Uma dose enorme de medicamentos...
Dores que não cessam!
O medo iminente de reviver todo o inferno...
Um milhão de pensamentos!
Um calmante para viajar até Nárnia.
Por algumas horas, recostada no sofá!
E quando o efeito se vai do corpo,
Fica aquela sensação de solidão sem tamanho...
Já vi amores indo e vindo.
Sonhos se formulando e se desfazendo.
Por medo de dizer.
Por medo de ferir com as verdades!
E a gente engole o choro,
Deixando escorrer as lágrimas, em silêncio, no meio da noite.
Para que ninguém veja que a gente precisa de um colo.
Para não desmontar a carapaça de fortqleza inabalável!
A madrugada talvez sirva para isso:
Companheira nas pequenas doses diárias de veneno ou cura...
Dependendo do dia!...
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