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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Dama de Espadas & Cuckold: Uma Aventura Fora da Sociedade...




Fui pega. Com pegada dupla. Depois de tantas pegadas deixadas pelo caminho. Fui presa em meu próprio enredo!

Enredada, rendada, amordaçada! Com a gravata vermelho cereja do marido. Com a cueca branca alvejada de algodão do meu segundo homem. 

Tudo ao mesmo tempo! Depois de um longo fervor debaixo das pernas, nas entranhas, por estranhas criaturas que, com o passar do tempo, deixaram de ser tão estranhas assim.

Para mim, sempre algo novo. Um moço, um velho, um dono, um sem muita riqueza! Na hora do desejo, o que menos me preocupou foi o depois.

Um, dois, três, tantos! Não me recordo quando parei de marcar na agenda pessoal os nomes. Só sei que faz certo tempinho. Com carinho ou sem sentimento algum, foram vários! 

Romários, Ronaldos, Rodolfos. Os nomes reais sequer me lembro!  Foram vários lugares, vários codinomes a esconder a lá companhias! 

E as personagens? Ah! Essas foram a perder de vista! Damas, roqueiras, executivas! Divas, meretrizes, atrizes! Todas muito bem descritas, escritas e reescritas a cada Ato! 

Com salto, sapatilha ou sandália. Descalça, despida, com ou sem sentimento. O momento sempre ditou as regras!

Vim de família humilde. Mas, soube humilhar sem muita crueldade. Na cama, no provador, provocando! Driblando os problemas, esquemas e espadins!  Num a esgrima perfeita. Numa dança com véu e moedas no quadril. 

Com quadril mexendo, suave. Com o rebolado em dia, no dia mais perverso das minhas aventuras! Aventurei-me! Fiz história! 

Com glória de vencedora. Com a guarda baixada, na pontinha dos pés, enquanto sugava o leite condensado na pontinha da maldade. Verdade seja dita: sempre escondi e mostrei um lado oculto e malvado! 

Recheado por entranhas, façanhas e facetas. Bolsas, joias e jiboias. Anacondas, a me devorarem, independente do tamanho. O estrago do veneno por vezes me deixava inerte, mole e sem forças. 

Com as coxas meladas, assadas e avermelhadas pelos puxões para o encaixe. De quatro, de lado ou mesmo por cima, cavalgando sem sela. No pelo, no Polo Sul ou Norte do hemisfério. 

Adultério. Adulterado, batizado. Com bebida alcoólica, ou benzimento da dona do pedaço.  No amasso do calor, sem pudor, num fervor absoluto!

Puto. Puta. Pura profana. Falsa moçoila, quase virgem. Sem experiência, na presença do oficial. Batendo continência, misturando sabores para o milk shake. 

Chocolate, morango, creme. Napolitano, suburbano, subalterno. De terno, calça social ou jeans e baby look. Num vestido de seda pura, Organza, crepe, linho. Vinho, preto, magenta, uva, cereja. 

De princesa a meretriz, quis cada homem que tive! Sem frescura! Babando, salivando, perdendo a minha pose de ricaça. Com linhaça e granola no café da manhã. E com um bom vinho de safra selecionada, depois do prazer! 

Lazer, abuso, abocanhando. Com os dentes, só com a lingerie posta de ladinho. Carinho? Às vezes! Sempre preferi mostrar a que vim! Com latim na fluência, do tempos de coroinha. Mocinha de família, que rezava para crescer na vida! 

Fui tirada da esquina, ainda menina! Fui para o colégio interno, e tive a lição mais difícil sobre a vida: ela não espera pelos nossos sonhos! 

Sonhei sozinha no pé do altar. Nos palcos da vida! E cresci! Ao ponto de comprar minhas aventuras sexuais! Uma a uma! Nas surdinas, escondidas do meu casamento.

Fajuto! Com charuto na boca e whisky no  copo com gelo. Igual velho. Com dinheiro regando as comprinhas, as novinhas, saídas, viagens. O dinheiro sempre foi o fiel escudeiro! 

Mas, e a felicidade das juras do matrimônio? Estão paradas no esôfago.  Mortas com as borboletas do estômago. Matei uma por uma. Envenenando-me com o sabores mais fortes. Das bebidas, dos gozos.

Gozei da juventude ácida. Da vida adulta cheia de responsabilidades. Fiz e refiz meus contorcionismos, malabarismos e afins. Não poderia perder as jogadas. Estrategista desde muito nova. Atenta a tudo! 

Pus e tirei quem eu quis em minha vida! Só meu bel-prazer... E quanto prazer houveram nessas histórias! Memorias cheias de tesão e árepios que, só de relembrar, dá vontade viver de novo! E de novo... De novo!

Cada milímetro de pele aquecida com o calor da loucura fez de mim Criatura das Trevas. Sem tridente. Mas com uma cauda flamejante! De calcinha posta de lado ou arrancada com os dentes! Seios à mostra, balançando. 

Perdi a linha, o carretel , a costura toda! Com tamanhos, grossuras, espessuras e fissuras variados. Alados, com asas de anjo ou Vingador. Encapados ou não com o preservativo. Ativos, passivos, cisgeneros, não binários. Não houve preconceito. Foi do jeito que surgiu na hora.

E agora? Depois dele ter descoberto? O que acontecerá comigo?  Vou propor um relacionamento aberto. Eu digo: Dana de Espadas e Cuckold: Uma Aventura Fora da Sociedade! 

Ficou com curiosidade? Espera até o próximo livro... Talvez o marido lhe surpreenda mais do que eu!... 


domingo, 2 de fevereiro de 2025

Gramínea em Flor...




Você é incógnita.

E eu cansei de avisar que eu não sou matemático.

Você é rocha.

E eu, montanha para se admirar ao pôr do Sol.

Mostro um lado escondido.

E ouço não ser o que espera.

Não sei o que esperar.

Porque sempre que digo ser o que sou,

Ouço que posso deixar de sê-lo. 

Assinalo suas qualidades.

Assino minhas sombrias imperfeições.

E espero que perceba o que significa meu sentir.

Lacrimejo baixinho, ao fechar a porta.

Porque sinto ser aquela a última vez.

Vejo a imensidão de dúvidas se formar.

E sento aos pés da cama, de bruços.

Com papel antigo, amarelado pelo tempo...

E caneta preta e mata borrão entre os dedos.

Esboço uma fala, um Ato.

E desfaço o pensamento num piscar de olhos.

Perco a batalha toda vez que quero que perceba 

Que minha bandeira branca está levantada, no alto do navio.

Não sou cais, sou caos. 

E mesmo revolto, meu mar lhe traz picos de bons tempos...

Pelo menos, assim espero! 

Você é rocha. E eu gramínea em flor.

Vivo a enfeitar silenciosamente suas fendas.

Mesmo que deteste minhas raízes lhe forçando a me querer...


sábado, 1 de fevereiro de 2025

Conde Drácula & Rei do Castelo: Dama de Espadas em Noite de Reviravoltas!




Ordinária! Absolutamente desconhecida daquela que eu tive ao meu lado por tanto tempo! Uma mulher diferente, divergente, descontente, descontraída, contorcida!

Um espanto em forma feminina. De calcinha de renda. Sem o algodão básico que me dizia usar. Sem o ar de boa moça, cheia de recato. 

Perdi as estribeiras. Ao ouvi-la totalmente sem controle. E me perdi. Ou me achei! Não sei!

Não sei aonde estava com a cabeça esse tempo todo! Que não enxerguei essa maldade toda no olhar dela, minha dama. Por ser minha, sempre a vi com trejeitos de princesa! Intocável! 

Tipo da realeza britânica, onde as jóias reluziam mais que o restante da persona. Onde o dinheiro era o princípio do casamento, do recato e do recanto! 

No entanto, estava enganado todo o tempo! Lamentável minha atitude? Não há uma explicação lógica para tudo o que aconteceu naquele quarto. 

O ato deu início com uma vontade minha de fazer sexo com ela. Mas,sempre a dor de cabeça lhe afastava de mim e de suas obrigações de esposa. E isso sempre me irritou profundamente! 

Irritação que sempre veio acompanhada a um copo de whisky com gelo. Às vezes em casa, no escritório. Servido pela empregada, que mais parecia minha avô. Noutras, no balcão do bar, antes de voltar para a casa, já com a gravata com o nó afrouxado.

 Afrouxado, frouxo. Deveria ter sido diferente desde o início. Deveria ter metido o pé na porta. Chutar o pau da barraca. Não ter pedido licença, exigido meus direitos de marido. 

Deveria ter entrado de barraca armada, e copilado mesmo com essa incessante dor de cabeça. Certeza que era falta de uma boa pegada, onde as ordens deveriam ter sido minhas.

Sempre acatei. Respeitei. E não deveria! E não vou mais... Pois o que ela fez ontem foi o estopim para que eu mudasse! Eu quis aquela vadia, sem a pureza do casamento desvirginado. 

A lingerie, os gemidos, o suor escorrendo. O outro no meio da situação. Tudo tão diferente de tudo! Ver outro ali, degustando do meu banquete foi muito para mim. Nunca pensei que ela se divertiria tão facilmente assim. E tão gostoso! 

Vê-la ali dando conta de dois, e já melada pela aventura solitária e virtual, fez com que eu a desejasse de outra forma. Como quando eu fui no bordel,na adolescência, com meu primo mais velho.

Foi como relembrar as mulheres prontas para alegrar a juventude viril dos meninos. E reanimar a velhice masculina. Eu a vi como uma delas. E ouvi dentro de mim aquela mesma voz da Rute das Rosas, ordenando eu fazer o que tinha que fazer. 

E eu fiz! E eu ordenei que ele fizesse! Já que era seu desejo! E eu senti um misto de ódio por ele estar montando na minha mulher! E tesão por ela estar gostando de ter dois homens babando por si.

Sim! Dois barbados, pelados, na cama dividindo seu Triângulo das Bermudas! Das calcinhas, das lisuras! Com os seios à mostra num tule rendado. Onde os bicos se misturavam com as bocas, feito crianças gêmeas sugando o leite materno, numa disputa pelo melhor colostro. 

Um contorço eu, contorce você... Pede e eu faço! Faz e fica quieta! Espera sua vez... Talvez num segundo momento! Tormenta para a alma. Prazer para o corpo. Sensações diferentes! Vendo a dança do cavalgar no rebolado da mulher cheia de frescuras.

Fresquinha, suada, mole, cansada. Depois de uma boa noite de loba em pele de cordeirinha. Com calcinha jogada só chão, mão na coisa e ambas as coisas ocupadas. Num desejo inesperado. Inusitado. Quebrado! 

E o vermelho da flor no criado-mudo se assemelha à flor mais sugada, por beija-flor e colibri, num voo noturno fora do normal, transformando em vampiros os morcegos da Dama de Espadas. 

Pássaros da noite. Morcegos, Condé Drácula e o Rei do Castelo. Dama de Espadas em Noite de Reviravoltas... Conduzidos pelo Universo inesperado. E quem está errado? Garanto que não há explicação para essa resposta! 


quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Guarda-Costas & Patrão: Bebendo do Mesmo Sabor!




Muito puta! Não tenho outro adjetivo!

Conheço-a muito bem! Trabalhando com ela há anos! E sempre comendo com os olhos aquela mulher!...

Sempre querendo encostar nos fios de cabelos perfumados. Nas roupas de grife. Nas joias que enfeitaram sua beleza.

Eu desde o início bati os olhos nela e tive que bater com os mãos um jogo solitário. Por causa do emprego, pois o salário e o status de ser o motorista particular de um dos homens mais bem sucedidos mexia com meu ego.

E ela, com minha libido. Ao ponto de sonhar várias noites. De acordar duro feito rocha. De aliviar debaixo do chuveiro. De esfolar a mão com tanta vontade...

O tempo foi passando e, de motorista dele, passei a ser guarda-costas dela. O patrão ordenou, para proteger sua esposa troféu. E confesso, era tudo o que eu queria!

Estar perto do perfume! Inebriar-me do seu cheiro, que invadia o carro toda vez que ela ia a algum lugar! E depois, lá ia eu psra o banheiro privativo do shopping, aliviar em silêncio a vontade de tê-la, de devorar cada pedacinho de pele daquela mulher.

Aos poucos, fui me tornando confidente e cúmplice das aventuras. Sempre em silêncio. Só observando. De início. Até que um dia ela se abriu. E revelou uma solidão que não imaginava existir.

Não que isso justificasse suas peripécias. Mas, para mim ela não precisava se justif. Eu só sonhava constantemente com ela em meus braços.

E consegui! Num encontro furtivo, carregado de prazer! Suguei cada milímetro da pele. Mamei, bebi de sua seiva. Explorei rapidamente a sensação de enquadrar e encaixar certinho sua virilha na minha, com uma perna no equilíbrio e outra na safadeza.

Pude tê-la algumas vezes. E cada vez eu me viciava mais. Ainda mais quando o patrão viajava e eu ia dormir lá na casa, sabendo que ela dormia no quarto ao lado,

Algumas vezes observava ela dormindo,c com o bumbum descoberto do lençol e calcinha enfiada no meio, desenhando nitidamente seus lábios.

E eu me tocava ali mesmo. Sentado na poltrona, vendo elade lado, dormindo feito anjo.

Fiz isso muito! E hoje eu estava dormindo no serviço de novo! O que não esperava era ouvir seus gemidos no meio da madrugada. Vindo do quarto de hóspedes.

Subi para ver. Espiei pela fechadura. E ela estava seminua. Desci até a cozinha. E encontrei ele. Bebendo. Um copo de whisky com gelo. E um olhar perdido no nada. Como se ele estivesse decepcionado com aquela cena.

Ele esboçou reprova. Mas, parecia querer algo ali. Uma satisfação momentânea com a cabeça cheia pelo destilado. E eu também queria!

Comecei a beber com ele. Um copo, dois... Lamuriando da vida, respondendo suas perguntas. Sobre mim, sobre meus relacionamentos. Como um inquérito. Fui respondendo cada pergunta até que, do nada, ele me perguntou se eu a desejava.

Eu fiquei sem reação. Mas, bêbado, saberia que ele não se lembraria da minha resposta. E apenas disse que qualquer homem gostaria de ter o troféu da corrida...

Ele entendeu. E me puxando pelo braço, pegou a chave mestre e subimos as escadas. Ela estava lá gemendo, como se estivesse sozinha! Então ele apenas me disse: “sou seu patrão! Entre e faça o que deve ser feito!”

Quase morri com essa frase! Eu a teria na frente dele. E agora? Acataria suas ordens ou fingiria não entender o que fora ordenado?

Que sinuca de bico! Se eu não o fizesse poderia ser mandado embora! E se eu fizesse, aí que seria mesmo! Quer saber: pelo menos eu teria motivos para ser demitido! E com a satisfação de ter decorado a madame na frente do seu marido!

A chave girou. Ela estava praticamente nua. Com os cabelos desgrenhados e numa posição mirabolante. E ele parado na porta, espantado. E eu, como já havia decidido que quem está na chuva é para se molhar, fui logo em sua direção, aplaudindo sua performance...

Ela ficou sem reação. A dona das aventuras de viu encurralada por sua própria safadeza oculta! E foi então que ele novamente ordenou que o serviço deveria ser feito!

Então, puxei-a na cama, e grudei seus cabelos. Como ogro das cavernas. Meti-lhe um beijo na boca e uma lambida no pescoço.

Já que estava na fogueira, que o fogo me queimasse por completo! Sempre quis devorar cada milímetro seu ali, naquele quarto de hóspedes. E fazer isso com o marido dela olhando tudo era um sonho realizado!

A maior das perversões sexuais já vivida! A insanidade nua e crua, literalmente! Posta à minha frente, com lingerie de renda e uma taça de bebida no criado-mudo...

Puxei ela para mim e ele quis participar! Então deixei com que ele a beijasse. Ela o fez. E ele logo puxou sua boca em seu brinquedo! Como se não conhecesse aquela com quem dormia todos os dias!

E na base da troca, excitou suas personas, pondo suas pernas abertas para o sexo! Colocou, tirou, colocou em sua boca. E eu só estava observando, enquanto minhas mãos corriam soltas em seus seios!

Foi quando ele disse que queria se satisfazer, olhando eu sobre ela! Saiu de cima e sentou na cabeceira da cama, se masturbando. E eu a puxei para os pés da enorme cama de casal. Calculei o rumo, e fui! Num frenético ir e vir com força e sem sentimento!

O momento não pedia melindres. Só estocadas violentas naquela Dama de Espadas. Como se não houvesse amanhã – porque talvez realmente minha cabeça iria para a guilhotina e eu não estivesse ali, ao raiar do dia seguinte.

Com requinte de maldade, jorrei meu gozo mais melado e safado dentro de seu canal vaginal. Não tirei na hora, porque sabia que ela usava DIU. Então pude espirrar tudo, gota a gota do meu gozo mais profundo!

Ele ficou observando, no mano a mano, deixando ela aproveitar os detalhes. E eu mal terminei de sair de cima, quando a fez virar de bruços, metendo-lhe a mão num tapa em suas nádegas, empinando sua safadeza bem para o alto. Subindo na cama e a fazendo satisfazer seu lado dono da grana e da beldade.

Maldade? Muita! Provocação? Mais ainda! Desejo que eu estava? Demais da conta! Ela apronta e eu não posso nem pensar nisso tudo. Já fico todo babado só de lembrar!

O que aconteceu depois? Conto no próximo conto! Aguarde!...


segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Fala...




Será que um dia você vai perceber

Que meus olhos falam por mim?

Assim, sem palavras concretas.

Sem pedir nada em troca.

Ou melhor, pedindo em silêncio!

Gosto de olhar você e ver os olhos puxados.

Gosto quando puxa meus cabelos.

Quando se entrega, sem falar nada...

Dizendo tudo!

Mas, não gosto quando isola seus quereres numa redoma.

Põe para fora! Não esconde!

Porque eu fico perdida!

E aí quem se frustra sou eu!...

Fala, xinga, explode!

Não guarda para você!

Estou aqui!

Sou toda ouvidos!

Sou coração!

E eu só queria que você soubesse

Que o brilho dos seus olhos é fantástico!

Iluminam o breu de onde eu venho, vez por outra...


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Chat & Chup's: Do Sol Ao Sexo Virtual!




Já nasci sob regência de Marte. Iemanjá me protege. Tenho corpo fechado. E o sorriso mais maroto da paróquia!

Moro a beira-mar. Faço do Sol meu guia. Faço da brisa marítima meu refresco. Em meio ao paraíso das águas azul- esverdeadas, cercado pelo verde das matas e o areia claro da praia paradisíaca, ergo meu mundo.

Uma Nau sem capitã. Porque a capitania dos portos sou eu. Ergo âncora e ponho-me a navegar em águas profundas, vez em sempre!

Adoro a liberdade me consumindo. E o consumo da perversão a cada aprontamento. Sou fera em desencadear emoções fortes, mesmo à distância. E hoje não poderia ter sido diferente.

Fim de semana batendo na janela da frente e eu, quente, querendo extravasar minha quentura toda. Dia de carregar minha arma com as munições mais potentes. De dar uns tiros de calibre doze. Ou bazuca. Onde o estrago é relativamente significativo.

Gosto de viver a vida. De uma boa música. Contudo, os tons mais agudos de um gemido alto fazer-me enlouquecer!

Peguei umas essa semana. Paguei de macho boa pinta. E pincelei bem ao estilo malandro. Contanto que me deixassem pôr para fora a melhor e mais quente sensação de prazer já sentida!

Porém, já era fim de semana e eu queria algo diferente. Então após voltar da noitada, resolvi fuçar na Web em busca de alguém. Como quem não quer nada, fiz de um chat qualquer minha diversão.

Com meu nome mesmo – porque detesto pseudo, chamei uma mulher para uma prosa numa sala privada de conversas picantes. Achei que era não aceitaria. E me enganei!

A garota aceitou de pronto! E me mostrou que de garota só tinha o nome. Nesse mundo de facilidades cibernéticas, passei meu contato e chamei no vídeo.

Já de cara ela de lingerie preta, com direito a liga e meia sete oitavos. Cabelos desalinhado e joias. Muitas joias. Reluzente. Parecia Hebe Camargo em dia de Teleton.

Com batom vermelho, àquela hora. Parecia pronta para o ataque. E mesmo de longe, pude sentir que a dama não estava brincando em serviço.

Num quarto com cama impecável. Bem diferente do meu mundo. Estava ali, perventendo a dona da grana da cidade grande.

Sem muitas informações de origem. Apenas sabendo que ela morava bem longe de mim. Em outro Estado. Ela paulistana, eu fluminense. Ela profana, eu pervertido.

Com o umbigo para dentro, barriga chapada, pele queimada de Sol e marca de sunga... Corrente no pescoço, marrentinho. E brinquinho de strass na orelha esquerda.

A dona só observava. De início, minhas mãos estavam num cinco contra um... E quando abro já olhos, era três dedos dilatando os lábios, invadindo tudo lá dentro dela.

Cadela de madame, literalmente! Com a vontade inchada e piscando feito louca. Uma boca perdendo a compostura, num gemido alto, como se não houvesse amanhã! Uma louca querendo sentir o ponto G, mesmo sem o grandão aqui estando dentro.

Um virtual de acordo, com direito a lambidas nas pontas dos dedos! Uma vídeo chamada comprida, bem mais do que cinco minutos! Agudos e graves oscilando na rouquidão do Sr condicionado e do ar quente da minha janela, no cafofo do Catete. Com cassete nostalgia tocando um Raça Negra na rotação anos noventa.

Aguenta ou perde a linha?! Com pose de ponta cabeça, já com o lençol trezentos fios ensopado, manchando a brancura da frescura da dona. Coisa boa! Pena que o patrão chegou e abriu a porta, fazendo ela desligar o gostoso gozo que eu quase pude sentir na língua... Preciso dar um jeito de ter essa mulher na cama!


sábado, 30 de novembro de 2024

Lentes & Poses: Prato Cheio de Quereres...




Dinheiro na mão é vendaval! Não quando é dançado ao sabor de uma boa Salsa!

Há quem diga que as lentes fazem milagres... Mas, na verdade, elas só revelam algo já existente.

Decente, indecente, pendente, pendurado. De cavalo alado ou de ponta cabeça no balanço. Não me canso de rever o vídeo dela, a dondoca do último ensaio.

Quase caio das pernas com a proposta: fotografar a beldade da Cairo’s. Jamais perderia a oportunidade de ter em minhas lentes essa que tanto falam ser nariz empinado.

Gosto de provar para as pessoas que ninguém é melhor que ninguém! E faço isso da forma mais audaciosa e sutil. Por falar em sutileza, preciso ressaltar o quadril daquela mulher... Fazia eu não tirar os olhos um segundo que fosse!

As vestimentas, os looks, os acessórios tudo milimetricamente encaixava em seu corpo de forma maliciosa e impossível de não prestar atenção.

Nasci com sangue quente. De origem duvidosa. Como cachorro vira-latas. E gosto dessa dúvida sobre quem sou. Porque enquanto tentam me decifrar, eu vivo.

E foi assim com ela. Chegando no salto, na estica. Com óculos escuros e olhar de soberba por detrás das lentes. Chegou toda cheia de pompa e circunstância. E eu logo vi que seria uma ótima aventura.

Adoro aventurar minhas habilidades. Facetar minhas observações. E confesso: essa era de primeira! Carne boa, perfumada com aquele cheiro de fêmea de respeito!

Ajeito o estúdio. Coloco uma playlist eclética e aleatória. Com arara cheia de looks, vou montando o book aos poucos. Uma peça, duas, três. Um cenário para cada meia dúzia de cliques.

Chiques e completos, como no contrato de propaganda. Sem tirar uma vírgula, até tocar a melodia da guitarra, só estilo Bon Jovi. Nesse momento, às fotografias já são muitas: indo do vestido curtinho, ao esvoaçante de noite estilo princesa.

E que princesa, Deus! A mulher sabe ser bonita e atraente! E eu já tinha imaginado ela de tudo o que era jeito, a cada troca de roupas! Não verdade, sem roupas seria muito melhor!

Até que não aguentava mais de vontade! Joguei no ar que ela deveria se soltar, porque era a última troca, às últimas fotos. E... Bicho! A gata se revelou soltinha para as lentes! As minhas lentes!

Pensei que era minha hora! Encarnei um dos meus ancestrais latinos que certamente trago no sangue, e sanguinariamente, convidei-a para bailar comigo, ao estilo Don Juan. Ela tremeu o queixo, mas em cinco minutos estávamos rodopiando pelo salão.

E em menos de dez, ela estava seminua sobre mim, cavalgando como se estivesse numa competição dos três tambores.

Égua e amazona na mesma persona. Eu, completamente envolto por aquela potranca, disfarçada de soberana! Deixei com que comandasse por um tempinho. Senti meu sexo cada vez mais petrificado dentro de suas entranhas. Meti-lhe as mãos por onde pude, até virá-la de costas ao chão, fazendo com que ela não tivesse chance de recuar ou recusar meu orgasmo!

Um urro que pode ser ecoado escada abaixo, lá na rua! Nua, gostosa e safada! Debaixo da pose de dona da porra toda!

O que ela não imaginava era que minhas lentes estavam ali, observando todo o ato.

Um prato cheio  de quereres para deliciar nessa aventura, se por ventura a vontade vier à tona, daqui a pouco... Ôh! Mulher de Respeito! Só que não!