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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pão e Circo



Para ver a derrocada em que estamos
Basta ligar a TV, ouvir o rádio.
Rápido correm as notícias
Do quão estamos na fossa.
Já molhamos as calças,
Lambuzamos os bigodes,
E nem assim aprendemos
Que para deixarmos esse papel idiota
Só depende de nós mesmos.
Os protestos rolam soltos.
As máscaras, as atitudes “varonis”,
Que de varonis não têm é nada!
Os vandalismos tantos como forma de protesto,
Quebrando coisa que é da gente mesmo!
Mas, depois ainda vêm na maior cara de pau
E ecoam que estão cobrando direitos!
Então, pergunto eu:
Com que direito?
Com o peito estufado de ser patriota
Tão somente em Copa do Mundo
Ou ato de quebra-quebra?
E nos outros tantos dias,
Para não perdermos o costume
Estendemos o tapete vermelho
Para os mesmos corruptos que nos roubam
Tão longe das urnas eleitorais.
Chupinamos um pouco cá, ou acolá,
Para ver se a fatia mais confeitada
Sobra na bandeja, ao nosso deleite.
E se não rolar uma mão lavando a outra,
Há quem se contente com pão e circo.
Uma gratificação bovina no espeto,
Regada à cevada e água gaseificada com teor de álcool,
Já está de bom começo.
E se vier com um “rala-coxa”, então...
Melhor ainda!
Vendemos nosso voto.
Vendemos muito além dele.
Por tostões furados.
Tão furados quanto nossa palavra.
E depois nos fazemos de santos, todos doídos,
Querendo cobrar direitos
Quando não somos direitos!
Só me resta a exclamação:
“Oh! Povo besta  esse nosso!”
E de pão e circo vive a “brasileirada”.
Nem todos.
Mas a grande maioria, sim senhor!

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