um pouco mais sobre mim...

Minha foto
Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 27 de abril de 2014

Confusão, vez em quando...



Sei de coisas que até Deus duvida.
E duvido de coisas que até Deus sabe.
Sou da inconstância, certas horas.
E das convicções absolutas em outros momentos.
Todavia, carrego comigo duas virtudes peculiares.
O amor como fonte de existir.
E o refinado trato para com p que meus olhos veem.
Vejo isso como virtudes, como minhas virtudes!
Isso talvez possa não lhe fazer diferença.
Mas, faço toda a diferença quanto ao seu modo de me ver.
Não destrato, nem obrigo.
Justifico meu varal de ideias
À medida que ponho no papel as palavras.
Fecho meus olhos e deixo...
Deixo a mão correr na folha branca,
Traduzindo cada querer, por menor que ele seja!
Fujo de mim, certas horas.
Noutras, adentro às minhas próprias fantasias.
E como fantasio Deus!
Amo muito tudo isso!
Procurar desenho em nuvem, admirar o luar hipnotizador no meio do céu estrelado.
São pequeninas atitudes que me inspiram.
Mas, não é toda inspiração.
O inspirar caminha comigo, mesmo em dias de dor.
Faço do sofrimento força para continuar.
E magicamente, continuo.
Um pouco melancólica, mas continuo.
A melancolia é parceira da loucura.
Ou seria o medo seu melhor amigo?
Um do lado do outro, é trio bom para dias de confusão mental.
E esses dias sempre vêm até nós.
Não adianta bater no peito atitude contrária.
Há dias em que tudo o que precisamos é daquele colo.
Aquele travesseiro gigante, aquela cama macia,
Para recostar as dúvidas.
Luz apagada e talvez a mais suave das canções.
E são tantas dúvidas a confundir!
Somos postos em xeque todos os dias, de todos os lados.
Há dias em que damos aquela rebolada, para readoçar a vida.
E há dias em que azedamos o dia, por mais açúcar que comamos.
E tem hora em que ser azedume é a única alternativa.
A alternativa certeira para mostrar ao mundo que, caso precise, sabemos morder!
A mordida nem sempre machuca demais.
Serve apenas para lembrar que dói e fere.
E que se preciso será usada!
Mas, talvez hoje não seja preciso morder...
Um pequenino ponto de exclamação e pronto!
Tudo volta ao que deveria ser.
Sei de muitas coisas.
E duvido também de outras tantas.
Questiono ou, ao menos, tento.
Quando acho conveniente questionar.
Caso contrário, um questionamento mental está de bom tamanho.
E assim vou levando os dias, um depois do outro.
Duvidando, acreditando...
Vendo até que ponto eu vou ou fico onde estou.  

Um comentário:

  1. Lindo...inspirada como sempre senti que não iria acabar esse seu escrito tão infinita inspiração! bjooo

    ResponderExcluir