Em noites mal dormidas,
Sinto muito mais sua ausência!
Há falta do sorriso, do beijo, do carinho.
Quero devorar você!
Quero devorar sua saudade!
Quero trazer para perto o perfume amadeirado.
Olfatar seu desejo em possuir-me!
E possui-lo lentamente...
Ao clarear suave de uma meia-luz.
Ao tic-tac dos ponteiros do relógio.
Quero subir à cama
E deixar-lhe adentrar-me!
Audaciosamente.
Cm gosto de destilado à língua.
Com aroma de “fique mais um pouco...”.
Há dias em que a saudade é enorme.
E o desejo de seu sorriso alvo maior ainda.
Devorar-lhe-ia, caso fosse meu agora.
Porém, devorarei algo adocicado.
Na esperança de saborear seu gosto.
Talvez eu o sinta tão meu, no bombom que levo à boca.
Talvez só aguce meu anseio em ter-lhe em meus lençóis,
derretido...
Não há como pressupor.
Não há como pôr em prática.
A quilometragem é empecilho.
A malandragem, minha fiel companheira.
Na banheira, canto um blues, uma MPB.
E você, onde andará?
A ansiedade não me permite pensar.
Quero sensações!
Quero lençóis bagunçados...
Quero a certeza de um “alô!”...
E a surpresa de um sorriso espontâneo.
Coisa boba, coisa boa.
Coisa gostosa de curtir em noites de frio nas orelhas.
Mas, não há nada que o substitua.
Que atribua créditos a outra pessoa.
Não há substituição.
Não há alucinação maior do que a sua presença.
Ilusório querer perfumado.
Abstrato e bucólico.
Um alcoólico buscar de saciedade.
Uma vontade tamanha.
Que sufoca qualquer outro querer.
Uma loucura perdoável.
Porque traz o amor nela contido.
Espero que venha logo.
Ou tão já morrerei à sua espera.
Sou imediatista e cheia de ansiedade.
E posso me deixar sufocar,
Caso não apareça à soleira da minha porta...
Lindo!
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