.
Mas, será isso amor?
Há quem passe a vida toda amando,
Sem nem sequer ser amado, também.
Pessoas assim devem ter paciência de Jó.
Há também quem diga não amar, nunca.
Mas que liga o tempo todo
E jura ser só preocupação momentânea.
Gente assim deveria estudar muito
Acerca do que realmente é amor.
Há quem se encante, e case logo.
Porém, seis meses depois...
Olhe pela janela, numa noite de chuva fina,
E se pergunte se realmente era amor...
E se recorde de momentos vividos,
Momentos sonhados a dois.
Por um “dois” tão distante...
Que passou a ser só saudade.
Há pessoas que amam a beleza.
E creem ser o belo o amor de verdade.
Muito errado esse pensamento.
A beleza se vai
Junto aos “banhos da vida”.
E o que fica é o amor, quando há.
Há quem ame pelo sexo.
Pelos cabelos desgrenhados e suados,
Depois de uma noite louca.
Não confunda sexo com amor.
Não confunda, por favor!
O sexo fervilha e impulsiona.
O amor acalma e encanta.
As pessoas deveriam uni-los.
Verdadeiramente.
As pessoas deveriam querer amar o amor.
E não somente “encher a boca”
Num famoso “eu te amo, querido!”.
Deveriam amar sem vergonha.
Deveriam sentir de verdade
A magia que faz as borboletas
Baterem asas no estômago.
E quando se ama, elas batem!
É certeza...
As pessoas buscam no amor
O sustento, a todo custo.
Fazem dele, negócio.
Moeda de troca barata.
Pisam-no, sapateiam.
Como tapete de patchwork.
Depois de muito pisotear,
Põem para o cachorro dormir.
Há quem diga que o amor
Está na doação.
Sinceramente, creio que esteja
Na multiplicação.
Quando se multiplica, tem-se mais.
E vai-se ganhando sorrisos,
Que preenchem qualquer vazio.
Difícil querer entender o amor.
Mais difícil que “um mais um”.
Mais difícil que decifrar
O voo das borboletas
Lá na boca do estômago.
Mais difícil que esta poesia.
E muito mais que todos os caminhos
Que ele, o quê que move o mundo,
Faz toda vez que brota
No fundinho do fundinho
Daquela criatura estranha,
Lá da esquina, lá da rua...
Você também não acha?

2 comentários:

  1. Em um mundo onde o amor se confunde tanto..feliz aqueles que conseguem pelo menos uma unica vez viver esse sentimento..nao importa o tempo...mas a intensidade para que permaneca na lembrancas de dias sem ele..suficiente para acalentar a alma!
    Amei minha linda amiga!
    Meire Morales.

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