Vivo de lembranças.
As boas me elevam.
As más me afogam a
alma.
Vivo de sonhos e
pesadelos.
Ora me enfeitando o
coração,
Ora me atormentando os
pensamentos, madrugada afora.
Carrego na alma os
sabores e dissabores da vida.
Cada qual recheado por
purpurinas ou vespas,
Confundindo-me enquanto
ser pensante.
Vivo aos poucos...
Num misto eterno de bem
e mal,
Do correto e do
profano,
Do eterno e do daqui a
pouco.
Uma miscelânea toda
Que faz da vida arte
dos mistérios.
Todos enredados através
do ato de inspirar-se.
Seja por um belo
sorriso,
Ganho depois de um
longo dia.
Seja por uma doce
lembrança
Guardada no fundo do
coração
Para futuros sorrisos
contidos,
Escondidos do mundo,
madrugada adentro...
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