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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Olhos do Coração




Para ver as belezas da vida
Não é preciso óculos de grau, de sol.
Nem ser quase um lince.
É preciso mais.
É preciso enxergar com os olhos do coração!
Aqueles que você quase não usa!
Aqueles que você baixa, quando lhe olham...
É preciso respirar bem fundo
E, com a visão ou sem ela,
Deixar a intuição falar com a gente.
Aquela “anteninha” pequenina
Bem no alto da consciência.
Que mesmo com chuvisco, pega que é uma beleza!
Contudo, a gente teima em não prestar atenção.
Teima porque é bobo.
E quebra a cara, bonito!
Depois sai com o rabo no vão das pernas,
Com cara de cachorro pidão, querendo ajuda.
Mas, toda ajuda só deveria vir se realmente merecêssemos.
Caso contrário, deveríamos ir batendo, até moldar.
Somos inflexíveis.
Embora saibamos nos envergar quase até ao chão.
Porém, não há quem goste de mostrar o “pandeiro”, numa queda brusca.
A reação é correr se levantar, fingindo nada ter acontecido.
Ou ainda dar o sorriso amarelo,
Com toda a vergonha do mundo.
Vergonha de quê, pergunto eu?!
Se a antena estivesse conectada,
Talvez a queda fosse somente queda.
Sem maiores proporções, propensões e hematomas.
Todavia, a gente por ignorância e soberba
Prefere não ouvir a “vozinha” que martela na cabeça.
Prefere não enxergar com os olhos do coração.
Espera demais dos outros,
Como se os outros fossem obrigados a nos servir, todo o tempo.
E nós? Jamais!
Quando o coração vem à frente,
Os olhos brilham de diferente forma.
A alma enleva-se, sobressai e volita!
Simples assim.
Porque não há fórmula mágica.
Não há botão de controle de humor.
O que há é o sentir.
As sensações, táteis ou não.
Audíveis ou visuais.
É isso que nos põe seres melhores.
É isso que nos orienta à felicidade.
E quem não quer ser feliz?
Senão completa, quase que perfeitamente?
Para tanto, o destino nos orienta, todo o instante.
Cabe a nós perdermos o medo, a arrogância,
E num largo sorriso
Prestar atenção aos olhos do coração...
Aos conselhos d’alma...
Aos vagalumes todos reluzentes
Que piscam, em noite de céu de brigadeiro.
Os pequenos detalhes são os quês.
E os porquês?
Os porquês a gente encaixa, como num quebra-cabeça,
À medida que encontra peça por peça,
Na enorme caixa da vida!...


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