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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ah! O amor...


Venho do amor.
De toda forma de amar.
Do amor inacabado, fujo.
Do amor solidificado, também.
Amor é movimento.
É lençol branco no varal,
Bailando ao sabor do vento revolto ou brisa leve.
É folha de abacateiro caindo do pé.
É flor de cerejeira, doce, sanfolinando de lá para cá.
Amor é fogo, calor.
É raio de sol da manhã
A esquentar os pés e as mãos, em dias frios.
É abraço apertado, apertado...
Daqueles de quase sufocar.
É sorriso de criança ao ver balão colorido
Amarrado no barbante, lá no alto.
É pipoca doce, com caramelo.
É sorvete de casquinha e cobertura.
É pirulito do “Chaves”.
É lambida de cachorro no fim do dia
Dizendo que, apesar dos pesares, somos amados.
É ronronar do gato, pedindo um cafuné.
É passarinho cantarolando na janela, pela manhã.
É andar na guia da sarjeta de ponta de pé.
Rindo, feito criança travessa.
É pular amarelinha na rua
Com um sapato no pé e outro no jogo.
É brincar de pique-esconde
Até ouvir a mãe chamar para o jantar.
É buquê de rosas coloridas, feito arco-íris.
É perceber um olhar que quase sorri, observando.
É decifrar a complexa expressão matemática
Ou ainda desmembrar aquela sintaxe enorme
Com paciência, sem medo de errar.
É enxergar bem direitinho, com ou sem óculos novos.
É bala de coco derretida na boca, lentamente.
É água gelada, no calor.
Guaraná ou leite com achocolatado
Para saciar a ânsia de adoçar o paladar.
É sopa de mãe, em dia de gripe.
Um inesperado “amo você!” no meio do dia.
Ou mesmo um breve momento de preocupação
A nós direcionado, por outrem.
Amor é carinho, carisma.
Atitude, por menor que seja.
É movimento sincronizado.
Como ballet de meninas-moças.
É chuva batendo baixinho na vidraça.
E escorrendo bem devagar, rumo ao solo.
Venho do amor.
De toda forma de amar.
E talvez seja por isso
Que ainda o considero como o remédio d’alma.
A salvação do mundo.
Nesses dias tão desgovernados de hoje.
Talvez por ele, o amor, a vida ainda valha a pena.
E sentir tudo isso seja tão importante,
Quão ímpar, dentro d’alma.
Por ele, o amor.
Única e exclusivamente por ele.
O verdadeiro e eterno amor.
Em todas suas formas de amar.
Desde que brote do coração.
Toda forma é válida.
Sempre!

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