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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Senhora do Destino: Filha de Padilha!




Às vezes, a gente precisa ser pequeno,

Para aprender a ser grande!

E a minha pequenez humana 

Fez tudo ruir...

Quando eu não via luz, somente o túnel,

Seu sorriso clareou o meu caminho!

Eu pude abrir as asas e sentir o ar.

A brisa me fazendo as penas negras dançarem.

Sentindo um misto de sensações, fechei os olhos...

E me atirei da beira do penhasco!

Fui de cabeça contra a selva virgem

Chamada coração!

Sem medo. 

Numa coragem insana. 

Numa loucura fora do normal.

Pude perceber que estava viva!

Mesmo batendo contra as pedras.

Tive hematomas. 

Mas, também houveram sorrisos.

E em meio à morte, ressurgi feiticeira.

Com vestido rodado e batom Vermelho.

Com babados na saia, corset acetinado rubro negro. 

Cabelos longos, ondulados. 

Presos, de lado com uma flor de adorno.

Com castanholas entre os dedos. 

Feita de açúcar, mel, e sangue. 

Um misto de força, doçura e fascínio.

Dona do sorriso, dos olhares enigmáticos...

Com asas negras abertas, pairando no ar da madrugada.

Conheci o céu de forma diferente.

Você me mostrou isso!

O brilho da noite. 

A escuridão que assombra e hipnotiza.

Cada acorde mais forte.

Cada batida mais expressiva do coração.

Cada gargalhada , mostrando os dentes.

Tornei-mr Senhora do Destino.

Com capacidade de sentir nas veias 

O pulsar da vida, em sua totalidade.

Maldade, bondade e força.

Sabedoria do tempo. 

No templo, na roda.

Com a energia ancestral rodeando.

Como se tudo fosse somente isso!

Às vezes, temos que cair.

Ralar os joelhos.

Sangrar as mãos.

Para que sintamos o gosto do nosso sangue.

A acidez do vermelho pulsante...

Parte de nós. 

Fomos dois, um, dois de novo.

O mundo parou. 

Fração de segundo.

E hoje, o peito infla.

Energia renovada!

O fogo que sou queima tudo!

E eu, Fênix,renasco das minhas cinzas.

Isso é demais para alguns.

Não para mim, Filha de Padilha! 


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