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Espero sua vinda.
E ainda demora a dizer: quero você!
Masco uma bala, por ansiedade.
Não nasci para esperar!
E quando chega, quebra meu silêncio!
Num sorriso bobo, quase instantâneo.
Num olhar que diz ser meu os seus pensamentos, ali.
Na hora, no ato, na cena.
Encena uma saudade que fere.
Mede com os dedos a distância da última vez...
Se tudo permanece intocado, ainda.
Se ninguém usufruiu do que lhe pertence!
Mas o pertencimento não é mútuo.
Cutuco uma prosa...
Mas, por vezes não rola.
Amola seu cajado em minha gruta,
E grita seu desejo enquanto me toma.
Olha nos olhos e não fala nada!
Não precisa.
Lê meus escritos, segue meus status, stories e feeds.
Porque seu jeito de estar por perto é diferente.
É fã, às escondidas.
É meu, por meia hora.
E depois?
Depois vira história da madrugada, lida em silêncio
Lá pelas duas da matina...
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