Ouço canções para
acalantar a alma.
Ouço músicas
E deixo as poesias nela
contidas
Invadirem meu ser.
Aprisiono-me por
querer,
Por sentir cada veia,
cada capilar
Vibrando ao som doce e
suave
De um choro, de um
blues, de um jazz.
Sinto cada vibrar
Tornando-me ser melhor
do que sou.
Os olhos brilham
Refletindo uma luz
calma e contagiante.
As mãos pedem
pequeninos toques,
Como que acompanhando o
compasso
De cada ritmo ouvido.
Os pés balançam num
sobe e desce sincronizado
Quase que
involuntariamente.
Os dedos querem ecoar
ao ar
O que vai aos ouvidos.
Tudo tão bem sentido.
Tão fácil.
Quando sentido com a
alma,
Sem medo de parecer
ridículo
Ao acompanhar de olhos
fechados e voz aberta
Os erros e deslizes.
Afinal, se cantar
espanta os males,
Que danem-se os
vizinhos!
Ser o que é desejado
Torna-nos fortes,
corajosos
Ou até mesmo menos
medrosos.
Aos poucos, tudo muda
de figura
E já estamos
rodopiando, rodopiando...
Como criança quando
sobe nos pés da mãe
E sai gargalhando, ao
som de algo bom...
E tanta bondade talvez
seja mesmo o suave poetar
Contido nas melodias
Sejam elas tão
eufóricas,
Anunciando boas-novas.
Sejam melancólicas,
Traduzindo a dor de um
amor mal resolvido.
Ah! O suave tilintar
dos sons me invadindo os ouvidos!
Talvez seja esse um bom
caminho
Para uma vivência
menos árdua e mais colorida...
Talvez.
Mas, que é bom...
Ah! Isso sem dúvida eu
garanto!
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