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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 18 de maio de 2014

Moeda de Troca



Você já parou para pensar, na sua humilde existência, até que ponto seu reluzir atrai verdadeiramente outras luzes?
Sinceramente, creio que não. Mas, deveria. Deveria começar desde já a prestar mais atenção sobre se realmente sua iluminação não é tão somente usada como farol alheio.
Deveria fazê-lo por N motivos. A princípio, para autorrefletir como andam lhe enxergando, fora de seu eixo orbital. Uma autorreflexão vez ou outra faz bem à saúde e à alma; faz com que nos vejamos com olhos menos complexos, mais abertos a outras visões.
Além da autoanálise, essa maior observação acerca das reais intenções que têm para conosco faz com que repensemos posições, prioridades e o que realmente vale a pena ter ao lado.
A gente precisa aprender a refinar nossas escolhas. Só assim deixaremos de ser o tapete onde as pessoas limpam os pés. Só assim aprenderemos a valorizar nosso próprio brilho, a aumentar o preço do nosso ouro, garantindo melhores pagamentos e melhores valorizações.
A gente precisa aprender a tomar o valor que temos como algo nosso, literalmente. Costumeiramente, deixamos que tomem nossas próprias rédeas e nos guiem. Deveríamos nos olhar frente ao espelho e inflar os pulmões; erguer os olhos. Deveríamos aprender a dizer não quando necessário e a erguer o tom de voz toda vez que a alma pedisse.
Mas, não. Calamo-nos e nos apiedamos com uma frequência absurda. Abaixamos a cabeça, dizendo “amém” quase que a todo o momento. E os motivos são vários. Todavia, o principal talvez seja a preocupação em não alardear conflitos.
Há quem, mesmo você não acreditando, seja avesso a situações desconfortáveis.  Quem prefira baixar os olhos e as orelhas, em prol da paz de espírito.
É pena que tal paz de espírito seja quase sempre confundida com bondade exagerada, quase vitimada. Então, os “espertinhos” puxam o tapete, bonito! E depois ainda riem na cara alheia, como se fossem os donos da situação.
Ou pior... Faz-se de santos, todos prestativos, quando muitos lhe comem.  Mostram os melhores sorrisos em troca de algo que lhes satisfaçam o ego mais perverso.
Não deveria, porém é assim que é. As pessoas cada vez mais usam e abusam de seu semelhante.
Então, somos nós quem tem que ficar espertos! Não para dar o troco na mesma moeda. Afinal, não somos moeda de troca de ninguém. Devemos sim é criar aquela coragem toda que vive amargada na garganta e mostrar que, caso haja troca, o troco é dado em moeda estrangeira, ou seja, noutro nível de recompensa.


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