Na covardia da minha fortaleza
Na força do meu medo...
Eu permaneço em pé, tentando não desabar!
Contudo, minha intuição grita loucamente, dentro de minh’alma...
Uma gritaria insana, profana, promíscua!
E eu quase enlouqueço todas as madrugadas!...
Finjo não desmoronar.
Quando na verdade, por dentro, sou ruínas.
Põe para fora essas facetas...
Abre essas gavetas...
Deixa o coração falar, menina!
Sua sina é a traduzir os sentimentos do mundo!
A fundo, num choro contido...
Num dolorido minuto de espera
Quimera, quisera, pudera!
Espero sentada na escada, olhando a vida
Sentindo na ponta dos dedos o formigamento da ansiedade!
Que idade mais besta para ser assim!...
Em mim batem todos os medos,
Compassados sincronizadamente com o meu pulsar...
Preciso expressar o que sinto!
Se minto, dizendo não me importar...
Saiba que me importo, diuturnamente!
Minha mente trabalha dia e noite...
Achando as soluções mágicas para isso tudo, dentro de mim!
A pele, os cabelos, o toque, o tempo...
Tudo é feito para confundir minha ansiedade!
Saudade de quando minha única preocupação
Era escolher entre o leite com Toddy ou Nesquik...
A gente era feliz e não sabia!
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