Escrevo por querer
colorir
Com pequeninas
pinceladas
Cada pedaço de gente
Que cruze meu caminho.
Faço prosas e versos.
Uso letras enfeitadas
Somente para renovar
A forma de eu ver o
mundo.
Busco anjos de asas
abertas
E quase os encontro!
Invoco os mais
diferentes deuses
Por crer que o caminho
no final seja o mesmo.
Encho meus pulmões
Com a brisa da manhã
E também com a
ventania revolta em noites de tempestade.
Inspiro-me de contos e
purpurinas.
Isso me faz ver com
olhos mais coloridos.
Afago o pequenino cão
da rua
Por sentir em seu
semblante
Que isso lhe fará toda
a diferença.
Beijo a doce criança
Que vem me dar bom dia,
pela manhã.
E isso sem dúvida me
eleva, enquanto humana.
Carrego no peito o
amor.
Tão puro em sua
essência.
Tão majestoso em sua
grandeza.
Procuro sorrir com
frequência.
Mas nem sempre os
sorrisos
Procuram se dar aos
outros com tanta facilidade.
Por vezes, saltito.
Noutras, cubro meu
rosto
Com um rubor infantil.
Quando da felicidade
Encontro nos versos
A singeleza do belo.
Quando dos picos
depressivos
Quero colo, um cafuné.
Ou mesmo desligar meu
celular
Apagar a luz, cobrir
os pés gelados
E apenas ouvir a suave
melodia
Que ecoa pelas ondas do
rádio,
No meio da madrugada.
Faço d'alma recanto do
bem.
Faço dos sonhos doces
lembranças.
Faço dos poros a
essência do amor.
E acabo assim, poetando
Esperando nos anjos
cada sopro e segundo
De um viver
perfumado...
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