Às vezes, a vida nos mostra o que realmente vale a pena, e a gente desperdiça esse aviso do universo.
E a gente mete os pés pelas mãos. E depois vê que fez tudo errado.
Só que quase sempre é tarde demais!
As pessoas não poupam esforços para nos ferir.
E quando estamos mortos, querem nos ressuscitar!
Como se fosse fácil?
Como se fosse só encostar o desfibrilador no peito,
E a caixa torácica faria o milagre de reavivar
Um coração que morreu de tristeza!
A gente perde a fome, perde o brilho, perde o chão!
Ficamos sem rumo, sem vontade de sorrir ou de falar!
E vamos guardando as palavras, as dores e a vontade de estar perto...
Porque talvez isso seja mais uma forma
De sentir na pele e na alma aquele bisturi rasgando tudo.
A seco, sem anestesia!
Então a gente olha e enxerga
Que só um, não faz milagre...
E que a dor causada pelo outro
Fora estopim para que a tenha fugido.
Porque o medo de uma nova dor causada é maior
Do que o desejo de querer estar junto, de novo...
E assim, um pouco mais triste...
A gente encerra o dia,
Pedindo perdão a Deus por ter sido doce
E ter atraído formigas, ao invés de abelhinhas fofas e indispensáveis...
A gente acaba atraindo qualquer coisa,
Que não vira coisa especial...
Porque para ser especial é preciso haver exclusividade, no pacote...
E isso é algo que você não me deu...
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