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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 15 de junho de 2014

Tempo Perdido



Como pode me cobrar verdades,
Se não ao menos é verdadeiro consigo mesmo?
Como pode me invadir a madrugada em busca de explicações?
É absurdo tal disparate!
Invade minha noite mal dormida, com chuva,
E se põe a me desafiar com o olhar...
Como se fosse se lembrar, depois!
Duvido que lembre ou questione.
Duvido até que me tenha passado em sua memória, em algum momento.
Dono de uma incógnita mental e fisionômica,
É capaz de deixar qualquer um à sua mercê.
Intensifica com o olhar.
Mas, desorienta com sua fala qualquer.
Diz ser dono da felicidade.
E denota ser pobre dela, em cada expressão facial.
E depois me vem com toda a destreza do mundo,
Cobrando minhas falsas verdades?!
Impossível não rir.
Impossível não questionar sua invasão.
Ser intruso em meio a algo que não mais lhe pertence!
É despautério entrar, encontrar...
Dizer que a saudade está presente!
Nunca demonstrara nenhum cisco de interesse!
Fui mais um nome, de mais um flerte qualquer seu...
Fui seu brinquedo da época.
Mas, o brinquedo se quebrou.
Ou criou vida própria, e saiu andando.
Saiba você que odeio ser questionada!
Como boa ariana, questiono eu!
As respostas têm de ser minhas!
E as meia-respostas também.
Para que eu as controle.
Ao meu modo, impulsivo ou retraído de ser.
Vem, invade minha friagem e ainda me questiona verdades?
Faz-me rir com sua atitude.
Acho um pouco tarde para tal.
O tempo passou e você perdeu baby!
Agora quanto às saudades...
Ah! Mande-me elas por correspondência.
Garanto-lhe guardá-las na caixinha de correio...

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