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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 13 de outubro de 2013

Poupem-nos os ouvidos!



Poupem-nos os ouvidos!
Estamos fartos!
Faça o favor!
Sejam mais educados.
E menos deselegantes, ao falar!
Insultem menos.
E ofertem cordialidades e delicadezas,
Ao invés do chulo e do xucro.
Poupem-nos os ouvidos.
Pedimos ansiosos!
Para que tanta falta de inteligência?
Para não se nomenclaturar isso ou aquilo?
Certamente, o saudoso Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Remoe-se em seu jazigo,
Toda vez em que não utilizam seu fiel companheiro de cabeceira
E soltam asneiras pelas cordas vocais.
Não precisamos ser exímios no palavreado.
Contudo, devemos ao menos nortear nosso linguajar.
Para que não “paguemos mico”
Com um “pobrema anssim”
Ou com um “pqp” abreviado
Como forma de expressão maior.
Devemos policiar a boca
Para que não firamos os ouvidos
Dos coitados que nos cercam.
Se quisermos expressar nossa falta de inteligência,
Que a façamos sozinhos!
Afinal, ferir o ouvido alheio
É quase um crime inafiançável!
É matar a boa educação, um pouco por dia.
É insultar os mais altos mestres linguísticos,
Como se de nada valessem seus ensinamentos.
É querer estagnar na própria ignorância,
E nem se questionar sobre a valia de tal.
Poupem-nos os ouvidos, os pensares!
Estamos fartos de tanta falta de educação!
Vendida nas ondas de comunicação existentes...
Isso nos torna menos inteligente.
Aliena-nos não só o cognitivo.
Mas, perturba a boa educação recebida, em tempos longínquos.
E venhamos e convenhamos...
Estamos em falta do chamado “educar”.
Não os encontramos mais, nem sob tortura.
E a adquirida na idade tenra
Deve ter ido dormir, debaixo do travesseiro!
Porque não há outra explicação lógica,
Senão essa!
Poupem-nos os ouvidos!
Pedimos encarecidamente!
Poupem-nos de mais asneiras ditas e expressadas!
Já estamos mais do que enfadados.
Com toda essa “boa língua” dos dias de hoje!...

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