Calça jeans marinho, montaria.
Uma bota baixa, lustrada, de couro.
Camisa branca de algodão, com colarinho de flores de cerejeira.
No pescoço, escapulário de Nossa Senhora, dourado.
Peço proteção.
E perdão pelos pecados já cometidos.
Cabelos molhados, depois da roupa tirada.
Mostrando que a montaria não está só no tipo de calça...
Está no quadril que rebola.
No mover dos seios, dentro do sutiã.
Na boca que suga e engole o sorvete de casquinha...
No sabor de leite condensado!
Molho o lençol com o suor do corpo, com o gozo escorrido.
E lhe puxo para o banho junto comigo, depois do ato
É fato que me alegra uma segunda rodada.
Regada a algo doce e que borbulha na língua!
Pode ser champanhe, Coca ou outra coisa.
Desde que eu sinta na essência cada gotícula me invadindo, goela abaixo.
Abaixo-me para pegar o sabonete...
E quando vejo, já estou sendo posta contra a parede,
Erguida por seus braços fortes.
Ergue-me, nua; e me pede que preste atenção a cada detalhe.
Enlaça minhas pernas em sua cintura
E puramente me toma ali mesmo...
Num querer insaciável.
Desejado há tempos!
Nesse momento, lá fora, o mundo é o que menos importa.
Somos feras indomadas,
Famintas e sedentas um do outro.
Loucos, nem percebemos o tempo passar.
Já caiu a noitinha.
E minha vontade era lhe convidar a dormir, aqui comigo.
Pena que a vida real não nos permite
Eternizar o fogo em um amanhecer regado
A um bom café da manhã,
Com croissant e outra rodada de prazer...
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