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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 21 de setembro de 2014

Sufoco



Em noites mal dormidas,
Sinto muito mais sua ausência!
Há falta do sorriso, do beijo, do carinho.
Quero devorar você!
Quero devorar sua saudade!
Quero trazer para perto o perfume amadeirado.
Olfatar seu desejo em possuir-me!
E possui-lo lentamente...
Ao clarear suave de uma meia-luz.
Ao tic-tac dos ponteiros do relógio.
Quero subir à cama
E deixar-lhe adentrar-me!
Audaciosamente.
Cm gosto de destilado à língua.
Com aroma de “fique mais um pouco...”.
Há dias em que a saudade é enorme.
E o desejo de seu sorriso alvo maior ainda.
Devorar-lhe-ia, caso fosse meu agora.
Porém, devorarei algo adocicado.
Na esperança de saborear seu gosto.
Talvez eu o sinta tão meu, no bombom que levo à boca.
Talvez só aguce meu anseio em ter-lhe em meus lençóis, derretido...
Não há como pressupor.
Não há como pôr em prática.
A quilometragem é empecilho.
A malandragem, minha fiel companheira.
Na banheira, canto um blues, uma MPB.
E você, onde andará?
A ansiedade não me permite pensar.
Quero sensações!
Quero lençóis bagunçados...
Quero a certeza de um “alô!”...
E a surpresa de um sorriso espontâneo.
Coisa boba, coisa boa.
Coisa gostosa de curtir em noites de frio nas orelhas.
Mas, não há nada que o substitua.
Que atribua créditos a outra pessoa.
Não há substituição.
Não há alucinação maior do que a sua presença.
Ilusório querer perfumado.
Abstrato e bucólico.
Um alcoólico buscar de saciedade.
Uma vontade tamanha.
Que sufoca qualquer outro querer.
Uma loucura perdoável.
Porque traz o amor nela contido.
Espero que venha logo.
Ou tão já morrerei à sua espera.
Sou imediatista e cheia de  ansiedade.
E posso me deixar sufocar,
Caso não apareça à soleira da minha porta...

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