Quase meia-noite, quase quinta-feira...
Quase um sono vindo.
Quase um coração enjuriado, de uma quase criança grande...
Quase um grito, de um quase pedido de socorro!
Quase um “estou com saudades!”
De um quase que quase existiu...
Um quase dedilhar, um quase querer de alma, de pele, de essência!
Numa quase rotina perfeita.
Que o quase levou embora!
Quase fomos felizes.
Mas, por quase nada não fomos!
E hoje, quase esquecemos.
Porque a vida e seus quase momentos doces
Fazem a gente relembrar, quando estamos quase sozinhos!
Quase te ligo, te mando mensagem.
Quase te digo “Bora?”.
Quase te coloco de novo frente a frente.
Mas, meu quase estado de descrédito comigo
Impede que eu busque sorrir.
Quando eu quase fui embora, busquei sua mão.
E hoje, quase sem forças, não consigo mais gritar.
Quase fui... Ou acabei indo mesmo, e não percebi!
Foi um quase que não sei definir!...
É quase quinta. Está frio. E as dores são gigantescas!
Quase que a saudade me engole...
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