Sinto sua falta.
E esse silêncio grita, ensurdecendo-me!
Paro e olho as árvores balançando, enquanto estou no carro.
E relembro de cada palavra sua!
Sinto uma saudade sem fim...
Assim, quietinha, sem poder dizer
O quanto tudo ainda está aqui.
Sem poder tocar, sem poder trocar as energias.
Hoje, sou só lembranças.
Lembrando do que me dissera, tantas vezes!
E pensar que eu acreditei!...
Acreditar em cada palavra, cada gesto, cada olhar...
Fez de mim a pessoa mais feliz!
Pena que era tudo da boca para fora.
E agora? Como pintar sua pessoa
Como sendo outrora a que conheci?
Como odiar, quando ainda existe o aconchego?
Percebo que tudo está entalado, na goela.
E vai permanecer assim, por capricho...
Por medo de colocar para fora que sentir é o máximo!
Ôh! Ser humano e sua covardia...
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