Um beijo, um toque, eu contra a parede...
Você subindo nas minhas costas com a língua!
Passando suas mãos por debaixo da blusa cor de pêssego...
Fazendo eu me contorcer, só para ganhar um beijo, enquanto sorri...
O enlace no pescoço, a lambida por trás da nuca até a orelha...
Puxando sua gola da Polo, ou a blusa de frio...
Deixando meu perfume na sua pele, seu perfume em minha blusa.
O encostar dos narizes, em silêncio, numa transmissão de pensamento.
O selinho no meio da tarde, escondido.
O bom dia às sete, e depois de novo...
O bombom, a balinha, a caixa de chocolates.
O urro, o suor, a insanidade...
Toda maldade contida, e explicitada com o banco abaixado... No meio do nada!
Um nada que foi tudo!
E eu mudo de posição rapidinho...
Engulo seu falo, enquanto falo que amo estar ali, de joelhos...
Olho em seus olhos, depois... E lhe roubo um beijo agridoce!
Ao sabor do gozo, depois de tê-lo sentido goela abaixo!
Abaixo minha calça, a calcinha... Deito na mesa e digo que lhe quero, agora!
Aflora meus instintos mais perversos com tamanha facilidade.
É maldade me deixar relembrando de tudo, com saudades...
Fique o senhor sabendo!
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