É quinta...
Sinta-me!
Siga -me!...
Procure minhas insanidades, maldades, saudades!
Como se eu fosse morrer amanhã,
Na manhã mais doce dos meus anos mais audaciosos!
Posso, podemos, podeis!
Eis-me aqui, no calor da sua boca!
Coisa louca sua língua me procurando!
Sambando, valsando, dançando
Ao sabor da minha saliva!
Alivia meu desejo!
Eu deixo... Eu exijo!
Porque liderar é parte de mim,
Assim... Num estalar de dedos!
E por falar neles, uso e abuso das pontinhas das unhas...
Pintadas de cereja!
Veja minha audácia!
Satisfaça meus caprichos!
Meus cachos castanhos anelam no seu falo,
À medida em que me ajoelho nos pés do divã erótico do quarto de motel...
Luxúria e santidade.
Pecado e perdão divino...
Porque tudo o que nos leva ao amor é um misto do bem e do mal!
Saio do eixo, com queijo apoiado no seu quadril.
Viril, mostrando a que veio!
Galanteio ao pé do ouvido...
Mordido na mão, depois do prazer!
Como forma de saber que eu gostei!
É quinta!
Sinta!
E deixe fluir o fluído mais quente,
Das profundezas mais obscuras do seu abismo!
Quero me perder em sua lava,
Cava-me! Procurando a joia rara...
Aquela que deixa você enlouquecendo de tesão!
Eu não vou fazer nada que você não queira.
Mas, duvido que você se negue a satisfazer minha luxúria!