Deitada na cabeceira da cama
De pés para cima e alma flutuante
Peguei-me perdida na inconstância
De meus pensamentos incognitivos...
Incógnitas na mente
E, para encantamento do Criador,
A mais pura das certezas n'alma
A certeza de que anjos existem!
Sim! Existem e são belos
Com suas asas gigantescas
Suas penas tão alvas como as nuvens que habitam.
Seus sorrisos... ah! que sorrisos!
Tão imensos, tão singelos
Traduzem por si só a grandeza de
Todos os sentimentos que carregam...
Sentimentos... talvez sejam esses
Os passaportes especiais
Para que encontremos o caminho
O Grande Caminho, que tanto
Nos propomos a buscar,
Faça sol, faça chuva,
Em meio às florestas, à natureza
Ou simplesmente na escuridão
De nossa alma!
Uma escuridão assombrosa
Capaz de nos cegar as vistas
Para o bem que nos cerca,
Pedindo ajuda.
Talvez, nem saibamos que este
Sentimento todo nos pertence
Nos habita as entranhas, os
Mais sutis nervos e alvéolos...
Doces momentos escondidos
Brincadeiras deixadas de lado!
E... quando crescemos
Deixamos o coração pequenininho
E pomo-nos a admirar
Os sons dos outros,
Esquecendo-nos que nossos próprios sons
São a orquestra-guia
Para nosso caminhar.
Tem gente que tem jeito de anjo
Tem gente que tem alma de fada
Tem gente que tem os olhos de Deus...
E não há melhor coisa no mundo do que unir
Todos os sentimentos
Sejam eles bons, sejam pela dor
Em um único coração,
Em uma única máquina,
A máquina chamada consciência!...
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