Sou caixinha de Pandora, de surpresa, de loucura...
Uma criatura diferente, que encanta, atiça e perturba.
Você, doce criança enigmática, já com quase cinquenta...
Tenta me entender, ao mesmo tempo em que o querer e o fugir
Fazem parte da historia.
Com carinho e braveza,
A única certeza é não ter certeza alguma...
Porque às vezes eu lhe causo espanto.
Noutras, arrepio...
Às vezes, você quer.
Noutras, você parece fugir de mim.
Por medo de sentir algo a mais.
Por não poder recostar em meu peito,
Contando minhas pintas.
Talvez eu lhe encante...
E você me conte seus anseios.
Com meus seios em suas mãos, depois do prazer.
Por fazer de nós um momento único.
Unicamente assim, sem pressa, parando o tempo.
Formulando circunstâncias...
Instantes e sabores.
Os amores habitam as almas.
Os desejos, as peles.
E nós ainda não definimos quase nada,
Desse quase tudo, já existente entre eu e você, bebê!
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