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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Ato & Travessura: A Branca com Olhos de Gato!




Acordei. Com ressaca. Uma dor de cabeça que não sentia desde adolescente. E uma vontade maior ainda! 

Uma adolescência tardia? Talvez! Nada que um banho e uma massagem fálica matinal não resolvam! Alisando e expelindo fluídos, talvez o porre saia, também.

Ontem foi um dia fantástico! E uma noite de tirar o fôlego!  Uau!  Dia de reviver um dejavu dos tempos em que o juízo era a última das coisas a se ter! 

Ela estava lindamente estonteante! E muito melhor do que quando era minha!  Cresceu, empoderou-se e está imponente! Uma verdadeira lady. 

E como continua gostosa, meu Deus! Com aquele ar de soberba de sempre. Que me fez apaixonar um dia, na minha meninice.

Eu era um moleque travesso. E ela, uma garotinha levada. E olha que nem fazíamos e sabíamos muita coisa. 

Imagina agora! Ambos com experiências vividas, vívidas e sentidas! Ela melhorou muito! E eu não fiquei atrás!

Fui convidado por um colega de cassino para ir a um Ato no Municipal. E aceitei. Estava sem programação para aquela noite. Então resolvi aceitar!

Depois de um dia de trabalho costumeiro, tomei aquele banho bom, arrumando o terno preto, com a gravata dourada. Um social de couro envernizado nos pés. Um Rolex no pulso direito. Um lencinho no bolso esquerdo. E um dropes no bolso, junto ao iPhone. Duas borrifadas de um amadeirado e pronto! 

No ponto de oferecer um pouco da minha simpatia a quem se dispuser a ter minha companhia! E que companhia me esperava, ôh! 

Ao ver o colega de jogatina, paralisei! Num alvoroço interno, pude reconhecer aquela que já tinha sido minha! Com olhar de madame. Com o nariz mais em pé do que quando nos conhecemos!  Mas, com aquele brilho que me fascinou, anos atrás! 

Linda! Cheirosa! Envolta por um perfume inebriante! Com um batom clássico nos lábios, um delineado estilo Cleópatra, capaz de enfeitiçar seus súditos!  E em um vestido de parar o trânsito! 

Um preto com bordados em fios de ouro, com as costas à mostra! Se tivéssemos combinado na cor, não teríamos sido tão cúmplices! 

Ao ver aquela beldade, tive que conter meu sorriso. Todavia, confesso que não contive muito meu desejo, sentindo um leve apertar na cueca preta, por baixo da calça. 

Tentei disfarçar, e logo comecei a falar com todos. No camarote, haviam várias pessoas. E eu soube ser gentil com todas, até às mais intragáveis! 

Entre tanto, estava com comichão em tocar novamente aquela doçura de mulher! E ao anunciarem o intervalo do espetáculo, resolvi ir ao toalete para aliviar o desejo.

Saí de fininho, rumo ao sanitário. Em menos de cinco minutos de alisamento, já senti jorrar meu líquido quente! Pensei que já poderia voltar para o camarote, afinal faltavam alguns minutos para o retorno da peça. 

Porém, ao ver que ela saiu do toalete feminino, e que não havia ninguém por perto, puxei-a pelo braço, tampando sua boca. 

Ela tentou esboçar um grito, mas logo percebeu quem a puxava. E não continuou o escândalo. Pelo menos não esse tipo de escândalo.

Nossos olhos se cruzaram, novamente! Desta vez estávamos sozinhos, amadurecidos e perversos! Ela casada. Eu, querendo seu corpo em minhas mãos! 

Não deu tempo para que ela desprovasse meu feito, e fiz a loucura de virá-la de costas, para contemplar seu decote invertido. Pus minha mão direita. Depois a esquerda. E por fim a boca. Subindo a língua, enquanto cheirava a pele que recobria sua espinha dorsal. 

Lambi. Como lobo degustando sua presa antes de abocanhar. E tasquei-lhe um beijo quente. Como nos tempos de adolescente. 

Em pouquíssimo tempo, lá estava ela se equilibrando em um salto só. Com uma das pernas presa em minha mão. Num gemido contido. Mas, ouvido, num silêncio que se fazia, onde quer que estivéssemos. 

Não sabia ao certo onde era o local. Mas, era escuro e isso bastava para que eu pudesse executar minha malandragem e malvadeza.

Com destreza, fiz ela gozar no pelo. Afinal, não tinha planejado um sexo casual em pleno Teatro Municipal! Foi no improviso!

Preciso, senti seu gosto, sua mão me alisando, sua boca buscando a mim, assim, sem vergonha nenhuma! Como quando era garota! 

Marota, não perdeu o costume de morder e assoprar! De lamber e aprontar! Com direito a mão na coisa, e a coisa toda melada! Pelo meu, pelo seu, pelo nosso desejo!

Traquejo para voltar ao Ato? De fato, fez com maestria! Quem diria que ela sabia se posicionar, driblando o dono da banca?! 

A branca com olhos de gato! Como sempre a chamei! Agora sei que ela continua sorrateira, arisca e precisa! 

E quem precisa de mais alguma coisa, para fechar a noite? Acho que por hoje já está em dia a travessura de adolescente... Contudo, só por hoje, viu?!... Amanhã tem mais! Capaz! 


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