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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A vida pede...



Posso ouvir música, baixinho.
Mas, enquanto não senti-la em minh’alma,
De nada adiantará os acordes.
Posso ecoar que amo o próximo.
Contudo, enquanto não fizer do amor algo que me penetre,
De nada adiantará o ecoo.
Posso olhar o luar, na madrugada.
Porém, enquanto não sentir o cintilar da lua no olhar,
Jamais saberei o que é a madrugada.
Posso dizer que sou feliz.
Todavia, enquanto não realmente abrir meus braços para a felicidade,
Não saberei o que é felicidade plena.
A vida pede sons d’alma.
Daqueles de se ouvir com fone de ouvido, madrugada adentro.
E também a falta dos ponteiros do relógio
Ao se unir ao amor da vida, em corpo e alma.
A vida pede amor.
Toda forma de amar.
Toda ela.
Sem mesmices que descintilem os olhos.
Sem vergonha de sonhar acordado,
De gargalhar no meio do dia,
Ou mesmo de desejar o abraço da saudade...
Quando as estrelas brotam em meio às nuvens cinzentas.
A alma tem dias em que pede colo.
Em que se solidariza com a solidão do cão da rua,
Que treme de frio e de fome, há dias.
Somos seres que necessitamos de emoções.
O destino nos pede isso.
E bestas nós se nos negarmos.
Se fugirmos dessas “borboletinhas”.
Afinal, já diz o poeta:
“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!”
Então, viva!
Cante, saltite, musique seu viver.
Antes que sua única canção ouvida
Seja a “Ave-Maria”, da hora da morte.

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