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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 21 de abril de 2013

Escrita



Escrevo como quem flutua!
Passo para o papel
Cada pequenino sentimento
Que dança à minha frente.
Ouço conversas alheias
Como se fosse minhas irmãs,
Profissionais da psicologia.
Mas, meu diploma eu não quis.
Preferi seguir meu coração.
Preferi dançar ao som dos sentimentos.
Preferi sorrir somente para os que amo.
De alma e coração.
E, portanto, faço das palavras
Minhas eternas companheiras.
Seja na madrugada, após pesadelos ou sonhos bons.
Seja no meio do dia, ao estalar das inspirações.
As palavras surgem tão donas de mim,
Que quase as sinto abraçando-me!
Abraço sincero.
Algo eterno dentro d’alma.
Dizem os mais antigos
Que quando não se há o que dizer
Escrever é quase uma confissão.
Adoro confessar-me assim!
Tão somente eu a caneta
Que desliza tão rápida no papel
Que certas vezes ouso-me a dizer
Que se psicografasse
Competiria com os mestres dessa arte.
Faço isso tão meu
Que é quase como respirar!
Sinto-me leve
Cada vez que as palavras
Saem de meu pensar
E dançam no papel.
Amo a madrugada.
Nela meus pensares fluem
Que mal espero encontrar o pequenino caderno de rascunhos
E pôr-me a escrever.
Já escrevi no escuro, em cinco minutos.
Algo tão longo e conexo
Que poderia eu desconfiar de não ser tão eu...
E ficou tão bom!
Escrevo como quem busca encontrar a si mesma.
Seja em cada artigo, cada substantivo,
Ou na junção de fonemas,
Na união perfeita de gramática e sentimentos
A união absoluta e exata
De um casal feito um para o outro.
As palavras traduzem o que sente a alma.
E a alma busca nas palavras
Sua eterna companheira
Para as noites frias e sem chocolate quente.
Talvez seja esse o melhor dos cobertores.
Um bom texto.
Feito com todas as vírgulas e reticências.
Com toda pompa de escritor profissional.
Mesmo que tal nomenclatura
Siga só nas ideias, ideais de ascensão.
Escrevo como quem busca anjos
E digo: quase encontro!
Sentado em nuvens
Com suas pernas batendo,
Num vai e vem, a observar a Terra.
Tem dias em que a escrita busca anjos.
Noutras, apenas rascunho de mim mesma.
Mas, o ato de deixar as mãos deslizarem,
E traduzirem em símbolos conexos
Toda e qualquer desconexão mental
É uma das melhores coisas!
Faz bem à alma, à pele,
E a quem quer que perca cinco minutos
E disponha-se a ler-me,
Mesmo em pedacinhos.
Escrevo por necessidade.
Por satisfação de uma vida.
Por exemplificação de sonhos.
Por buscar ser feliz.
E talvez por isso
Eu o faça de olhos fechados.
Como se não precisasse de ensinamentos.
Como se já o fizesse
Há muito antes.
E é divinamente compensador!
Compensa toda e qualquer amargura.
Todo e qualquer choro contido.
Todo e qualquer desejo de cancelar o show, fechar a cortina...
E, com as luzes apagadas,
Apenas pedir ajuda bem baixinho...
Escrever talvez faça isso.
Alivie-me aos poucos,
Quando estou à beira da loucura.
Quando não há outra forma de expressão.
Escrever eleva-me
Mesmo que metaforicamente.
Faz-me poetisa.
Pretensiosa.
Dona de mim.
Mesmo que por alguns instantes.
E talvez seja por tudo isso
Que ainda sigo buscando as palavras.
E buscarei, enquanto conseguir.
Enquanto o oxigênio me adentrar aos pulmões.
E enquanto me lembrar a que vim.
E o principal,
O quanto minhas palavras atingem
A mim e a você...

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