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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

domingo, 26 de outubro de 2025

Cachorra & Cio: Caça e Sabor...




Late.

Ladra.

Morde.

Dilacera.

Lambe o sangue.

Saboreia.

Destroça a carne.

Empina o rabo.

Dá de ombros.

Sai de fininho.

O trabalho foi feito.

E a recompensa já foi saboreada.

Volta para a rua.

Busca um novo sabor.

Uma nova caça.

Uma nova adrenalina.

É assim que as cachorras fazem

Quando estão no cio.

Ouse cruzar seu caminho...

E você pode ser o vira-latas da vez!


Há quem...




Há quem diga que não gosta.

Há quem salive pela proposta.

Há quem perca o sono, na ansiedade.

Há quem procure na maldade da sexta-feira.

Há quem queira sem juízo.

Há quem precise se preparar.

Há quem  prepare tudo rapidinho.

Há quem deslize os dedos e sinta, tateando.

Há quem não tateie, só deguste.

Há quem sinta na pontinha da língua o sabor.

Há quem sinta calor, calafrio.

Há quem mergulhe de cabeça.

Há quem molhe só os dedinhos.

Há quem experimente e queira mais.

Há quem satisfaz logo de primeira.

Há quem oferte.

Há quem aperte e esconda.

Há quem se delicie.

Há quem se lambuze.

Mas, o bom mesmo é imaginar

O que seria para você 

Essa delícia toda...

Conta aí em quê você pensou?

Eu imaginei mil coisas aqui...

Vai dizer que você não? 

Duvido... 

Ostra & Pérola: Diário de Sobrevivência Humana...




Cabeceira de cama estofada.

Baú de memórias vintage. 

Um espelho de penteadeira.

Uma escova dourada, banhada...

De frente a tudo isso, a moçoila.

Que relembra das memórias guardadas.

Que passa o pó de arroz e o rouge, o carmim.

Assim como quem adorna a vida.

Floreando as lágrimas com cheiro bom.

Escova as madeixas, mecha a mecha.

Enquanto relê as cicatrizes, as rugas.

Já passou da adolescência tem décadas.

Mas, ainda está intacta.

Como quando tinha menos de dezoito.

Pura, casta e subserviente.

Temente a Deus e aos homens.

Teve vida de boa dama...

Sem aventuras a lhe fazer conhecer o mundo.

No profundo de seu ego, egoísta foi.

Nas entranhas, estranhas criaturas 

Fizeram -lhe morada.

Com direito a subir pelas paredes 

Em meio aos sonhos mais pervertidos.

Quis viver a intensidade.

E na verdade, não o fez.

Talvez,por medo de desapontar.

Acabou não apontando o dedo para si, no espelho.

Hoje, chora sua covardia. 

Queria viver, dizer que amou.

Do seu jeito torto. 

Com seu coração bonito.

Todavia, hoje é tarde.

As décadas passaram.

Às memórias, só o brinde solitário.

Com vinho, água ou leite.

Perdeu tempo num tempo que lhe engoliu a vida.

Hoje, chora o leite não tomado.

Com canudo ou direto da fonte.

Há quem sinta sua falta.

Há quem dê graças por sua ida.

Ela não liga! 

Já passou da fase de provar sua falta...

O futuro é logo ali. 

Depois do arco -íris, ao término das nuvens...

 Fica quem quiser, vai quem não quer estar.

É assim que funciona.

Mesmo quando a saudade aperta.

Afinal, foi na solidão 

Que ela aprendeu a ser dona de si.

E a sentir vontade e não buscar ninguém...

Mesmo contra a sua vontade...

Porque ostra feliz não faz pérola.

E as mais raras são em tons de arco-íris...

Como seu coração! 

Só conhece quem ela deixa penetrar em sua gosma.


sábado, 4 de outubro de 2025

Detalhes da Vida da Adulta




Tem dia que respirar dói.

Mas, a gente finge bem estar 

Por conta de alguns pares de olhos a nos observar.

O detalhe é que a madrugada

É longa demais 

Para tanto fingimento...

Detalhes da vida adulta 

Que ninguém conta.

Só vive!...


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Libertina!




Libertina. 

Cafetina. 

Dona da zorra toda. 

Com roupão de seda puramente provocante. 

Escolhendo o dono da noite,

Pelo drink mais caro...

Claramente eu vou fazer um charme.

E que me chamem do  que quiserem!

Minhas meninas são doces ovelhinhas negras...

Eu as domino. 

Ensino.

Protejo.

Elejo a princesinha da vez...

Já fui novata.

Já fiz de tudo para sobreviver.

E sobrevivi!

Aqui, ali, acolá.

Onde quer que eu fosse, o perfume 

E a cereja no champanhe me acompanharam.

Debaixo do viaduto, no começo.

Na redonda cama do motel,

No céu do quarto mais luxuoso...

Posso contar cada detalhe!

Mas, vou deixar para amanhã a narrativa.

Hoje tenho uma resenha toda diferente:

O rei do gado mineiro...

Certeiro no colar,

A adoçar minha formosura!

Que doçura!

A noite promete... 

É só o que eu sei!...


quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Malbec & Morango do Amor: Libertinagem Sexual ao Meio-dia!...



Malbec. Do clássico ao Purê Gold. Quatro jatos: Um em cada lado do pescoço, um no peito e um na cueca... Gel nos cabelos, alinhando os fios. Calça jeans preta, sapato social e camiseta Polo marinho. Com o emblema da empresa.

Na mochila, proteína e proteção... Porque não sou de ferro. Mas, forte o suficiente para não querer me ferrar.

Tudo preparado. Dia iniciando antes do raiar do Sol. Uma música agitada nos fones de ouvidos e vamos à luta!  Hoje o dia promete!

Trabalho bem pela manhã. E quando olho no relógio, já são quase doze e trinta. Hora de recarregar as baterias. Um almoço bom... Uma comida no meio do período. Literalmente! 

Há quem fale que eu me acho. Não acho! Porque não estou sendo procurado. Estou disponível quando quero e para quem quero! 

Hoje a brincadeira foi no meio do expediente. Com direito a escorrer uma gota de suor pela espinha dorsal, enquanto do ato! 

Alto, com contraste de pele, de cheiros, de cabelos... Na essência do fervor maquiavélico! Com proteína sobrando, endorfina dando picos de adrenalina, feito rave de adolescente. 

Caliente, mostrando o que de melhor sei fazer! Mexer com a libido alheia...  Na areia da praia, no sofá da sala, no carro no meio do nada... Nada em absoluto tira minha audácia de ser fenomenal!

Hoje eu ude sentir o escorrer da secreção quente e úmida fundindo e lubrificando minha libertinagem! Numa vontade louca, perdida e profana. Com pecado capital na ponta do dedo. 

Uma mensagem, um convite. Uma vontade, um aceite. Um encontro, uma hora de trabalho árduo, num frenesi sexual de perder a compostura! 

Quanta loucura logo pelo meio do dia! E olha que ainda tenho o finzinho da tarde livre... Será que haverá repeteco? Eu estou pronto, de banho tomado e perfume retocado na pele! E você, vem comigo? Bora! Afinal, a vida é uma delícia! Muito mais do que morango do amor... A calda vermelha e doce do doce é enjoativa e pegajosa. Já as outras caldas, são bem mais saborosas e suculentas! Você aguenta mais um round? Deixa eu provar seu agridoce!... 


terça-feira, 15 de julho de 2025

Gruta & Lagoa: Morte Certeira!




A menina perde o sono.
Vira mulher da noite para o dia.
Vê o mundo virar de ponta cabeça.
Vê a feição mudar, num passe de mágica.
Mas, lá no fundo ainda sonha!
Com medo de pesadelos, sonha picado.
Não entrega o coração a ninguém.
Não deixa com que ninguém adentre.
É terreno cercado.
Solo intocável.
É dona de uma cristalina alma,
Que chega a ser impossível de existir.
Acredita em anjos, por vê-los.
Insanamente, em meio ao caos.
Não entrega suas energias.
Guarda para si os sonhos, o peso do mundo.
Possui costas de aço.
Curva, e não enverga.
Cansa, respira, aspira...
Inspiração encontra nas próprias lutas...
Luta sozinha.
E não espera o tempo para reerguer-se.
Não é gente, é fera.
É demônio encarnado.
Perdeu as asas fofas no primeiro sangrar.
E hoje sabe o sabor do próprio sangue.
Alimenta-se das próprias dores.
Sabe ser muralha.
E não é caminho de passagem.
É gruta dentro da rocha,
No alto do penhasco.
Dentro, tem lagoa de lágrimas.
Insalubre.
É melhor nem se arriscar mergulhar.
A morte é certa!

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Sol na Janela...




A intimidade que um dia existiu,

Hoje os tornam estranhos.

A felicidade que um dia sorriu,

Hoje mal balbuciam palavras cordiais.

A troca de sonhos e desejos, 

Hoje é objetivo particular.

O encanto e os beijos

Tornaram-se algo perdido.

As juras e promessas de estar ao lado...

Lado a lado foram pegando seu rumo.

E o sentimento que antes era sólido 

Foi perdendo o prumo.

Avisa a vida que o sol mudou de janela.

Aurora boreal mudou de cor.

E apenas às lembranças estão fervendo, junto à água do café.

Num banho-maria, com bolo de fubá e erva doce.

Num aceno que surge, só por acenar. 

A vida caminha. 

A pele enruga.

Os sonhos mudam.

A solidão vira amiga.

E quem já foi tão perto,

De certo tão longe se torna.

A gente acostuma.

A gente reza.

A gente olha.

E, no fundo, agradece.

Têm coisas que a gente não vê.

Mas, sente!...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Dama de Espadas & Cuckold: Uma Aventura Fora da Sociedade...




Fui pega. Com pegada dupla. Depois de tantas pegadas deixadas pelo caminho. Fui presa em meu próprio enredo!

Enredada, rendada, amordaçada! Com a gravata vermelho cereja do marido. Com a cueca branca alvejada de algodão do meu segundo homem. 

Tudo ao mesmo tempo! Depois de um longo fervor debaixo das pernas, nas entranhas, por estranhas criaturas que, com o passar do tempo, deixaram de ser tão estranhas assim.

Para mim, sempre algo novo. Um moço, um velho, um dono, um sem muita riqueza! Na hora do desejo, o que menos me preocupou foi o depois.

Um, dois, três, tantos! Não me recordo quando parei de marcar na agenda pessoal os nomes. Só sei que faz certo tempinho. Com carinho ou sem sentimento algum, foram vários! 

Romários, Ronaldos, Rodolfos. Os nomes reais sequer me lembro!  Foram vários lugares, vários codinomes a esconder a lá companhias! 

E as personagens? Ah! Essas foram a perder de vista! Damas, roqueiras, executivas! Divas, meretrizes, atrizes! Todas muito bem descritas, escritas e reescritas a cada Ato! 

Com salto, sapatilha ou sandália. Descalça, despida, com ou sem sentimento. O momento sempre ditou as regras!

Vim de família humilde. Mas, soube humilhar sem muita crueldade. Na cama, no provador, provocando! Driblando os problemas, esquemas e espadins!  Num a esgrima perfeita. Numa dança com véu e moedas no quadril. 

Com quadril mexendo, suave. Com o rebolado em dia, no dia mais perverso das minhas aventuras! Aventurei-me! Fiz história! 

Com glória de vencedora. Com a guarda baixada, na pontinha dos pés, enquanto sugava o leite condensado na pontinha da maldade. Verdade seja dita: sempre escondi e mostrei um lado oculto e malvado! 

Recheado por entranhas, façanhas e facetas. Bolsas, joias e jiboias. Anacondas, a me devorarem, independente do tamanho. O estrago do veneno por vezes me deixava inerte, mole e sem forças. 

Com as coxas meladas, assadas e avermelhadas pelos puxões para o encaixe. De quatro, de lado ou mesmo por cima, cavalgando sem sela. No pelo, no Polo Sul ou Norte do hemisfério. 

Adultério. Adulterado, batizado. Com bebida alcoólica, ou benzimento da dona do pedaço.  No amasso do calor, sem pudor, num fervor absoluto!

Puto. Puta. Pura profana. Falsa moçoila, quase virgem. Sem experiência, na presença do oficial. Batendo continência, misturando sabores para o milk shake. 

Chocolate, morango, creme. Napolitano, suburbano, subalterno. De terno, calça social ou jeans e baby look. Num vestido de seda pura, Organza, crepe, linho. Vinho, preto, magenta, uva, cereja. 

De princesa a meretriz, quis cada homem que tive! Sem frescura! Babando, salivando, perdendo a minha pose de ricaça. Com linhaça e granola no café da manhã. E com um bom vinho de safra selecionada, depois do prazer! 

Lazer, abuso, abocanhando. Com os dentes, só com a lingerie posta de ladinho. Carinho? Às vezes! Sempre preferi mostrar a que vim! Com latim na fluência, do tempos de coroinha. Mocinha de família, que rezava para crescer na vida! 

Fui tirada da esquina, ainda menina! Fui para o colégio interno, e tive a lição mais difícil sobre a vida: ela não espera pelos nossos sonhos! 

Sonhei sozinha no pé do altar. Nos palcos da vida! E cresci! Ao ponto de comprar minhas aventuras sexuais! Uma a uma! Nas surdinas, escondidas do meu casamento.

Fajuto! Com charuto na boca e whisky no  copo com gelo. Igual velho. Com dinheiro regando as comprinhas, as novinhas, saídas, viagens. O dinheiro sempre foi o fiel escudeiro! 

Mas, e a felicidade das juras do matrimônio? Estão paradas no esôfago.  Mortas com as borboletas do estômago. Matei uma por uma. Envenenando-me com o sabores mais fortes. Das bebidas, dos gozos.

Gozei da juventude ácida. Da vida adulta cheia de responsabilidades. Fiz e refiz meus contorcionismos, malabarismos e afins. Não poderia perder as jogadas. Estrategista desde muito nova. Atenta a tudo! 

Pus e tirei quem eu quis em minha vida! Só meu bel-prazer... E quanto prazer houveram nessas histórias! Memorias cheias de tesão e árepios que, só de relembrar, dá vontade viver de novo! E de novo... De novo!

Cada milímetro de pele aquecida com o calor da loucura fez de mim Criatura das Trevas. Sem tridente. Mas com uma cauda flamejante! De calcinha posta de lado ou arrancada com os dentes! Seios à mostra, balançando. 

Perdi a linha, o carretel , a costura toda! Com tamanhos, grossuras, espessuras e fissuras variados. Alados, com asas de anjo ou Vingador. Encapados ou não com o preservativo. Ativos, passivos, cisgeneros, não binários. Não houve preconceito. Foi do jeito que surgiu na hora.

E agora? Depois dele ter descoberto? O que acontecerá comigo?  Vou propor um relacionamento aberto. Eu digo: Dana de Espadas e Cuckold: Uma Aventura Fora da Sociedade! 

Ficou com curiosidade? Espera até o próximo livro... Talvez o marido lhe surpreenda mais do que eu!... 


domingo, 2 de fevereiro de 2025

Gramínea em Flor...




Você é incógnita.

E eu cansei de avisar que eu não sou matemático.

Você é rocha.

E eu, montanha para se admirar ao pôr do Sol.

Mostro um lado escondido.

E ouço não ser o que espera.

Não sei o que esperar.

Porque sempre que digo ser o que sou,

Ouço que posso deixar de sê-lo. 

Assinalo suas qualidades.

Assino minhas sombrias imperfeições.

E espero que perceba o que significa meu sentir.

Lacrimejo baixinho, ao fechar a porta.

Porque sinto ser aquela a última vez.

Vejo a imensidão de dúvidas se formar.

E sento aos pés da cama, de bruços.

Com papel antigo, amarelado pelo tempo...

E caneta preta e mata borrão entre os dedos.

Esboço uma fala, um Ato.

E desfaço o pensamento num piscar de olhos.

Perco a batalha toda vez que quero que perceba 

Que minha bandeira branca está levantada, no alto do navio.

Não sou cais, sou caos. 

E mesmo revolto, meu mar lhe traz picos de bons tempos...

Pelo menos, assim espero! 

Você é rocha. E eu gramínea em flor.

Vivo a enfeitar silenciosamente suas fendas.

Mesmo que deteste minhas raízes lhe forçando a me querer...


sábado, 1 de fevereiro de 2025

Conde Drácula & Rei do Castelo: Dama de Espadas em Noite de Reviravoltas!




Ordinária! Absolutamente desconhecida daquela que eu tive ao meu lado por tanto tempo! Uma mulher diferente, divergente, descontente, descontraída, contorcida!

Um espanto em forma feminina. De calcinha de renda. Sem o algodão básico que me dizia usar. Sem o ar de boa moça, cheia de recato. 

Perdi as estribeiras. Ao ouvi-la totalmente sem controle. E me perdi. Ou me achei! Não sei!

Não sei aonde estava com a cabeça esse tempo todo! Que não enxerguei essa maldade toda no olhar dela, minha dama. Por ser minha, sempre a vi com trejeitos de princesa! Intocável! 

Tipo da realeza britânica, onde as jóias reluziam mais que o restante da persona. Onde o dinheiro era o princípio do casamento, do recato e do recanto! 

No entanto, estava enganado todo o tempo! Lamentável minha atitude? Não há uma explicação lógica para tudo o que aconteceu naquele quarto. 

O ato deu início com uma vontade minha de fazer sexo com ela. Mas,sempre a dor de cabeça lhe afastava de mim e de suas obrigações de esposa. E isso sempre me irritou profundamente! 

Irritação que sempre veio acompanhada a um copo de whisky com gelo. Às vezes em casa, no escritório. Servido pela empregada, que mais parecia minha avô. Noutras, no balcão do bar, antes de voltar para a casa, já com a gravata com o nó afrouxado.

 Afrouxado, frouxo. Deveria ter sido diferente desde o início. Deveria ter metido o pé na porta. Chutar o pau da barraca. Não ter pedido licença, exigido meus direitos de marido. 

Deveria ter entrado de barraca armada, e copilado mesmo com essa incessante dor de cabeça. Certeza que era falta de uma boa pegada, onde as ordens deveriam ter sido minhas.

Sempre acatei. Respeitei. E não deveria! E não vou mais... Pois o que ela fez ontem foi o estopim para que eu mudasse! Eu quis aquela vadia, sem a pureza do casamento desvirginado. 

A lingerie, os gemidos, o suor escorrendo. O outro no meio da situação. Tudo tão diferente de tudo! Ver outro ali, degustando do meu banquete foi muito para mim. Nunca pensei que ela se divertiria tão facilmente assim. E tão gostoso! 

Vê-la ali dando conta de dois, e já melada pela aventura solitária e virtual, fez com que eu a desejasse de outra forma. Como quando eu fui no bordel,na adolescência, com meu primo mais velho.

Foi como relembrar as mulheres prontas para alegrar a juventude viril dos meninos. E reanimar a velhice masculina. Eu a vi como uma delas. E ouvi dentro de mim aquela mesma voz da Rute das Rosas, ordenando eu fazer o que tinha que fazer. 

E eu fiz! E eu ordenei que ele fizesse! Já que era seu desejo! E eu senti um misto de ódio por ele estar montando na minha mulher! E tesão por ela estar gostando de ter dois homens babando por si.

Sim! Dois barbados, pelados, na cama dividindo seu Triângulo das Bermudas! Das calcinhas, das lisuras! Com os seios à mostra num tule rendado. Onde os bicos se misturavam com as bocas, feito crianças gêmeas sugando o leite materno, numa disputa pelo melhor colostro. 

Um contorço eu, contorce você... Pede e eu faço! Faz e fica quieta! Espera sua vez... Talvez num segundo momento! Tormenta para a alma. Prazer para o corpo. Sensações diferentes! Vendo a dança do cavalgar no rebolado da mulher cheia de frescuras.

Fresquinha, suada, mole, cansada. Depois de uma boa noite de loba em pele de cordeirinha. Com calcinha jogada só chão, mão na coisa e ambas as coisas ocupadas. Num desejo inesperado. Inusitado. Quebrado! 

E o vermelho da flor no criado-mudo se assemelha à flor mais sugada, por beija-flor e colibri, num voo noturno fora do normal, transformando em vampiros os morcegos da Dama de Espadas. 

Pássaros da noite. Morcegos, Condé Drácula e o Rei do Castelo. Dama de Espadas em Noite de Reviravoltas... Conduzidos pelo Universo inesperado. E quem está errado? Garanto que não há explicação para essa resposta!